terça-feira, 8 de abril de 2008

Carestia de vida preocupa munícipes

O agravamento dos preços dos transportes semicolectivos de passageiros, a subida do preço do pão e de outros produtos de primeira necessidade, com destaque para o arroz, o estado precário em que se encontram algumas estadas, sobretudo nas zonas periféricas da cidade, bem como o recrudescimento da onda de criminalidade constam do rol das preocupações apresentadas pelos munícipes do Distrito Urbano Número Quatro (DM4), na cidade de Maputo, no decurso de um encontro havido no último sábado com o chefe da edilidade da capital do país, Eneas Comiche, no quadro da sua “presidência aberta”.
O encontro, que teve lugar na Escola Secundária Solidariedade, no bairro de Mavalane, visava fundamentalmente a auscultação dos anseios e preocupações dos residentes de vários bairros que compõem aquele distrito municipal, como a prestação de contas relativas ao grau de cumprimento das promessas feitas durante a campanha eleitoral em 2003.
Num encontro bastante concorrido, os munícipes de vários bairros daquele distrito não esconderam as suas frustrações e o seu descontentamento face ao aumento sistemático do preço do pão e de vários outros produtos básicos, facto que encarece cada vez mais o custo de vida do cidadão com baixo poder de compra.
Das várias intervenções havidas no encontro, os munícipes defenderam que o Estado tem a responsabilidade de garantir a protecção e provisão do bem estar do cidadão e não tomar decisões que sufocam a sua vida.
Virgílio Munguambe, um dos participantes no encontro, disse que a preocupação primordial para os residentes daquele distrito é o agravamento do preço que sufoca a vida do cidadão.
“As manifestações que têm ocorrido nos últimos tempos no nosso país espelham o sentimento do cidadão comum, que não encontra saída para aguentar o elevado custo de vida”, disse Sérgio Macamo, para quem estes acontecimentos devem merecer a atenção das autoridades, indicando que o Estado deve consultar sempre a base antes de tomar medidas sérias que têm implicações na vida do cidadão.
Manuel Vilanculos, também daquele distrito, disse na ocasião que a falta de água, postos de saúde e o acesso ao ensino são outros problemas que apoquentam os residentes de diferentes bairros.
“No bairro do Hulene B, onde resido, não temos nenhum fontanário, recorremos à água de um único privado existente e de poços”, disse Vilanculos.
Reagindo às preocupações e anseios dos munícipes, Eneas Comiche disse que a edilidade vai continuar a trabalhar com as estruturas competentes para resolver as preocupações dos citadinos, mas afirmou que parte destes problemas não depende apenas do município, mas que iria encaminhá-los às entidades competentes. Fonte e foto Notícias

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