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VOA News: África

quarta-feira, 12 de março de 2008

Contribuição para uma política de relações exteriores da Renamo [3]

Alianças políticas da Renamo com outros partidos e participação afim dos cidadãos na construção democrática

Nesta série tenho os olhos fixos no terreno que a Renamo trilhou, desde os Acordos Gerais de Paz [AGP] de 2002 em Roma a esta parte. Pode-se dizer, e à vontade, que Renamo teve três momentos importantes na tentativa de subir ao poder: Já esteve muito próxima, a meia distância e agora um pouco longe dele. Desde o momento que a Renamo acossou [temos que reconhecer] uma vaga de desorganização interna, querelas intestinais desnecessárias que só contribuiram para o afastamento de um número sem igual de quadros, pouca visibilidade da visão e políticas com o fito de tomar às rédeas da governação do país, perdeu oportunidades soberanas de conquistar o eleitorado àvido para uma mudança tranquila e natural.

A entrada de uma certa oposição [Monamo entr outros] em sua sincronia, criando a Renamo-UE, não alterou em nada o xadrez político, nem ganhos substantivos trouxe para a Renamo vencer a Frelimo na boca das urnas. Com este cunho baixo, só se abriram as portas às forças renegadas e desestabilizadoras da própria “união eleitoral”que um dia juraram servir. Quantas vezes nos foi deixado olhar os golpes baixos e teatrais do dr. Máximo Dias, sem que alguém agisse para os pôr cobro? Só se fala em voz baixa destas coisas, porquê?! Nessa baila, duma coisa estejamos certos, ‘nós somos conhecidos muitas vezes pelo tipo de amigos que temos!’ Há relações ou alianças que são lisonjeiras à Renamo que, por vezes, as mantem refém delas porque não fez estudo de terreno. Estou convicto de que se uma análise fria sobre as consequências destas alianças foi feita, ela devia ser aprofundada para não estarmos a dar um passo em frente e dois para trás, de futuro. Reflectindo chegamos as conclusões e recomendações certas para o que fazer daí em diante a bem das populaçôes que estâo a espera da passagem da Renamo à governo do dia.

Puxemos, por isso, a mão à consciência para verificar se o desiderato político-eleitoral da Renamo está a ser realizado ou não. Neste artigo não procuro insinuar que este objectivo nâo esteja a ser porfiado, não! Procuro porém dar uma ‘achega’ para que se aumente o caudal de influência, trabalho árduo que capture a imaginação e simpatia popular na Perdiz, sem que recorra no nas alianças, para se chegar a ponta vermelha e ter uma maioria na AR. O cidadão é que conta nesta equação de preparação e chega ao poder. Está de parabéns o líder da Renamo por estar a previlegiar o contacto com o povo.

Nestas frentes, alianças com outras forças políticas afins, que não comungam as mesmas inspiração e aspirações políticas, fraqueja sobremaneira a Renamo, como já se viu. As forças exogénas à Renamo só foram utéis para fazer o número no parlamento e só ajudam o jogo da Frelimo. Vou concluir esta série no próximo ‘post’ com uma passagem em revista a “Renamo e a integração regional no âmbito da SADC e participação da cidadãos nacionais no desenvolvimento nacional”.

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