
O encontro, que teve lugar na Escola Secundária Solidariedade, no bairro de Mavalane, visava fundamentalmente a auscultação dos anseios e preocupações dos residentes de vários bairros que compõem aquele distrito municipal, como a prestação de contas relativas ao grau de cumprimento das promessas feitas durante a campanha eleitoral em 2003.
Num encontro bastante concorrido, os munícipes de vários bairros daquele distrito não esconderam as suas frustrações e o seu descontentamento face ao aumento sistemático do preço do pão e de vários outros produtos básicos, facto que encarece cada vez mais o custo de vida do cidadão com baixo poder de compra.
Das várias intervenções havidas no encontro, os munícipes defenderam que o Estado tem a responsabilidade de garantir a protecção e provisão do bem estar do cidadão e não tomar decisões que sufocam a sua vida.
Virgílio Munguambe, um dos participantes no encontro, disse que a preocupação primordial para os residentes daquele distrito é o agravamento do preço que sufoca a vida do cidadão.
“As manifestações que têm ocorrido nos últimos tempos no nosso país espelham o sentimento do cidadão comum, que não encontra saída para aguentar o elevado custo de vida”, disse Sérgio Macamo, para quem estes acontecimentos devem merecer a atenção das autoridades, indicando que o Estado deve consultar sempre a base antes de tomar medidas sérias que têm implicações na vida do cidadão.
Manuel Vilanculos, também daquele distrito, disse na ocasião que a falta de água, postos de saúde e o acesso ao ensino são outros problemas que apoquentam os residentes de diferentes bairros.
“No bairro do Hulene B, onde resido, não temos nenhum fontanário, recorremos à água de um único privado existente e de poços”, disse Vilanculos.
Reagindo às preocupações e anseios dos munícipes, Eneas Comiche disse que a edilidade vai continuar a trabalhar com as estruturas competentes para resolver as preocupações dos citadinos, mas afirmou que parte destes problemas não depende apenas do município, mas que iria encaminhá-los às entidades competentes. Fonte e foto Notícias
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