— “A resolução dos problemas da população não passa pela movimentação ou exoneração de membros do Governo”, Rafael da Conceição, académicoPor Ericino de Salema e Raul SendaFotos de Naíta UsseneAs mexidas que o Presidente da República (PR), Armando Guebuza, operou esta semana no seu Governo, estão a suscitar as mais variadas interpretações. Uns dizem que já não era sem tempo, e outros duvidam que tal seja a solução.
Parece factual que, com essas operações, Guebuza está a tentar reconciliar-se consigo mesmo e com o seu povo. Até Luciano de Castro, que fora há muito “esquecido” na “Acção Ambiental”, foi “recordado” e afastado para efeitos de acomodação de Alcinda Abreu, membro da Comissão Política…As mexidas efectuadas esta segunda-feira, 10, pelo PR, em quatro ministérios, deixaram claro, uma vez mais, tal como opinam alguns cientistas políticos ouvidos por este semanário, que para o actual chefe do Estado, um ministro não tem necessariamente um mandato, mas a obrigação de cumprir uma missão, em consequência da delegação de funções por parte de um eleito pelo povo.
Numa assentada, Guebuza exonerou três ministros, nomeadamente António Munguambe, que ocupava a pasta dos Transportes e Comunicações, Esperança Machavela, da pasta da Justiça, e Luciano de Castro, que dirigia o pelouro da Coordenação da Acção Ambiental. A remodelação governamental desta semana incluiu ainda a transferência, equivalente à despromoção, da ministra Alcinda Abreu, do ultra-estratégico pelouro dos Negócios Estrangeiros e Cooperação para o da Coordenação da Acção Ambiental. Encontre aqui os registos do SAVANA/Foto do site do MICOA.
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