...Cantado em 2006
Fonte YouTube
"MOCAMBIQUE PARA TODOS,,
VOA News: África
sexta-feira, 31 de outubro de 2008
Perdiz-Mor amiúde se atira ao chão prestes a cortar a meta
...desconfiando-se que esteja a fazer o jogo do adversário neste momento
Quando o Edwin Hounnou fez jus ao recursos estilísticos na praxe dos comentários habituiais no ATribunafax de ontem, pensei que queria insinuar qualquer coisa em desabono 'a nossa «menina de ouro», Lurdes Mutola, que tanto nos prestigiou e elevou a bandeira e hino ao Mundo. Fiquei satisfeito, logo que me apercebi que não era o caso, tratava-se sim de um outro assunto, em que ele ‘metaforiza’ os momentos pouco fáceis e tristes, que vivem na Renamo. Ou seja, uma Renamo que deixou de ser aquela ave bonita, multicolor e cheia de vida. Ela, por assim dizer, anda depenada, cabis-baixa e desolada. Diz-se que na Perdiz-mor reside o busilis:
“[A perdiz-mor] compara-se a um atleta que sempre se atira ao chão, no exacto [enfático] momento que esperamos que ele corte a meta. Quanto isso acontece uma vez, a gente diz que, talvez, se tenha atropeçado, ou, maldosamente, empurrado pelo adversário mais directo. Porém, quando o fenómeno se repete com a mesma frequência, começa a levantar suspeitas de que o atleta cai para favorecer o adversário”, comentava Hounnou.
Num olhar frio e inteligente, esta é a verdade crua que a Renamo vive neste momento. Estamos perante um atleta que fez de conta que leu mal o marcador eletrónico a meio de uma inusitada corrida. Pois, nota-se que a Perdiz-Mor engendrou uma aliança com os finórios da seara da Maçarroca e do Batuque nessa corrida, de tal ponto que a parelha Frenamo (Fre-limo + Re-namo) gizasse o marco da derrota precoce de Deviz Simango [na foto], eliminando-o do protagonismo municipal e, quiça, nacional. Foi, in extremis, que tal não aconteceu. Foi ainda preciso que as verdadeira bases da Perdiz na Beira saissem ao terreiro para desafiar tal concluio.
Os custos [e que custos?] desta corrida da Perdiz-Mor manietada pelos rapazes finados não tardam a ser conhecidos. Já se sabe que a Perdiz-Mor tem ganhos directos; ou seja alguns troquinhos à sua bolsa e colaboradores, e indirectamente, proporcionar uma vitória retumbante a Frelimo nos próximos pleitos eleitorais. É mister, por isso, retirar o coelho da toca enquanto cedo, porque ainda o vemos pela cauda. Perdiz arrisca-se a uma derrota estrondosa tanto nas eleições locais dentro de semanas, como nas presidenciais em 2009, se pouco fizer, afastando, de uma vez por todas, este dilema que o divide.
Quando o Edwin Hounnou fez jus ao recursos estilísticos na praxe dos comentários habituiais no ATribunafax de ontem, pensei que queria insinuar qualquer coisa em desabono 'a nossa «menina de ouro», Lurdes Mutola, que tanto nos prestigiou e elevou a bandeira e hino ao Mundo. Fiquei satisfeito, logo que me apercebi que não era o caso, tratava-se sim de um outro assunto, em que ele ‘metaforiza’ os momentos pouco fáceis e tristes, que vivem na Renamo. Ou seja, uma Renamo que deixou de ser aquela ave bonita, multicolor e cheia de vida. Ela, por assim dizer, anda depenada, cabis-baixa e desolada. Diz-se que na Perdiz-mor reside o busilis:
“[A perdiz-mor] compara-se a um atleta que sempre se atira ao chão, no exacto [enfático] momento que esperamos que ele corte a meta. Quanto isso acontece uma vez, a gente diz que, talvez, se tenha atropeçado, ou, maldosamente, empurrado pelo adversário mais directo. Porém, quando o fenómeno se repete com a mesma frequência, começa a levantar suspeitas de que o atleta cai para favorecer o adversário”, comentava Hounnou.
Num olhar frio e inteligente, esta é a verdade crua que a Renamo vive neste momento. Estamos perante um atleta que fez de conta que leu mal o marcador eletrónico a meio de uma inusitada corrida. Pois, nota-se que a Perdiz-Mor engendrou uma aliança com os finórios da seara da Maçarroca e do Batuque nessa corrida, de tal ponto que a parelha Frenamo (Fre-limo + Re-namo) gizasse o marco da derrota precoce de Deviz Simango [na foto], eliminando-o do protagonismo municipal e, quiça, nacional. Foi, in extremis, que tal não aconteceu. Foi ainda preciso que as verdadeira bases da Perdiz na Beira saissem ao terreiro para desafiar tal concluio.
Os custos [e que custos?] desta corrida da Perdiz-Mor manietada pelos rapazes finados não tardam a ser conhecidos. Já se sabe que a Perdiz-Mor tem ganhos directos; ou seja alguns troquinhos à sua bolsa e colaboradores, e indirectamente, proporcionar uma vitória retumbante a Frelimo nos próximos pleitos eleitorais. É mister, por isso, retirar o coelho da toca enquanto cedo, porque ainda o vemos pela cauda. Perdiz arrisca-se a uma derrota estrondosa tanto nas eleições locais dentro de semanas, como nas presidenciais em 2009, se pouco fizer, afastando, de uma vez por todas, este dilema que o divide.
Polémica na Joaquim Chissano
...segunda faixa da chamada Av. Joaquim Chissano
Perante um processo prenhe de muitas lacunas, contrário aos ditâmes que a lei reza quanto à compensação normal do Estado ao cidadão por requerimento do espaço ou haveres deste último quer usados quer por ele detidos, o certo é que a Capital assiste impavida e serenamente o ‘buldozamento’ [na foto] de residências que se erguiam na segunda faixa de rodagem da Av. Joaquim chissano. Uma avenida que se crê que vai ajudar a desconstionar o trafêgo automóvel quanto às saídas e entradas à Cidade.
Perante um processo prenhe de muitas lacunas, contrário aos ditâmes que a lei reza quanto à compensação normal do Estado ao cidadão por requerimento do espaço ou haveres deste último quer usados quer por ele detidos, o certo é que a Capital assiste impavida e serenamente o ‘buldozamento’ [na foto] de residências que se erguiam na segunda faixa de rodagem da Av. Joaquim chissano. Uma avenida que se crê que vai ajudar a desconstionar o trafêgo automóvel quanto às saídas e entradas à Cidade.
A demolição das casas e bens dos moradores naquela via ocorre a uma velocidade tal que não dá tempo aos afectados ali residentes resolverem questões pedentes na negociação com o Governo. Estes acham-se, segundo A TribunaFax apurou, não totalmente satisfeitos com a maneira e a fasquia dos tectos financeiros da compensação recebida. Os dinheiros recebidos estão alegadamente aquém de cobrir os encargos advindos de uma nova habitação nos terrenos oferecidos pelos Estado. (x)
Foto Noticias
Apenas doze professores corruptos
...no Moçambique inteiro?
Depois do burro morto, vozes foram as dos doadores [a Dinamarca entre outros], dos pais e encarregados de educação e de demais sectores da sociedade civil de que a delapidação da coisa pública ao nivel escolar é tal que o poder do stutus quo não se comove/ia ou faz/ia de conta que não vê, sobretudo no que toca aos professores.
Depois do burro morto, vozes foram as dos doadores [a Dinamarca entre outros], dos pais e encarregados de educação e de demais sectores da sociedade civil de que a delapidação da coisa pública ao nivel escolar é tal que o poder do stutus quo não se comove/ia ou faz/ia de conta que não vê, sobretudo no que toca aos professores.
O Ministro da Educação e Cultura, Aires Ali [na foto] marcou o primeiro passo, todavia, minguante e trémulo, há dias para expulsar as presas fáceis do sector que dirige: 12 professores corruptos (ATribuna 30-10-2008). Doze penas? Esse número é tão irrisório que leva a suspeitarmos que seja para ‘o inglês ver’.
De facto, porque na prática, a onda de corrupção nas escolas, direcções e serviços de educação no país vai de vento em popa, muitos criminosos [que se dizem ser professores/supervisores/ inspectores] andam 'a solta, conhecidos, mas que ninguem realmente ousa os parar. Travar essa sanha revoltante de grandes 'sacadores' no meio escolar tem se mostrado laborioso demais para aquele sector e a que qualquer um, sem que assuma as consequencias drasticas contra o seu educando/filho/a. Quem na realidade trava esta onda dos fora-de-lei para que o meio escolar seja apenas para a formar o homem de amanha? A PGR?
Portugal está mais erótico
Os portugueses estão mais desinibidos e procuram ter prazer “de forma positiva”, dizem os especialistas. O JN foi conhecer jogos de mesa eróticos e foi jantar ao “The Lingerie”.
Os jogos eróticos fazem cada vez mais parte da vida sexual dos portugueses. Podem ser baralhos de cartas, jogos de tabuleiro, dominós, dados de posições do Kama Sutra, entre outros. Jogados das mais variadas formas e com diferentes objectivos têm, porém, uma característica comum: aumentam a cumplicidade dos casais e servem como ponto de partida para uma descoberta mais atrevida do erotismo, dizem os especialistas.
Um outro fenómeno tem vindo a marcar terreno no mundo do erotismo: os restaurantes eróticos. O JN foi conhecer o “Lingerie”, um espaço baseado num conceito temático único em Portugal. Veja mais sobre o assunto e a reportagem multimédia no elo.
Fonte/Foto JN
Só um dirigente tarado é que não rouba*
...coluna Gabriel Simbine
Ser da Frelimo e exibir o que nos vai da alma simultaneamente e' sina nesta sociedade. Mas ha' quem desafia 'essa turba ajoalhada' com um discurso na primeira pessoa no Noticias de hoje. Grabriel Simbine*, reconhecidamente astuto e ponderador do transe da sociedade, sobretudo do seu status quo, ataca-o ao frisar que "um país que deixa criar, de entre os seus cidadãos, o estatuto privilegiado de “tubarões intocáveis” deixa de ser democrático e um Estado de Direito.
O povo humilde de Moçambique deve falar, reagir e manifestar, de viva voz, e dizer que chegou o tempo e hora de acabar com os “tubarões e intocáveis”, que não são mais que ninjas aves de rapina e ladrões vestidos de dirigentes e responsáveis quando no interior são fomentadores da pobreza."
Se ao Simbine lhe dessem a oportunidade de apontar o dedo acusador a quem anda impavidamente fora-da-lei diria: "É nos difícil, senão impossível, determinar com exactidão o surgimento da corrupção a nível do topo mas suspeitamos e especulamos que a corrupção ao mais alto nível foi criada e fomentada pelo tráfico de droga e o seu parceiro crime organizado, dois parceiros intimamente interligados e sempre de mãos dadas.
A corrupção na sociedade moçambicana já tem cabelos brancos, sobretudo a nível do topo. Já está institucionalizada a ponte de se ouvir comentários de desabafo: “só um dirigente tarado é que não rouba”. Um dos episódios que claramente marcou e revelou os primeiros sintomas da corrupção e o tráfico da droga foi o destino e o desfecho das 40 toneladas de haxixe e a fantochada da prisão e soltura de Iqbal e no processo apareceu o cidadão Maita que juntou ao processo 29 mil dólares de suborno, mas como consequência da sua honestidade, Maita desapareceu da circulação e não conhecemos o seu paradeiro.
E mais, Simbine foi a ponto de mencionar coisas bem caricatas tao-pouco compadecentes com um estado de direito ao frisar que "um outro quadro da Justiça que pagou caro pela sua lealdade na administração da Justiça é a Isabel Rupia. Não passa muito tempo que vimos publicada na Imprensa escrita a sua suspensão por 90 dias. O Sr. António Frangoulis tomou conhecimento que ia ser exonerado do criminoso Anibalzinho. Coisas de Maputo quando o crime toma conta do poder.
Na Praia a coisa não é para menos
Mocímboa da Praia, um município politicamente “quente” titula o Noticias de hoje. Frelimo e Renamo, os dois principais protagonistas do processo político nacional, não arredam pé na disputa pelo controlo desta autarquia local. E os resultados eleitorais da legislatura prestes a findar são bem elucidativos. O edil, Amadeu/Armando Francisco [na foto] foi citado por este matutino a dizer que "no decurso do mandato prestes a terminar a edilidade deparou-se com uma dificuldade que se chama estabilização política. É que no início do mandato houve uma manifesta desobediência civil caracterizada pela recusa da população em pagar os impostos e outros emolumentos afins." Confira esses dados aqui.
Foto Noticias
quinta-feira, 30 de outubro de 2008
Revista de Imprensa - 12
Por irónico que pareça, o Canal de Moçambique abre hoje (30-10-2008) com uma manchete que cita a zanga de Salimo Abdula, Confederação das Associações Económicas da Moçambique, contra o Governo. De braço direito de Armando Guebuza (PR) nos negócios, que se saiba ate' aqui, Abdula aparece a criticar severamente a interferência do Governo do seu parceiro nos negócios das empresas privadas nacionais, durante a abertura do 10º CASP (Conferência Anual do Sector Privado)! Para ele, esta ingerência é cometida grosseiramente pelos Inspectores da MITRAB (Ministério do Trabalho), matando as suas empresas.
O outro insólito da semana reportado por este matutino se refere ao facto de Moçambique já estar a preterir a moeda sul-africana o Rand 'a favor do Dólar Americano que se está a valorizar, reconhece o Governador do Banco Central/emissor, Ernesto Gove.
Por outro lado, Fernando Veloso (editor) assina uma coluna que faz ecoar o ar de indignação dos populares sobre do porquê Obadias Simango, vereador no Município da Beira, se encontrar detido neste momento 'a mando da PGR que foi exigida/apoiada pela Frenamo para assim o deter. Veloso busca dados novos do terreiro que podem ser revistos a partir deste elo.
Queridas mamãs
Da Filomena Levi recebi um email que gostaria de partilhar com os demais amigos e amigas neste blog. "Há 2 meses atrás, em conversa com amigos, abordavámos a questão da renitência que algumas crianças têm de tomar a mistura quando estão com diarreia, o que dificulta a sua recuperação. Informaram-me que existem no mercado misturas com sabor( laranja morango, etc) e que as crianças gostam.
Um mês depois tive a infelicidade de ter a minha filha doente; com diarreia. Fui então a fármácia Socorro ( em frente à maternidade do Hospital Central [de Maputo]) e comprei a mistura de laranja. Comecei a ministrar a mistura. Durante três dias, a criança não registava melhorias. Pelo contrário. Além da diarreia estava também com vómitos e uma fraqueza gritante. Desesperada fui ao médico. Questionada sobre qual a medicação que estava a dar, disse-lhe que mistura com sabor de laranja. A médica com ar triste, desolado até disse-me que estava a matar a minha criança. Que as misturas com sabor são feitas com químicos que irritam as céulas sensíveis do estômago e, por isso é que a criança, para além da diarreia, estava com vólmitos .
Fiquei escandalizada, revoltada. E pensei :*Porquê é que em nome do negócio matam as nossas crianças?* Porque é que as associçãoes de defesa do consumidor, o Ministério da Saúde não interditam a venda destes produtos no nosso mercado? Por isso resolvi , sem nenhuma certificação cientifica, mas apenas empiricamente, faço este apelo à todos os destinatários desta msg, que, podem até não ter filhos, mas de ceerteza terão uma crinaça a quem depositam o vosso carinho:
Um mês depois tive a infelicidade de ter a minha filha doente; com diarreia. Fui então a fármácia Socorro ( em frente à maternidade do Hospital Central [de Maputo]) e comprei a mistura de laranja. Comecei a ministrar a mistura. Durante três dias, a criança não registava melhorias. Pelo contrário. Além da diarreia estava também com vómitos e uma fraqueza gritante. Desesperada fui ao médico. Questionada sobre qual a medicação que estava a dar, disse-lhe que mistura com sabor de laranja. A médica com ar triste, desolado até disse-me que estava a matar a minha criança. Que as misturas com sabor são feitas com químicos que irritam as céulas sensíveis do estômago e, por isso é que a criança, para além da diarreia, estava com vólmitos .
Fiquei escandalizada, revoltada. E pensei :*Porquê é que em nome do negócio matam as nossas crianças?* Porque é que as associçãoes de defesa do consumidor, o Ministério da Saúde não interditam a venda destes produtos no nosso mercado? Por isso resolvi , sem nenhuma certificação cientifica, mas apenas empiricamente, faço este apelo à todos os destinatários desta msg, que, podem até não ter filhos, mas de ceerteza terão uma crinaça a quem depositam o vosso carinho:
*Não deêm mistura de sabores às vossas crianças !"
Medo retrai denunciantes de casos de corrupção
...segundo o Gabinete Central de Combate à Corrupção (GCCC)
Segundo a AIM [encontre aqui] (30-10-2008) , citando a Procuradora do GCCC, Tácia Martins "As pessoas têm medo de denunciar práticas de corrupção por não se sentirem suficientemente protegidas contra represálias ou qualquer retaliação perpetrada pelos visados.
O GCCC diz estar preocupado com a segurança das pessoas que denunciam práticas de corrupção no país, porque a denúncia é considerada uma forma eficaz de combater este mal que afecta o país em pequena e grande dimensões.
Apesar de a Lei 6/2004, de 17 de Junho, no seu artigo 13 prever a segurança dos denunciantes, os programas de protecção das pessoas que denunciam corrupção ainda estão muito distantes do padrão alcançado por vários países do mundo.
Pouco se sabe se este pronunciamento deste quadro da PGR constutui resposta ao apelo dado pela CIP a 21 de Outubro passado, no sentido de se acelerar no estabelecimento/melhoramento de uma quadro anti-corrupção no país.
quarta-feira, 29 de outubro de 2008
Revista de Imprensa - 11
A imprensa hoje vem rica e muitos desenvolvimentos sobre a Beira e fora dela dominam a actualidade noticiosa. Mas foi ATribunafax que hoje trouxe numa das suas leads uma importanta nova para o trabalhador no Estado: A AR aprovou o seu Estatuto.
Folheando um contributo colunista neste matutino, reparei que o ja' propalado casamento entre a Renamo e a Frelimo para 'torrar' o eng. Deviz Simango tem um nome dado nos meios locais beirenses: FRENAMO.
Quero agradecer desde ja' ao Jose' pelo envio dos exemplares do ATribunafax directamente da Republica da Africa do Sul.
Guebuza confessa mortes no seio da Frelimo
...Mas porque passaram a vida a mentir que eram os colonialistas portugueses que 'limparam o sarampo' a Mondlane, Kankhomba e ao Muthemba e tantos outros?
Num artigo notoriamente invulgar, o Noticias (escrito por Elias Samo Gudo do AIM) fez a cobertura daquilo que chamou de 'Oração de Sapiência” do Chefe do Estado em Cheringoma aos Jovens reunidos, em que Armando E. Guebuza disseca a sua vida como docente no Instituto Moçambicano. "Aquilo que muito me marca e muito me marcou naquele período, foi termos assistido àquilo que poderíamos chamar de agitação”, afirmou Guebueza.
Defendendo-se uma linha de como se devia conduzir a luta armada Guebuza afirmou que "houve pessoas [entre os camaradas, diga-se] que não concordavam como isso e “achavam que, pura e simplesmente, havia em Moçambique pessoas que eram escolhidas apenas para estudar e outras que eram escolhidas para engrossar as fileiras daquele movimento de libertação."Assim, segundo explicou, havia correntes de opinião que contestavam a adopção de um programa de ensino moçambicano no Instituto Moçambicano, que incluía as disciplinas de Matemática, Física, entre outras.
As mesmas vozes também defendiam a adopção de um ensino baseado na língua inglesa, e descartar a portuguesa, como forma de facilitar o acesso dos moçambicanos nas outras universidades no estrangeiro. O estadista moçambicano disse que é aqui onde viu como é que interesses contraditórios interferiram no funcionamento normal daquela instituição de ensino e passado algum tempo, ditaram o seu encerramento, tendo uma parte dos estudantes sido transferida para o Quénia, para prosseguir os seus estudos, enquanto que a outra continuou a trabalhar na FRELIMO, e mais tarde acabou sendo dirigente. Isso demonstra como é que interesses estranhos aos moçambicanos podem criar conflitos entre os mesmos a ponto de se dividirem. Mas havia ideias bem claras, razão pela qual foi possível uma reorganização e prosseguir com a luta para vencer o colonialismo português e proclamar a independência, disse Guebuza.
“Isso, meus jovens, tem o seu preço. Tem um preço imediato e o preço imediato é a morte. Houve gente que morreu. Por exemplo, neste processo, Mateus Sansão Muthemba acabou por perder a vida, por causa destes conflitos”, disse explicando que ele foi uma das vítimas dos assaltantes perigosos na FRELIMO. rosseguindo, armando Guebuza afirmou que foi neste processo que também ocorreu a morte de Paulo Samuel Kankhomba, que foi esfaqueado pelas costas. Também foi por causa desse processo que Eduardo Mondlane (primeiro presidente da FRELIMO) acabou por perder a vida."
Foto/fonte Noticias
Pode ser que o projecto da ponte de Maxixe-I'bane seja uma obra do acaso
...Querem os 'manhambanes'?
T. Ibraimo Ustá escreve ao Director do Noticias que Inhambane precisa de outra coisa que a ponte que a ligue para a Maxixe. "Inhambane, para quem não saiba, é um istmo com muitas terras conquistadas ao mar. Se se construir a ponte a cidade ficará arrebentada, como a Ilha de Moçambique. Na altura que se construiu a ponte da ilha para o continente, todo o mundo bateu palmas, mas com andar dos tempos a ilha ficou superpovoada, foi-se degradando...que o digam os próprios ilhéus." E como a sustentar sua contrariedade diz que os bem merecem uma ponte sao os catembenses. Na sua opinião, "a ponte que neste momento é necessária é de Maputo/Catembe para se poder desenvolver o lado oposto a Maputo e também descongestionar a população que aqui vive. Eu seria um deles a viver do lado de lá se houvesse uma ponte." E o Meque (Itai)(Governador) que ja' foi a China a procura dos dinheiros para esse empreendimento, como fica? Coitado dos dos 'manhanbanes' que teem que percorrer 28 Kms para dar a volta a baia quando seria uns 10 minutos de travessia.
Foto Noticias
A terra governada por Itai Meque
...onde tudo indica que ele anda sozinho na luta contra a pobreza em Inhambane.
Victorino Xavier assina uma coluna do Noticias de hoje na qual os adjectivos que qualificam a 'terra da boa gente' a poucos deixa descansados: "Apático, sem iniciativa, fechado, enfadonho, o sector de Turismo voltou a ser permeável aos desmandos, onde investidores nacionais e estrangeiros tomaram conta da costa, fazendo e desfazendo a seu belo prazer. Os turistas apercebendo-se das fragilidades da instituição, muito por causa da falta de visão e estratégias convincentes, retomaram a indisciplina, sendo possível nos dias que correm ver instaladas estâncias e casas de praia em locais proibidos, além da realização de pesca desportiva por barcos estrangeiros sem que ninguém lhes ponha o dedo".
Num outro desenvolvimento da coluna de Xavier caracteriza como o mal estar que se semeiou durante uma visita recente de Itai a Machanisse, uma das localidades do posto administrativo de Mapinhane, em Vilankulo, onde ficou agastado e enganado pelo minguante sector de agricultura. E diz, "como prova do vazio que a Direcção de Agricultura tem, foi quando convidou o governador da província e seu governo a fazer parte da cerimónia oficial do lançamento da campanha agrícola 2008-2009. Machanisse, uma das localidades do posto administrativo de Mapinhane, em Vilankulo, foi o local escolhido. Pedro Daniel Maguaza Zucule, jovem director provincial de Agricultura, não levou nenhuma novidade aos agricultores e ao Governo que se concentrou no local. Disse apenas que os índices de produção são baixos devido aos constrangimentos climatéricos e prontos."
Xavier remata 'a guisa de ironia sobre a tal proclamada "revolução verde" que "com este andar de coisas em sectores-chave responsáveis da produção de riqueza e promoção de desenvolvimento, se o governador Itae Meque não está mal acompanhado, então está sozinho na luta contra a pobreza em Inhambane".
Paunde reconhece trabalho visivel de Deviz Simango
...na Beira.
Paunde disse ao Noticias hoje que "a única coisa feita pela oposição na Beira foi a recolha, uma recolha muito deficiente, do lixo. Chamou a sua Frelimo os loiros sobre que "em todas as cidades e vilas autárquicas dirigidas pela Frelimo a vida mudou completamente, ao contrário do que se passa nas autarquias sob gestão da oposição."
Agostinho Ussori diz Dlhakama poder ter razão
"Ele tem razão ao dizer que somos estudantes”. Assim reagiu o ex-assessor político de Afonso Dhlakama, Agostinho Ussori às afirmações do líder da Renamo segundo as quais os seus assessores demissionários não passam de “simples estudantes e recrutas". Confira aqui.
terça-feira, 28 de outubro de 2008
Continua “emboscada” contra Daviz Simango
Almeida Oliveira escreve hoje no Canal de Mocambique que "enquanto a data das eleições autárquicas está cada vez mais próxima (9[19?] de Novembro), a direcção da Renamo continua a mostrar-se cada vez mais desorientada, como um fantasma surpreendido em pela luz do dia. Afinal, as suas atenções estão centradas não para a caça ao voto, mas contra um “inimigo” que de repente elegeu chamado Daviz Simango, mas figura com a qual este partido içou a sua bandeira na cidade da Beira nas últimas eleições e que agora é seguido pelas “bases” em desavenças nítidas com a direcção em contramão. Presentemente a direcção da Renamo, que ainda não mostrou nenhum trabalho sério relacionado com as eleições que se avizinham, está entretida a tentar impedir que Simango vá a votos a exercer o cargo e ao mesmo tempo a tentar encontrar pretextos para impedir que o autarca seja candidato à sua própria reeleição a título independente com forte suporte das bases do partido na Beira.
Quanto a candidatura de Simango às eleições de Novembro próximo, a Comissão Nacional de Eleições (CNE) já reagiu. Ao analisar cuidadosamente o caso, o presidente da CNE já veio a público dizer que não há qualquer irregularidade e por isso Simango pode concorrer livremente. A direcção da Renamo, porém, entende que a posição da CNE está carregada de leviandade, justificando que, embora Deviz Simango não se tenha filiado a qualquer outro partido depois de verbalmente ter sido afastado da Renamo, por Afonso Dhlakhama, a sua candidatura é sustentada por um grupo de indivíduos, alegando que assim o sentido de independência que a norteia não tem fundamento algum.
Mas no fim de contas, o que a direcção da Renamo quer, na verdade, como aliás deixou a nu Francisco Machambisse, é ridicularizar e desacreditar Daviz Simango, pois quando ele questionado por jornalistas, na semana passada em Maputo, sobre qual seria realmente o problema da Renamo quanto a Simango, Machambisse não conseguiu explicar-se devidamente, tendo-se limitado a procurar subterfúgios no pronunciamento dado pelo Ministério da Administração Estatal (MAE), relativo ao pedido para que o edil da Beira cessasse imediatamente funções.
A Renamo remeteu um documento ao MAE pedindo que este legitimar a pretensão da Renamo de fazer com que o mandato de Daviz Simango fosse imediatamente interrompido. No entanto, ao analisar o referido documento, o MAE não encontrou qualquer justificação legal que sustentasse o interesse da Renamo, pelo que indeferiu o aludido pedido. A candidatura de Daviz Simango ficaria assim definitivamente confirmada.
Com esta posição do MAE a direcção da Renamo não se conforma, alegando que não compete a este ministério tomar tal decisão, mas sim ao Conselho de Ministros, nos termos do número 5 do artigo 11 da Lei nr. 7/97, de 31 de Maio, pois, no seu entender, nos termos do número 4 dos mesmos artigo e lei, o MAE é um mero instrutor do competente processo e não o decisor final. Destes argumentos dirimidos por Machambisse que age em nome da direcção da Renamo, fica a ideia que ao agir desse modo a direcção da Renamo não está contra a decisão tomada, mas contra quem a tomou.
Amplos sectores do próprio partido, em clara afronta à direcção do partido que está há dois anos por promover um congresso que legitime os seus órgãos, já diz à boca cheia que tudo isto não passa de uma “brincadeira”. A viúva de Evo Fernandes, o secretário-geral da Renamo assassinado em Lisboa antes do acordo geral de Paz, frontal e publicamente disse aliás há dias a Afonso Dhlakhama, face-a-face, que a Renamo não deve andar a perseguir assuntos desviantes e insignificantes, mas sim preparar a vitória que pretende nas eleições de Novembro próximo. Dhlakhama baixou os olhos no momento mas nada mudou na prática e o seu prestígio vai caindo a níveis nunca dantes vistos.
Apesar disso nos seus argumentos Francisco Machambisse insiste que, independentemente da resposta dada pelo MAE, a Renamo tem legitimidade para impugnar o mandato de Deviz Mbepo Simango. Ele argumenta que o número 5 do artigo 11 da Lei 7/97, de 31 de Maio, apenas exige que a entidade de tutela tome conhecimento dos factos susceptíveis de conduzir à perda do mandato. Defende que qualquer interessado que dê conhecimento dos factos constitutivos da alegada violação não tem de ser do partido político, coligação ou lista em que o impugnado se apresentou ao sufrágio, pelo que a impugnação de Simango não tem que vir necessariamente da coligação Renamo-União Eleitoral. Pode partir de qualquer, defende.
Deste modo, Renamo continua a entender que Deviz Simango violou as disposições contidas na alínea d.) do número 2 do artigo 10 da Lei que evoca, e segundo a qual “perdem o mandato, os titulares de órgãos das Autarquias Locais que aos as eleições se inscrevam em partido político diverso ou adiram a lista diferente daquela em que se apresentaram ao sufrágio”.
Por outro lado, a perdiz ajuíza que o fundamento da extinção da coligação Renamo-União Eleitoral, que serviu de base para o indeferimento do pedido de perda de mandato em análise, não tem sustentação jurídica nem factual, porque “a coligação não foi extinta, dado que a sua existência jurídica vai até ao fim dos mandatos daqueles eleitos nas suas listas, nas eleições autárquicas de 2003 e nas gerais de 2004.”
Assim, a Renamo considera nula a decisão tomada pelo MAE quanto ao processo que esteve a instruir pelo que o caso não está encerrado, devendo o mesmo seguir os seus trâmites legais até à última decisão a ser tomada pelo Conselho de Ministros, algo que, como aflorámos mais acima, não implica necessariamente a mudança da decisão que foi dada a conhecer, mas apenas e simplesmente a mudança do decisor.
No terreno já está claro: Deviz Simango é candidato e em consequência de todas as afrontas, entretanto, ele aparece cada vez mais como um mártir, aglutinando cada vez mais simpatias e apoios."
Começa exploração de nova mina de ouro
O GRUPO Delta Trading vai extrair os primeiros lingotes de ouro em moldes industriais a partir do próximo ano na mina Monarch, localizada na região de Penhalonga, província de Manica.
Maputo, Terça-Feira, 28 de Outubro de 2008:: Notícias
Com a extracção desses lingotes, a Delta Trading será a segunda empresa a explorar industrialmente o ouro na província de Manica, uma região potencialmente produtora deste minério. Actualmente estão em curso os preparativos para o arranque da exploração da mina, cuja capacidade não foi revelada, alegadamente por falta da conclusão dos estudos geológicos. Morais Lasse, director técnico da Delta Trading, disse, falando à AIM, que apesar da falta de conclusão dos estudos para apurar a capacidade de produção da mina, “estamos a falar de bons milhões de onças que podemos extrair”.
Maputo, Terça-Feira, 28 de Outubro de 2008:: Notícias
Com a extracção desses lingotes, a Delta Trading será a segunda empresa a explorar industrialmente o ouro na província de Manica, uma região potencialmente produtora deste minério. Actualmente estão em curso os preparativos para o arranque da exploração da mina, cuja capacidade não foi revelada, alegadamente por falta da conclusão dos estudos geológicos. Morais Lasse, director técnico da Delta Trading, disse, falando à AIM, que apesar da falta de conclusão dos estudos para apurar a capacidade de produção da mina, “estamos a falar de bons milhões de onças que podemos extrair”.
Uma pergunta à Renamo
Compulsando a Lei 7/97 de 31 de Maio, relativa à Tutela Administrativa dos Órgãos das Autarquias Locais, a Renamo encontra na alínea d) do número dois do artigo 10 deste dispositivo jurídico legal protesto para solicitar que o Presidente do Conselho Municipal da Cidade da Beira, Daviz Simango perdesse o mandato. A referida alínea diz que Perdem o mandato os titulares dos Órgãos das Autarquias Locais que após as eleições se inscrevem em partido político diverso ou adiram a lista diferente daquela em que se apresentaram ao sufrágio.
Salomão Muiambo compulsa hoje (Noticias, 28-10-2008) a crise que instalou na Renamo no seguinte: "Daviz Simango inscreveu-se como candidato independente à sua própria sucessão e conta com o apoio do Grupo de Reflexão e Mudança (GRM). Entende a Renamo que nesta situação o actual edil da Beira deve perder o mandato. Neste sentido, a Renamo escreveu ao Ministério da Administração Estatal, como órgão de tutela, solicitando que Daviz Simango perdesse o mandato. O ministério, entendendo que a coligação Renamo – União Eleitoral foi apenas constituída para as eleições autárquicas de 2003 e gerais de 2004 julgou legítimo que os militantes da coligação às autárquicas de 2008 e gerais de 2009 possam ser propostos por entidades jurídicas distintas da coligação Renamo – União Eleitoral. Logo, julgou improcedente a solicitação da “perdiz”.
Insatisfeita com o veredicto do Ministério da Administração Estatal, a Renamo voltou a escreveu de novo à instituição julgando o seu ofício de nulo, destituído de fundamento e sem nenhum efeito. Disse ainda que a entidade competente para tomar tal decisão é o Conselho de Ministros, nos termos da retromencionada lei. Por um lado, a Renamo escreve ao Ministério da Administração Estatal, como órgão que tutela os Órgãos das Autarquias Locais e, por outro, a mesma Renamo desqualifica o veredicto, alegadamente por o MAE não ser competente para tomar tal decisão. Porquê escreveu então a Renamo ao MAE?
Se a Renamo entende que Daviz Simango deve perder o mandato por alegadamente se ter inscrito em lista diferente daquela em que concorreu ao sufrágio o que diz a mesma Renamo dos seus candidatos Manuel José dos Santos, em Nacala-Porto, João Germano Agostinho, em Marromeu, Gulamo Mamudo, na Ilha de Moçambique, e Alberto Omar Assane, em Angoche, que, tendo concorrido no último sufrágio pela coligação Renamo – União Eleitoral, fazem-no agora pelo partido Renamo, duas instituições diferentes. Perdem ou não o mandato?
Por último, para decidir em definitivo sobre este assunto, o Ministério da Administração Estatal recolheu vária documentação junto da Comissão Nacional de Eleições e do Ministério da Justiça, analisou os factos em função da legislação aplicada e concluiu não ser procedente o pedido da Renamo, na medida em que as normas por si arroladas não são aplicáveis para o caso vertente por se mostrar extinta a entidade jurídica Renamo – União Eleitoral que apresentou o candidato Daviz Simango ao sufrágio de 2003.
Registos do Ministério da Justiça atestam que a figura Renamo – União Eleitoral foi apenas constituída para as eleições autárquicas de 2003 e gerais de 2004. O número dois do estatuto da coligação diz que os membros da coligação acordam que a mesma é de âmbito nacional e é válida para as eleições autárquicas de 2003 e gerais de 2004. Logo não se encontra espaço jurídico para que o edil da Beira perca o mandato. À Renamo, nada mais resta senão se conformar com o veredicto do Ministério da Administração Estatal."
Fotos RTP
Salomão Muiambo compulsa hoje (Noticias, 28-10-2008) a crise que instalou na Renamo no seguinte: "Daviz Simango inscreveu-se como candidato independente à sua própria sucessão e conta com o apoio do Grupo de Reflexão e Mudança (GRM). Entende a Renamo que nesta situação o actual edil da Beira deve perder o mandato. Neste sentido, a Renamo escreveu ao Ministério da Administração Estatal, como órgão de tutela, solicitando que Daviz Simango perdesse o mandato. O ministério, entendendo que a coligação Renamo – União Eleitoral foi apenas constituída para as eleições autárquicas de 2003 e gerais de 2004 julgou legítimo que os militantes da coligação às autárquicas de 2008 e gerais de 2009 possam ser propostos por entidades jurídicas distintas da coligação Renamo – União Eleitoral. Logo, julgou improcedente a solicitação da “perdiz”.
Insatisfeita com o veredicto do Ministério da Administração Estatal, a Renamo voltou a escreveu de novo à instituição julgando o seu ofício de nulo, destituído de fundamento e sem nenhum efeito. Disse ainda que a entidade competente para tomar tal decisão é o Conselho de Ministros, nos termos da retromencionada lei. Por um lado, a Renamo escreve ao Ministério da Administração Estatal, como órgão que tutela os Órgãos das Autarquias Locais e, por outro, a mesma Renamo desqualifica o veredicto, alegadamente por o MAE não ser competente para tomar tal decisão. Porquê escreveu então a Renamo ao MAE?
Se a Renamo entende que Daviz Simango deve perder o mandato por alegadamente se ter inscrito em lista diferente daquela em que concorreu ao sufrágio o que diz a mesma Renamo dos seus candidatos Manuel José dos Santos, em Nacala-Porto, João Germano Agostinho, em Marromeu, Gulamo Mamudo, na Ilha de Moçambique, e Alberto Omar Assane, em Angoche, que, tendo concorrido no último sufrágio pela coligação Renamo – União Eleitoral, fazem-no agora pelo partido Renamo, duas instituições diferentes. Perdem ou não o mandato?
Por último, para decidir em definitivo sobre este assunto, o Ministério da Administração Estatal recolheu vária documentação junto da Comissão Nacional de Eleições e do Ministério da Justiça, analisou os factos em função da legislação aplicada e concluiu não ser procedente o pedido da Renamo, na medida em que as normas por si arroladas não são aplicáveis para o caso vertente por se mostrar extinta a entidade jurídica Renamo – União Eleitoral que apresentou o candidato Daviz Simango ao sufrágio de 2003.
Registos do Ministério da Justiça atestam que a figura Renamo – União Eleitoral foi apenas constituída para as eleições autárquicas de 2003 e gerais de 2004. O número dois do estatuto da coligação diz que os membros da coligação acordam que a mesma é de âmbito nacional e é válida para as eleições autárquicas de 2003 e gerais de 2004. Logo não se encontra espaço jurídico para que o edil da Beira perca o mandato. À Renamo, nada mais resta senão se conformar com o veredicto do Ministério da Administração Estatal."
segunda-feira, 27 de outubro de 2008
Favoritismo de Daviz Simango é prenúncio de nova era política
...Na atitude dos apoiantes de Daviz Simango, aparentemente animados pela dinâmica de vitória que a candidatura adquiriu e tem vindo a expandir, uma eventual derrota do mesmo só poderia ter como causa uma ausência de transparência eleitoral – vulgarmente chamada “roubo eleitoral”. NA FRELIMO O “CASO” DA BEIRA É OBJECTO DE CONJECTURAS DE SENTIDO CONTRADITÓRIO
Xavier de Figueredo escreve que "a candidatura independente de Daviz Simango à presidência do Município da Beira apresenta condições “vantajosas” para vencer as eleições de 19 de Novembro. Este cenário e o processo que deu origem à apresentação da candidatura são vistos como um precedente na política moçambicana, susceptível de lhe dar nova feição no futuro.
De acordo com observações in loco da actual situação na Beira, Daviz Simango dispõe do apoio “praticamente total” do eleitorado da RENAMO, ali maioritário, acrescido de apoios expressivos na massa de votantes do PDD, de Raul Domingos, e MONAMO, de Máximo Dias, mas também em franjas da própria FRELIMO.
Factos apurados ou baseados em informações verificadas:
– As estruturas políticas da RENAMO – delegados de bairro, membros das Ligas Feminina e da Juventude – estão activamente envolvidas na candidatura de Daviz Simango, inclusive em áreas tradicionais de apoio à RENAMO, como Munhava, Nhangau, Manga e Inhamízua (declinaram prestar apoio ao candidato oficial).
– As sedes da candidatura de Daviz Simango são geralmente visitadas por militantes da FRELIMO, do
MONAMO e do PDD que se voluntariam para cooperar, por vezes em atitudes de rompimento com as
suas militâncias partidárias; o fenómeno é extensivo ao Chiveve, zona de especial influência da
FRELIMO.
Os mais recentes desenvolvimentos do tema não têm confirmado tendências anteriores segundo as quais as candidaturas de Daviz Simango e do candidato oficial da RENAMO – o deputado Manuel Pereira, dividiriam o eleitorado da “perdiz” em duas metades, criando condições para garantir a eleição
do candidato da FRELIMO, Lourenço Bulha.
Nova avaliação do assunto
- O eleitorado tradicional da RENAMO que não votará em Daviz Simango é pouco expressivo
(cerca de 10/15% do total).
- A lacuna derivada da não atracção dessa parte do eleitorado da RENAMO pela candidatura de Daviz Simango é colmatada por apoios novos, oriundos do PDD, do MONAMO e da própria FRELIMO (influenciados pela popularidade do candidato por “sentimentos benevolentes” para o próprio que a sua candidatura gerou).
O apoio a Daviz Simango provindo da população beirense conotada com a RENAMO não apresenta características que permitam considerá-lo uma manifestação de ruptura com o partido; aparenta ser uma atitude de rebeldia face à decisão da direcção do partido de preterir Daviz Simango em benefício de outro candidato, M. Pereira.
2 . O líder da RENAMO, Afonso Dhlakama, denota estar ciente de que ele próprio e por extensão a direcção do partido (na periferia da qual têm ocorrido dissidências) são o objecto da animosidade dos renamistas da Beira – cujas lealdades partidárias parecem manter-se intactas.
Factos da conduta de Dhlakama considerados elucidativos:
- Evitou realizar na Beira (foi em Quelimane) a reunião extraordinária do Conselho Nacional do partido que deu o seu beneplácito à candidatura de Manuel Pereira, por exclusão de Daviz Simango.
- Ao contrário do que prometera, não se deslocou à Beira, em 11 de Outubro, para apresentação do candidato oficial, Manuel Pereira (um comício marcado para o efeito, no Alto da Manga, foi cancelado, por escassez de público).
- Não anuiu a um convite para estar presente na cerimónia pública de inauguração
de um monumento evocativo de André Matsangaíssa, fundador da RENAMO, implantado numa praça da cidade que leva o seu nome; fez-se representar por sua esposa, Rosália e seu filho Afonso Dhlakama Júnior.
A fidelidade à RENAMO mantida pelo seu eleitorado tradicional, de natureza étnica e regional, transparece igualmente de um fenómeno singular, que é o de se ter concluído que o seu apoio a
Daviz Simango e a intenção de votar no mesmo para presidente do Município coexistem com a inclinação de votar na lista da RENAMO para a Assembleia Municipal.
Esta linha de conduta é considerada decorrente de um sentimento colectivo de acordo com o qual a preterição da recandidatura de Daviz Simango e a escolha, em seu lugar, de Manuel Pereira são actos que comprometem pessoalmente Afonso Dhlakama, enquanto a lista de candidatos à Assembleia Municipal é uma decisão que vincula o partido.
Eventuais efeitos
O apoio do eleitorado da RENAMO na Beira a Daviz Simango é visto pelos apoiantes deste à luz de um critério de “utilidade dupla”: uma vitória do filho do primeiro vice-presidente da Frente de Libertação
de Moçambique ofuscará Afonso Dhlakama e dará lugar a um movimento interno na RENAMO que tendencialmente levará à eleição de um novo líder – provavelmente o actual edil de Chiveve.
Na atitude dos apoiantes de Daviz Simango, aparentemente animados pela dinâmica de vitória que a candidatura adquiriu e tem vindo a expandir, uma eventual derrota do mesmo só poderia ter como causa uma ausência de transparência eleitoral – vulgarmente chamada “roubo eleitoral”.
A posição da FRELIMO face ao “caso” da Beira é objecto de conjecturas de sentido contraditório:
- Interessa-lhe (ou não desdenha) uma vitória de Daviz Simango, como factor capaz de pôr em causa Afonso Dhlakama e, acrescidamente, enfraquecer/desacreditar a Renamo.
- Não lhe interessa uma vitória de Daviz Simango, como factor capaz de dar azo a uma renovação da Renamo que a torne mais acutilante e eficaz como principal partido da oposição.
*Africa Monitor Intelligence e CORREIO DA MANHÃ/Foto RTP
Eng Simango e Dr. Maquil jantam juntos dissipando rumores de crispação
...entre eles e assim dando sinal de unidade política e unidade na acção a medida que se aproxima o pleito eleitoral no município da Beira, onde Simango concorre como Independente depois da Renamo o ter preterido à favor de uma figura controversa, Manuel Pereira.
Um sinal claro de ausência de crispação que entre o actual edil da Beira, Eng Deviz Simango e o antigo Ministro e Membro do Comité Central da Frelimo e presidente do Grupo de Reflexão e Mudança, Dr Francisco Masquil foi dado há dias pelo jantar dos dois num dos restaurantes da Beira.
Conforme o Canal de Moçambique, editado hoje por Fernando Veloso, “o Dr. Francisco Masquil, presidente do Grupo de Reflexão e Mudança, jantou sábado, num dos restaurantes da Beira, com o candidato independente à presidência do Município da Beira e actual edil da capital provincial de Sofala, Eng.º Daviz Simango.
Na altura, o porta-voz de Francisco Masquil e mandatário da candidatura de Deviz Simango, Jesus Passipanaca, que fazia parte do grupo alargado de munícipes de entre os quais vários que se afirmam da Renamo mas apoiantes da candidatura de Simango, esclareceu o «Canal de Moçambique» que o jantar serviu para desfazer em público alegações de que o presidente do GRM foi usado como promotor da candidatura do actual edil da Beira mas não concordava com isso.
Passipanaca confirmou que corre em alguns sectores da Beira a versão de que o ex-secretário de Estado no governo de Samora Machel, ex-governador da província de Sofala, ex-membro do Comité Central do Partido Frelimo, Francisco Masquil, presidente do GRM, está de relações tensas com Daviz Simango por alegado “uso indevido” daquele grupo cívico de munícipes da Beira como suporte legal da candidatura de Simango à sua própria sucessão. “O jantar”, segundo o mandatário de Simango, “põe termo às especulações”.
Este gesto dá ainda um outro sinal claro sobre os contornos que ganharão os meados, as eleições municipais e o futuro entre os dois líderes, conjecturando-se que dominem de modo exemplar e humilde a política local e quiça de Moçambique inteiro. Daí os ‘medos’ entre as alas conservadoras da Renamo e da Frelimo que hoje se uniram contra o ‘fenômeno’ Simango.
Falar da boca para fora
...é uma característica definida, infelizmente, no Governador Itai Meque, que procura essencialmente aquitecaturar o vigor e as nuances do status quo dos que mandam quer em Mts quer em Rands.
Foi aquando dos 7 milhões alocados, das populações a quem as acusou de fazer muitos filhos, do ‘apadrinhamento’ da tal avenida a que um edil daquelas bandas resolveu dar o seu nome e da ponte Maxixe-I’bane Céu que prometeu aos inhambanenses, que nada trouxeram de substancial em termos mudança que se possam ver e medir.
Agora é a vez da inaguaração do Dugong Beach Lodge na Arquipelágo de Bazaruto onde Meque [na foto] fez apelo para que para que todos investidores se sintam na obrigação de fazer algo para as comunidades locais e que o não cumprimento dessa orientação do governo, não passe de mais uma manifestação dos chamados desmandos na exploração de recursos naturais em qualquer área.
O que não se sabe é se existem medidas previstas com vista a proteção e apoio as populações ou é o mero exercício de retórica de que é o governador de Inhambane é prodigo.
Final sem os grandes do Maputo!
...depois da ‘menina’ ter girado no último fim de semana que apurou o Atlético e Chingale, 'underdogs' que se sobrepuseram os bem favoritos entre outros o Costa do Sol, Ferroviário e o Maxaquene.
Com efeito, Moçambique parou para ver o Atlético Muçulmano da Matola (Maputo-Prov.) e o Chingale de Tete a levarem de vencidos os Ferroviários de Nampula e da Beira respectivamente, por concludentes 2-1 e 1-0 no último fim de semana que foi impróprio para os cárdiacos. Os muçulmanos, de Arnaldo Salvado, demonstraram, na tarde de sábado, uma melhor organização, coesão e, acima de tudo, determinação nos momentos mais cruciais, ganhando em Nampula, o Ferroviário local, por 2-1, já no período de prolongamento, uma vez que o tempo regulamentar terminou com uma igualdade a uma bola. Ontem, o Chingale, perante o seu público, fez história ao afastar o Ferroviário da Beira também no prolongamento, por 1-0, depois dos 90 minutos terem terminado com um nulo. Portanto, esta é a primeira vez que os dois clubes marcam presença numa final da TAÇA DE MOÇAMBIQUE que terá lugar no próximo dia 23 de Novembro do corrente ano.
Com efeito, Moçambique parou para ver o Atlético Muçulmano da Matola (Maputo-Prov.) e o Chingale de Tete a levarem de vencidos os Ferroviários de Nampula e da Beira respectivamente, por concludentes 2-1 e 1-0 no último fim de semana que foi impróprio para os cárdiacos. Os muçulmanos, de Arnaldo Salvado, demonstraram, na tarde de sábado, uma melhor organização, coesão e, acima de tudo, determinação nos momentos mais cruciais, ganhando em Nampula, o Ferroviário local, por 2-1, já no período de prolongamento, uma vez que o tempo regulamentar terminou com uma igualdade a uma bola. Ontem, o Chingale, perante o seu público, fez história ao afastar o Ferroviário da Beira também no prolongamento, por 1-0, depois dos 90 minutos terem terminado com um nulo. Portanto, esta é a primeira vez que os dois clubes marcam presença numa final da TAÇA DE MOÇAMBIQUE que terá lugar no próximo dia 23 de Novembro do corrente ano.
Notícias
Será desta vez?
...Que a dita “Troika” arranca um acordo com MDC?
Conforme o Notícias de hoje, o PR, Armando Guebuza vai ao Zimbabue, onde se espera que se junte a um grupo de dignatários da região que incluem o Rei da Swazilândia (Mswati III) e o Presidente angolano (José Eduardo do Santos). Um dado novo é a presença do chefe do estado-interino da RSA Galema Mothanthe por o seu país ocupar a presidência rotativa do clube do presidentes e chefes do governo SADC. Mas será que vai ser desta vez que os líderes desta região arrancaram um acordo com o MDC? O cepticismo é crescente quer entre as partes envolvidas nas negociações sobre tudo o MDC, de Morgan Tsavangirai, que já pediu a substituição de Thabu Mbeki (Negociador) que o acusa de estar a favorecer a Mugabe e seu regime na crise zimbabuena.
domingo, 26 de outubro de 2008
Petro de Luanda campeão nacional
O Petro de Luanda conquistou hoje antecipadamente o Campeonato Nacional de futebol da primeira divisão, Girabola-2008, mercê da goleada, no Estádio da Cidadela, sobre o Desportivo da Huíla, por 4-1, na penúltima jornada.
Em Luanda, "deste modo, Bernardino Pedroto, o treinador da equipa petrolífera, devolveu o título tirado aos tricolores em 2002, na altura sob comando técnico do Atlético Sport Aviação (ASA), clube com o qual se estreou no campeonato angolano com três troféus consecutivos do Girabola. Os golos do Petro de Luanda foram marcados por Etah, aos 19 minutos, Job (74'), David (80') e Santana (90+5'), depois deste último ter falhado aos 90' uma grande penalidade. Tuaby "facturou" aos 14 minutos para os "militares" da Huíla. Este é o 14º título do conjunto do "eixo-viário", primeiro do treinador português à frente dos tricolores. Com esta vitória, o Petro de Luanda soma 55 pontos e mesmo que perca na última jornada jamais será "desalojado" do topo. O 1º de Agosto, segundo classificado, foi a Benguela perder frente ao 1º de Maio, no Estádio Municipal, por 0-1, com golo de Zamorano, aos 44 minutos. Assim, continua com 46 pontos."
ANGOP
Principal jornal do Alasca apoia Obama
Segundo o JN, O principal jornal do estado do Alasca, actualmente governado pela candidata republicana ao cargo de vice-presidente norte-americana Sarah Palin, declarou o seu apoio oficial ao candidato democrata à Casa Branca, Barack Obama.
O diário Anchorage Daily News, da maior cidade do Alasca, afirmou, em editorial, que Palin poderá ter muitas qualidades, mas "neste momento, o país precisa de outra pessoa". No mesmo editorial, o jornal argumentou que seria arriscado se Palin assumisse a vice-presidência, recordando a idade e os problemas de saúde do candidato presidencial republicano, John McCain, 72 anos.
Apesar das críticas, o Anchorage Daily News admitiu que a escolha de Sarah Palin pela candidatura republicana foi "um facto improvável, mas memorável", acrescentando que "muitos cidadãos do Alasca estão orgulhosos porque a sua governadora e o seu estado estão a ter um papel de relevo no cenário nacional". John McCain também não escapou às críticas, com o jornal a considerar o senador republicano "a opção errada para a Presidência neste momento crítico do país". A nove dias das eleições norte-americanas, agendadas para 04 de Novembro, as mais recentes sondagens nacionais dão a Barack Obama uma vantagem que varia entre quatro e 14 pontos percentuais.
"Casar com outra"
Confira baixo e devirta-se com o som total desta que e' considerada a artista do Hip Hop nacional aqui.
Novo elenco para Assembleia Geral do Forum Parlamentar sobre Armas Ligeiras e de Pequenoo Porte
Recebi hoje um email do Dr Manuel Araujo, Deputado da Assembleia da Republica, dando conta que "a Assembleia Geral do Forum Parlamentar sobre Armas Ligeiras e de Pequeno Porte elegeu no preterito Sabado na cidade Tanzaniana de Arusha, uma nova direccao executiva composta por nove membros. A nova direccao e presidida pela Senadora Argentina Sonia Escudero, que e coadjuvada nas funcoes de Vice-Presidente pelo deputado mocambicano, Manuel de Araujo. O deputado Manuel de Araujo [na Foto], substitui na vice-presidencia, o General Queniano Joseph Nkaissery, tambem em vertude deste ter sido nomeado Ministro Assistente da Defesa do governo de coligacao no Quenia.
Conforme Araujo, "por ocasiao da celebracao de mais um aniversario da criacao das Nacoes Unidas na cidade Americana de San Francisco, a 24 de Outubro de 1945, o Forum Parlamentar sobre Armas Ligeiras e de Pequeno Porte lancou na ultima Sexta feira na cidade Queniana de Nairobi, um manual parlamentar sobre gestao de paiois e de municoes convencionais." Leia promenores sobre o aqui.
sábado, 25 de outubro de 2008
Renamo ferida estrebucha
…agitando massivamente a cabeça, os braços e experneando-se de irritação convulsiva devido ao veneno ‘chomeroso’
De facto, atingida certeiramente e com brilho de um redopio vago, fingido e vadio, como se de leão ferido, a Renamo lançou-se numa ofensiva, quase vã, com fito de ripostar e desvalorizar o despacho do Ministro da Administração Interna (Governo), Lucas Chomera Jeremias, que achou não procedente o pedido de impuganação da direcção da Renamo, interpelando-o oficiosamente.
O cavalo de batalha da Renamo prende-se na sua crença de que Deviz Simango, actual edil da Beira (na foto), teria violado as disposições contidas na alínea d) do número dois do artigo 10 da Lei 7/97, de 31 de Maio, relativa a Tutela Administrativa do Estado sobre as Autarquias Locais, segundo a qual Perdem o mandato, os titulares de Órgãos das Autarquias Locais que após as eleições se inscrevam em partido político diverso ou adiram a lista diferente daquela em que se apresentaram ao sufrágio.
Chomera veio ao público, na última quinta-feira informar, que de facto, ele, em nome do Conselho de Ministro, procedou com as devidas investigações que achou necessárias, ouvindo os vários órgãos competentes do poder e da soberania, em conformidade com a lei 7/97, tendo chegado a conclusão de que: Deviz Simango não violou lei nenhuma; ou seja, o pedido da Renamo de ver este sem concorrer ao pleito 'a porta podia ser procedente somente se a Renamo-UE existisse.
Não se sabe, no entanto, o que a direcção da Renamo está exigir persistentemente ou visa atingir ao não querer saber do veredicto do MAE, um órgão de soberania, cujo titular é membro do Conselho de Ministros (Governo), vestido de capacidade para derimir o embróglio criado pela Renamo-sede e uma ala que quer travar o impecto da popularidade de Simango na Beira, procurando refugios, por exemplo, no artigo 4 da lei citada. A nosso ver, o tal resposta ao pedido renamiano, a ser revista, só pode resultar numa retundância de procedimentos. Porque o Conselho de Ministros; ou seja, o Governo o que vai fazer e' apenas homologar a decisão de Chomera.
Se o representante da Renamo, Francisco Machambisse, ao insistir (e por isso perdendo tempo)que o processo referente à perda do mandato do presidente do Conselho Municipal da cidade da Beira, Daviz Mpepo Simango deve prosseguir os seus trâmites legais culminando com a sua remessa, por esse ministério, ao Conselho de Ministros para decidir, deve não estar a ser iluminado pela verdade explicita sobre a extinta pessoa jurídica da Renamo-UE, que serviu em pleitos anteriores, contrariamente aos que vêem à porta. Concluindo, se a David Alone podemos saudosamente evocar: 'o gosto de quem morre é estrebuchar', disse-o la' na casa do Povo.
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