- [E o persistente] sofrimento no “chapa” longe do fim
Por Almeida José
Escrevo esta carta para manifestar a quem de direito, o quanto sofre o povo moçambicano para apanhar transporte que o leve de casa ao serviço e vice-versa, para além de outros afazeres. Actualmente, o Governo moçambicano demonstra alguma preocupação relativamente ao sector de transporte para minimizar as longas horas de espera que os passageiros têm nas paragens para conseguir carro que os leve ao seu destino. Esta inquietação não deve ser motivo de discursos quando houver crise, mas deve-se materializar os objectivos já apontados, porque até aqui o sofrimento é demasiado sufocante para o cidadão.
Devo recordar que para evitar o roubo e indisciplina dos passageiros assim como dos transportadores, nalgumas terminais das cidades de Maputo e Matola introduziu-se o sistema de bicha, uma acção louvável para uns e condenável para outros, na medida em que enquanto alguns se sentem protegidos, outros vêem isso como obstáculo e perca de tempo.
Em todo o caso, a crise de “chapas” continua e o este triste cenário foi bem notório na tarde e princípio da noite de ontem, pelo menos na baixa da cidade de Maputo. As filas eram longas, insuportáveis e não se achava solução para aquela situação. Algumas pessoas chegaram a apanhar três carros de rotas diferentes para chegar a casa, como é o caso dos que vivem no bairro de Magoanine “C”, mais conhecido por Matendene.
A alternativa, para muitos, foi recorrer aos Transportes Públicos de Maputo que se revelaram insuficientes para cobrir a demanda. Todos queriam se livrar do sufoco da bicha mas, os semicolectivos de passageiros eram escassos, os passageiros continuavam desesperados sem nada poder fazer.
Foi um dia em que a zona da ex-Laurentina estava superlotada de gente até à paragem do Ferroviário, todos queriam encontrar uma saída para aquela solução. Uns caminharam a pé até a avenida Eduardo Mondlane onde se supõe que haja transporte a qualquer momento, nem que seja para viajar em condições desumanas, mas os mais receosos permaneceram confiantes de que lá a situação podia ser idêntica e, consequentemente, caminhar a pé sem lograr êxitos.
Estimados dirigentes, falar de investir no sector de transporte é também falar de parcerias que deverão estabelecer tendo em conta que grande parte das estradas moçambicanas estão em péssimas condições, razão mais que suficiente para retrair os transportadores de colocarem suas viaturas apenas para somar prejuízos.
As instituições que velam pelas estradas devem ser parceiros do sector de transporte pois, só assim é que a luta será vencida.
Escrevo esta carta para manifestar a quem de direito, o quanto sofre o povo moçambicano para apanhar transporte que o leve de casa ao serviço e vice-versa, para além de outros afazeres. Actualmente, o Governo moçambicano demonstra alguma preocupação relativamente ao sector de transporte para minimizar as longas horas de espera que os passageiros têm nas paragens para conseguir carro que os leve ao seu destino. Esta inquietação não deve ser motivo de discursos quando houver crise, mas deve-se materializar os objectivos já apontados, porque até aqui o sofrimento é demasiado sufocante para o cidadão.
Devo recordar que para evitar o roubo e indisciplina dos passageiros assim como dos transportadores, nalgumas terminais das cidades de Maputo e Matola introduziu-se o sistema de bicha, uma acção louvável para uns e condenável para outros, na medida em que enquanto alguns se sentem protegidos, outros vêem isso como obstáculo e perca de tempo.
Em todo o caso, a crise de “chapas” continua e o este triste cenário foi bem notório na tarde e princípio da noite de ontem, pelo menos na baixa da cidade de Maputo. As filas eram longas, insuportáveis e não se achava solução para aquela situação. Algumas pessoas chegaram a apanhar três carros de rotas diferentes para chegar a casa, como é o caso dos que vivem no bairro de Magoanine “C”, mais conhecido por Matendene.
A alternativa, para muitos, foi recorrer aos Transportes Públicos de Maputo que se revelaram insuficientes para cobrir a demanda. Todos queriam se livrar do sufoco da bicha mas, os semicolectivos de passageiros eram escassos, os passageiros continuavam desesperados sem nada poder fazer.
Foi um dia em que a zona da ex-Laurentina estava superlotada de gente até à paragem do Ferroviário, todos queriam encontrar uma saída para aquela solução. Uns caminharam a pé até a avenida Eduardo Mondlane onde se supõe que haja transporte a qualquer momento, nem que seja para viajar em condições desumanas, mas os mais receosos permaneceram confiantes de que lá a situação podia ser idêntica e, consequentemente, caminhar a pé sem lograr êxitos.
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Fonte & Foto: Noticias
[* meu titulo. Italicos tb meus]
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