Está a pegar moda a população correr para uma democracia efectiva. Por outra, quer exercer o poder que se diz pertencer-lhe. Cabo Delgado, desta vez, também está a ser pioneira: só neste ano, primeiro foi em Palma e agora em Meluco. Pede, de dia, em plenos comícios populares, a retirada imediata de administradores. Quer provar até onde vai o seu poder.
Trata-se de um fenómeno que tem a desvantagem de alterar a ordem das coisas, já que, nesta fase do exercício democrático no nosso país, ainda os governadores, administradores e outros, devem ser “impostos” por quem tenha sido eleito. Daí o nepotismo, o amiguismo, em algum momento, um certo regionalismo, que envolveram a utilização do fundo dos sete (agora nove) milhões de meticais, destinados às iniciativas locais.Quais são as razões que assistem à população de Meluco, que lhe fizeram despir o seu lado tradicionalmente tolerante, para pedir a Eliseu Machava levar consigo o seu administrador, Vitorino Benjamim Chaúque! Que deveria ir, naquele dia, e que se não houvesse lugar nas 10 viaturas da comitiva, se encarregava em localizar uma que se encontrava parqueada na sede do Partido Frelimo? Chegaram os primeiros sete milhões de meticais. A população disse que não percebeu como se correu a investir numa antena parabólica, um tractor, um carro-aviário, principalmente porque a antena serve apenas ao administrador; o tractor ainda não lavrou; o carro dizem que nem sabe para quê serve, e ainda assim, o furo que constava do programa para aquele lote, dizem que transitou para este ano. Confira o artigo no blogue Reflectindo e imagem poster do Azagaia aquando do seu show em Pemba, encontrada no ForEver Pemba.
Trata-se de um fenómeno que tem a desvantagem de alterar a ordem das coisas, já que, nesta fase do exercício democrático no nosso país, ainda os governadores, administradores e outros, devem ser “impostos” por quem tenha sido eleito. Daí o nepotismo, o amiguismo, em algum momento, um certo regionalismo, que envolveram a utilização do fundo dos sete (agora nove) milhões de meticais, destinados às iniciativas locais.Quais são as razões que assistem à população de Meluco, que lhe fizeram despir o seu lado tradicionalmente tolerante, para pedir a Eliseu Machava levar consigo o seu administrador, Vitorino Benjamim Chaúque! Que deveria ir, naquele dia, e que se não houvesse lugar nas 10 viaturas da comitiva, se encarregava em localizar uma que se encontrava parqueada na sede do Partido Frelimo? Chegaram os primeiros sete milhões de meticais. A população disse que não percebeu como se correu a investir numa antena parabólica, um tractor, um carro-aviário, principalmente porque a antena serve apenas ao administrador; o tractor ainda não lavrou; o carro dizem que nem sabe para quê serve, e ainda assim, o furo que constava do programa para aquele lote, dizem que transitou para este ano. Confira o artigo no blogue Reflectindo e imagem poster do Azagaia aquando do seu show em Pemba, encontrada no ForEver Pemba.
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