De volta à série, falei outrora da valorização Metical que era directamente disproporcional a caréstia da vida dos moçambicanos, um facto que a Frelimo teima passar uma ‘esponja’ por cima? Nota-se que também há uma corelação forte com o poder de aquisição dos diversos serviços. Falemos então da energia. Só um pequeno grupo de pessoas é que se serve do potencial energético do país. O país é um dos mais ricos em recursos energéticos naturais do continente, senão mesmo pondo junto Europa e Asia menor.
A nossa energia é, à grosso, vendida aos países vizinhos, mas é preciso uma ligação clandestina para o cidadão na cintura de Maputo e algures em Moçambique sobreviver. A tal extensão de que se fala para as regiões do norte já devia ter acontecido há dezenas de anos. O que temo é que a EDM não tenha clientes no norte, com os níveis de pobreza absoluta que as províncias nortenhas exibem. Temo também que o ritmo lento da electrificação do país não nos dê espaço de manobra para a competição na região de SADC. Há produtos que dependem de energia bruta [de alta tensão] para os manufacturar. Neste ritmo vagaroso e manhoso a que a EDM se votou só nos iremos queixar a nós próprios quando países, como Angola, Bostwana, RSA, Malawi, RDCongo, a Tanzania, a Zambia e até mesmo o Zimbabwe já deram uma ‘bazada’ como soa ouvir dizer.
Tudo isto o Politiburo da Frelimo não viu na sua avaliação precipitada, lacunosa e apressada dado o ‘apito’ ensurdecedor sobre as eleições que veem. Macuácuá, o jovem que cuida da Mobilização e Propaganda da Frelimo e porta-voz da Politiburo, foi ao ponto de nós vir dizer os números de escolas construídas no país para dar nota positiva ao governo. E dai? Ele como pedagogo de profissão, tirado na UP, terá esquecido ou não que a escola não seja o número de paredes erguidas? Afinal Macuácuá, o que faz de uma escola, uma escola? A escola é…. [continuar está série e neste assunto que urge destrinçar a educação que queremos da dos oriundos da outra galáxia, à ilharga, dos que vivem o vácuo como dimensao suprema, no entanto, diferente daquela realidade em que vivemos neste país]. Foto Epoch-Suit
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