- Renamo é contraUma constatação factual sobre a habitação ao nível da nossa cidade capital leva a uma conclusão triste e preocupante do ponto de vista de alienação étnica entre vizinhanças. Se ficarmos atentos, no Maputo há bairros de gente de Inhambane, dos macuas, dos makondes, dos changanas, dos “monhes” [termo perjorativo usado localmente para se referir a gente de origem indo-pakistanesa] e por aí fora. Ora, isto é parte da política escondida da Frelimo de ‘dividir para reinar’ ao permitir que um mosaico tribal se desenhe e enraize-se, tomando proporções perigosas. Por exemplo, no Maputo, o estado está a permitir que familias inteiras de origem paquistanesa comprem várias flats ou vivendas próximas umas das outras criando segregação do tipo etnico-racial. O estado está a assistir que nasçam clinicas e hospitais que só servem bem a um determinado sector da população.
Na opiniao de um militante da Resistência Nacional de Moçambique sobre esta preocupação foi clarividente. “Com a Renamo no poder não permitiremos que nenhum grupo religioso ou étnico domine a vizinhança ao ponto dela se sentir alienada, insegura e desprotegida” – apontou Artur Casal. Um governo da Renamo trará um programa robusto de construção habitacional para todos os moçambicanos sem distinçäo da sua origem etica, convicçao religiosa e raça. Casal referiu que a Frelimo governa a mais de 32 anos sem uma politica habitacional que ajude os moçambicanos a sair das construções precárias. Por outro lado, os bancos que ela manda não oferece créditos viáveis, porque as “taxas de juros são simpliesmente insuportáveis”. Sobre o que faria a sua organição caso vença as próximas eleições, Casal de referiu da necessidade do futuro governo da Renamo “se certificar que pessoas de diferentes origens e nacionalidade vivam lado a lado e que se misturem propriedades em termos de grandeza e tipo para evitar que também os ricos formem o seu mundo ao lado”. Foto Meu ser original
Na opiniao de um militante da Resistência Nacional de Moçambique sobre esta preocupação foi clarividente. “Com a Renamo no poder não permitiremos que nenhum grupo religioso ou étnico domine a vizinhança ao ponto dela se sentir alienada, insegura e desprotegida” – apontou Artur Casal. Um governo da Renamo trará um programa robusto de construção habitacional para todos os moçambicanos sem distinçäo da sua origem etica, convicçao religiosa e raça. Casal referiu que a Frelimo governa a mais de 32 anos sem uma politica habitacional que ajude os moçambicanos a sair das construções precárias. Por outro lado, os bancos que ela manda não oferece créditos viáveis, porque as “taxas de juros são simpliesmente insuportáveis”. Sobre o que faria a sua organição caso vença as próximas eleições, Casal de referiu da necessidade do futuro governo da Renamo “se certificar que pessoas de diferentes origens e nacionalidade vivam lado a lado e que se misturem propriedades em termos de grandeza e tipo para evitar que também os ricos formem o seu mundo ao lado”. Foto Meu ser original
O Sr. Casal tem razão quando diz que ao longo de 32 anos de independencia o estado não mostrou nenhum interesse em fazer crescer as cidades de forma organizada. O pouco que temos infraestututado herdamos dos portugueses. Os bairros suburbanos que surgiram depois da independencia não têm nenhuma estrutura urbanizada, surgiram de qualquer maneira contrastando com o que os Portugueses haviam começado a fazer. é so olharmos para a cidade de cimento de Maputo, a Cidade da Matola, Liberdade, Fomento e por aí fora. Por outro lado detenhamos-nos em Komgolote, matendene, Zimpeto, etc e veremos as diferenças em termos de infraestrutura que deve acompanhar uma cidade em expansão. Não concordo com o Sr. Casal quando pretende misturar casas de diferentes tipos o que pressupõe a mistura de diferentes estratos sociais no mesmo espaço. Isso não é possivel. A propria dinamica da sociedade é que dita como se vive, em qualquer parte do mundo é assim. O status economico é que determina onde cada um vive e como vive.Neste caso as raças e tribos se misturam em função do seu nível social.O que é mau é a estratificação em função da raça e tribo.Não podemos concordar com isso. Deste modo, devemos ter cuidado quando fazemos pronunciamentos em nome do que o futuro provavel governo da actual oposição fará. Nada de demagogismos, temos que ler a realidades dos factos e entender como as sociades se desenvolvem e se estratificam. Não podemos ter um bairro de luxo de gente abastada e ao lado barracas de caniço.Um futuro governo da actual oposiçaõ deve dizer que fará o possível para ter uma política habitacional inclusiva, sobretudo para os desafortunados de forma a estes terem um habitação digna e com infraesturas basicas como agua e luz,estradas,escolas, posto de saude, lojas, etc.
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