Estou a receber informação que já confirma para hoje a exoneração de Tobias Dhai de Ministro da Defesa de Moçambique que não teve lugar deveido a presença no país do Presidente Cavaco Silva, de Portugal. Confira os últimos posts aqui, aqui e aqui.
Nota 1: Foi confimada a cessação de Tobias Dai do pelouro da Defesa. Filipe Jacinto Nhussi foi a poucos momentos nomeado novo Ministro da Defesa Nacional. O novo ministro passou antes a director e administrador Caminhos de Ferro de Moçambique regional norte e presidente do Clube Ferroviários de Maputo de Nampula [Fonte: RM].
Dados de análise:
1. A presente nomeação é corrolário de uma longa e dolorosa jornada de pedidos públicos para que Tobias Dai deixa-se o MDN;
2. Os factors que deviam catapultar logo Dai para fora do MDN foram as sucessivas explosões que ocorreram em Maputo e Beira;
3. O que mais irou e indignou o público foi o modo como o chefe de estado reagiu as explosões e não ter feito nada para concertar o seu poder junto do MDN;
4. Esta falta de concerto de poder terá levado ao ânimo, quase arrogante de Tobias Dai que, para além de se ter recusado a demitir-se, não permitiu a uma gestão que se impõe, aquando do manuseamento de enjenhos explosivos. Vimos mortes de soldados na Moamba; vimos o transportar de perigosissimas ogivas militares em ferry-boats, vimos o atraso de apoio as vitimas e os afectados pelo problema do Madlhazine;
5. O mal estar que se semeiou quer junto do MDN, quer na presidência, quer ainda junto dos populares foi tal que o Presidente da República não encontrou respostas concretas que favorecessem a permanência mais prolongada, que esta, do seu querido cunhado no posto;
6. A figura que agora ascende ao pelouro da defesa, Jacinto Nhussi, e quiça, um civil pouco informado em questões militares [compulsando pelo breve curriculo que se foi deixado ver], encontra uma casa [MDN] bastante desorganizada e muito trabalho pela frente;
7. Guebuza terá jogado à seu favor uma carta para dessuadir um problemático ar de disconfiança que paira no seio das forças de defesa e segurança, impondo um indivíduo civil. Mas pode ser que os militares se juntem num canto e ‘façam das suas’ ou mesmo isolem o novo timoneiro, como foi no tempo de Aguiar Mazula, como o é na actual gestão do MINT, onde Pacheco, um agro'nomo de profissão, está em frente do ministério com o crime a subir incontroladamente.
8.Vamos, no entanto, dar o benefício de dúvida, e daixar que Nhussi dirija como sabe o MDN, para depois avaliá-lo..
Dedé, peço que me envie as séries que elaborou sobre o contributo p/ oDepartamento de Relações Exteriores. Um abração, Ivone Soares.
ResponderEliminarOi Ivone, vou ver se encontro no meu arquivo. Assim que tiver, ti mando. Boa tarde.
ResponderEliminarCa' estao os links, Ivone, sobre Contribuição para uma política de relações exteriores da Renamo:
ResponderEliminar1 - http://ondeteencontrar26072007.blogspot.com/2008/03/contribuio-para-uma-poltica-de-relaes.html
2 - http://ondeteencontrar26072007.blogspot.com/2008/03/contribuio-para-uma-poltica-de-relaes_11.html
3 - http://ondeteencontrar26072007.blogspot.com/2008/03/contribuio-para-uma-poltica-de-relaes_12.html
Fim - http://ondeteencontrar26072007.blogspot.com/2008/03/contribuio-para-uma-poltica-de-relaes_15.html
Bom proveito e boa noite!
Dede'