Governo especula com preços dos combustíveis

- Bancada da Renamo acusa

"PCA da LAM aufere salário escandaloso”, refere deputado que revela que são cerca de 625 Mil de Meticais por mês a gerir três aviões

"A Bancada Parlamentar da Renamo-EU, partiu ontem a loiça na Assembleia da República. Acusou o governo de estar a especular com os preços dos combustíveis e através do deputado António Muchanga, denunciou ontem aquilo que chamou de "salário escandaloso dos PCA´s das empresas públicas, com especial enfoque para José Viegas, PCA das Linhas Áreas de Moçambique". "O que se sabe é que o PCA da LAM ganha 25 mil dólares dos Estados Unidos da América por mês (cerca de 625 Mil Meticais) a gerir três aviões, o mesmo vencimento do PCA da companhia sul africana «South Africa Airways» que gere cerca de 70 aviões, dos quais 40 Boings" disse aquele deputado perante um plenário completamente atónito, numa sessão de perguntas e respostas ao governo com transmissão directa por meios audiovisuais de comunicação social que pasmou as audiências. Para aquele deputado da Renamo o festival dos fundos públicos drenados pelos PCA´s de empresas e instituições públicas num País onde o salário mínimo e os salários de uma forma geral são deveras diminuto sob alegação de que a economia não suporta mais, não parou por ali. "Outros PCA´s como o do INAV (Instituto Nacional de Viação), TPM (Transportes Públicos de Maputo) ganham mais de 100 Mil Meticais por mês e os motoristas dos TPM auferem um rendimento mensal de 4.800 Meticais. O que é isto senhor ministro dos Transportes?”, indagou o deputado da Oposição. Mas os "ataques" de Muchanga à elite bafejada deste País não pararam por aí. Ele quis saber do novo ministro dos Transportes, Paulo Zucula, com menos de uma semana no cargo, as razões que levaram o INAV a gastar seis milhões de dólares no novo sistema de cartas de condução. "O novo sistema de cartas de condução em uso no INAV, custou até ao momento mais de seis milhões de dólares contra dois milhões e quinhentos inicialmente previstos no concurso público, porquê?", perguntou ainda Muchanga sem que lhe tenham dado resposta." (Canal de Moc) Leia mais aqui.