Exames extraordinários terminam hoje

TERMINAM hoje as provas escritas dos exames extraordinários que, desde a última segunda-feira, decorrem em todo o país. Contudo, o processo vai continuar com a realização das provas orais nas disciplinas das línguas, Portuguesa, Inglesa e Francesa.
Maputo, Sexta-Feira, 27 de Julho de 2007:: Notícias

Com efeito, as autoridades do Ministério da Educação e Cultura apelam a todos os examinandos que consultem os calendários destas provas que, dependendo de cada escola, poderão ter o seu início amanhã.
Hoje, serão examinados os candidatos inscritos para prestarem as provas da 10ª e 12ª classes nas disciplinas de Biologia, Desenho e Geografia, as duas primeiras no nível básico e todas para o pré-universitário.
Com excepção das ausências e dos casos de fraudes que se têm verificado ao longo do processo, o director do Conselho Nacional de Exames, Certificação e Equivalência, Jafete Mabote, classificou a acção de bastante positiva, na medida em que não se verificou nenhum problema de fuga de informação ou de atraso da chegada das provas nas escolas.
“Os principais problemas que poderiam manchar o processo estão relacionados com o atraso ou a não chegada dos enunciados das provas, mas pelos vistos não houve nenhum caso do género, o que nos deixa tranquilos, a não ser que isto aconteça hoje, último dia do processo”, referiu Mabote.
Para o nosso interlocutor, a única situação que criou constrangimentos aos exames extraordinários tem a ver com a falta de seriedade dos candidatos inscritos, uma vez que, segundo ele, estes não honraram com o seu compromisso lesando, deste modo, o Estado que é obrigado a gastar fundos na produção de provas a contar com as pessoas que se inscreveram.
“A partir do momento em que alguém se inscreve para os exames extraordinários assumi, automaticamente, um compromisso e é preciso que haja responsabilidade da parte dos examinandos”, apontou Mabote, para quem o Estado gasta muito mais com a produção das provas e todo o processo do que aquilo que consegue com o valor da inscrição pago pelos candidatos às provas.
O nosso interlocutor apontou as ausências da parte dos examinandos e os casos de fraude académica como os principais problemas que mancharam o processo.