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VOA News: África

segunda-feira, 30 de julho de 2007

Brown tranquiliza Bush

O PRIMEIRO-MINISTRO britânico reafirmou, na véspera de um encontro ontem com o Presidente norte-americano, George W. Bush, que não há qualquer abrandamento nas relações com os Estados Unidos, considerando que esta relação privilegiada pode ser ainda reforçada.

[Jorge Bush, Presidente americano, 'a esquerda]

“É do interesse nacional britânico que a relação com os Estados Unidos seja a nossa relação bilateral mais importante”, recordou Gordon Brown, contradizendo notícias da Imprensa britânica segundo as quais esta relação poderia passar a ser menos estreita que ao tempo do seu antecessor, Tony Blair.


“É uma relação fundada sobre os nossos valores comuns de liberdade, oportunidades (económicas) e de dignidade dos indivíduos”, afirmou Brown, que chegou a Downing Street no final de Junho, numa declaração feita sábado à noite.


“Devido aos valores que partilhamos, a relação com os Estados Unidos é não somente forte como poderá ainda ser reforçada nos próximos anos”. “Da mesma forma que a Grã-Bretanha e os EUA sempre enfrentaram, lado a lado, os grandes desafios mundiais no passado, continuaremos a trabalhar unidos e de maneira muito próxima para enfrentar os grandes desafios mundiais no futuro”, declarou ainda o chefe do Governo britânico.


[Gordon Brown, PM britanico, 'a direita]

Gordon Brown deve voltar a encontrar-se hoje com o Presidente Bush, em Campo David, perto de Washington, após se terem avistado ontem. Tony Blair, que cimentou relações pessoais calorosas com Bush, foi muito criticado por ter sido o principal aliado dos Estados Unidos na guerra no Iraque, a ponto a ser qualificado pelos seus detractores “caniche" do Presidente norte-americano.


A Casa Branca indicou que entre os assuntos a abordar estarão a questão nuclear iraniana, a situação na região sudanesa de Darfour e a protecção dos dois países da ameaça terrorista.
Mas, provavelmente, os assuntos que mais atenção vão ter neste encontro são a situação no Afeganistão e no Iraque, onde a Grã-Bretanha tem 5500 soldados na região de Basra, no sul do país.

A cimeira deverá determinar o futuro da “relação especial” entre os dois países, particularmente notória durante os governos de Blair, que manteve um bom relacionamento político e pessoal com Bush.


O Governo de Brown já referiu que quer manter laços firmes com os Estados Unidos, mas que essas relações não serão tão intensas como durante o período Blair.


Fonte: Noticias

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