Um dia depois do dia que lembramos as heroinas, vai aqui o elo do artigo de reflexao de Ivone Soares, chefe da 'externa' da Renamo, o principal partido da Oposição em Moçambique, sobre as questões candentes do devir nacional.
Como outro moçambicano ela se levantou e interroga, “qual é o crime [?]” de “cantar verdades” e lutar pela “sobrevivência”? Soares expõe o sistema e situações agrestes do dia-a-dia do moçambicano pacato sem poder de compra nehuma, circundado por outro moçambicano avantajado, abastado, com poder de compra extraodinário de lhe tirar o chapéu [pela negativa, claro], quando pergunta quem num talho “adivinhem: quem [é] o primeiro a ser atendido?” pelo vendedor]. Com um salário miséro, o que um moçambicano compra, que mal chegue para os ‘trocados’ para o “transporte”? Soares, num outro desenvolvimento, acusa o sistema de ser perseguidor, silenciador e apostado a silenciar a todo aquele que “nega a ser yes man”; ou seja, que prefere passar humilhações para ter o que tem, seu “status”. “Não me espantaria nada se aparecessem os ditos guardiões da legalidade a interpelarem-me pelas postagens que coloco aqui neste Meu Ser Original e no Politicando” – ilucidou para depois se indignar as razões do sistema para o efeito.
A reflexão de Soares ganha ascenção quando ela aponta a fragilidade do nosso sistema judicial que não está para servir o cidadão, mas sim este sistema. Referiu-se ademais do então Procurador Geral da República, Joaquim Madeira, homem competente e destimido contra os “fora da lei” que, como Madeira os caracterizou “eram chamados para responder pelas acusações que lhes cabiam, simplesmente negavam-se a comparecer.” Temos um “sistema [que] acarinha aqueles que cumprem cegamente as ordens do boss”, daí, Soares remata com o facto de Madeira estar hoje no ‘olho da rua’... E eu pergunto, para onde vamos com isto?
A reflexão de Soares ganha ascenção quando ela aponta a fragilidade do nosso sistema judicial que não está para servir o cidadão, mas sim este sistema. Referiu-se ademais do então Procurador Geral da República, Joaquim Madeira, homem competente e destimido contra os “fora da lei” que, como Madeira os caracterizou “eram chamados para responder pelas acusações que lhes cabiam, simplesmente negavam-se a comparecer.” Temos um “sistema [que] acarinha aqueles que cumprem cegamente as ordens do boss”, daí, Soares remata com o facto de Madeira estar hoje no ‘olho da rua’... E eu pergunto, para onde vamos com isto?
Foto Os rabiscos da Soares.
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