O HOSPITAL Central de Nampula está a registar melhorias significativas no seu desempenho, com particular realce na área médica, onde se registou um incremento do número de doentes atendidos, de afectação de médicos especialistas, redução da taxa de cobranças ilícitas, embora ainda se faça sentir a exiguidade do orçamento atribuído pelo Ministério da Saúde para garantir o normal funcionamento daquela unidade de referência da Região Norte.
Maputo, Quinta-Feira, 26 de Julho de 2007:: Notícias
A constatação é do governador de Nampula, Felismino Tocoli, que efectuou esta semana uma visita àquela unidade sanitária de referência para a Região Norte do país, incluindo para a Alta Zambézia, para se inteirar das actividades desenvolvidas pelo seu corpo clínico.
Na ocasião, o governante foi informado que o HCN atendeu nas suas consultas externas, cerca de 95 mil pacientes durante o primeiro semestre do ano em curso, o que representa uma subida de indicadores na ordem dos 58 porcento quando comparado ao atendimento prestado em igual período de 2006.
O informe apresentado ao governador observa que a taxa de mortalidade global na referida unidade sanitária manteve-se em quatro porcento, comparativamente a igual período do ano transacto. O tempo médio de internamento por doente manteve-se igualmente em quatro dias em relação ao período em análise.
Manuel Utui, director-geral do HCN, destacou que o número de intervenções cirúrgicas de maior envergadura beneficiou um total de 1747 pacientes, mais 293, em relação às efectuadas em igual período do ano passado. Constatou-se a introdução da cirurgia plástica ou estética, que tem sido concorrida pelas mulheres.
Mais mulheres grávidas preferiram dar parto na maternidade do HCN nos primeiros seis meses do presente ano, em que foram registados um total de 5919, mais quatrocentos em comparação a igual período do ano passado.
Na área de laboratórios, os vários tipos de análises efectuadas nos primeiros seis meses reflectem uma subida de cerca do dobro em relação ao primeiro semestre do ano passado em que se situaram em pouco mais de 24 mil.
Estes avanços acoreu numa altura em que o Hospital Central de Nampula clama por um reforço do seu pessoal técnico especializado. Com efeito, Manuel Utui referiu que o hospital que dirige, com uma capacidade de 450 doentes em internamento, necessita de nove médicos especialistas nas áreas de Otorrino, Cirurgia Pediátrica, Neocirurgia, Ortopedia, Oftalmologia, Estonatologia, anestesia e um internista.
Para coadjuvar os técnicos existentes, o HCN precisa para afectação urgente de dez médicos generalistas e igual número de técnicos de laboratório, quatro no sector de Radiologia e Farmácia. Há promessas da chegada dentro dos próximos dias de um especialista, Anestesiologia, que virá certamente colmatar uma carência numa área nevrálgica do funcionamento do bloco operatório.
A carência de técnicos especializados nas diferentes áreas de medicina, concorre para o aumento da taxa de ocupação de camas que se situa actualmente em 225 porcento. A nossa fonte precisou que a taxa considerada normal é de 80 porcento que proporciona uma limpeza aceitável às enfermarias e hospital em geral, assim como um melhor atendimento médico ao paciente.
A taxa de ocupação de camas neste hospital tem vindo a crescer em comparação com o primeiro semestre do ano passado, situação que se deve á transferência de pacientes dos distritos para o HCN, devido à ausência de grande parte dos técnicos afectos às unidades sanitárias locais que se encontram numa formação na áreas de Cirurgia e Anestesiologia na capital do país que termina em Dezembro próximo.
No entanto, a Direcção do HCN fez saber que a unidade recebe do ministério de tutela um fundo estimado em pouco mais de dez milhões de meticais para aquisição de bens e serviços incluindo salários com os seus 395 trabalhadores, sendo 21 inactivos neste momento. Este orçamento, cobre cerca de 35 porcento das necessidades, sendo que não existem fundos para suportar despesas com investimentos na reabilitação de infra-estruturas.
Para Felismino Tocoli, retirando a escassez de fundos para garantir o normal funcionamento do HCN, esta unidade está a desempenhar o seu papel na componente assistencial dos doentes, o primeiro objectivo de uma unidade sanitária, não colocando de lado, entretanto, as restantes componentes, que para o efeito deverá ser feito um estudo ao nível do seu Executivo para encontrar mecanismos de financiamento.
“Qualquer problema no funcionamento do Hospital Central de Nampula tem um impacto negativo na Região Norte em particular na província de Nampula e quando se obtém sucessos no desempenho daquela unidade, tem reflexos positivos na vida das populações da região”, disse Tocoli, que no quadro da sua visita ao HCN fez o acompanhamento das obras de ampliação da rede de conservação de corpos na casa mortuária ,que vai passar de nove para 21 unidades, além da lavandaria que beneficiou da montagem de novo equipamento.
Felismino Tocoli congratulou a Direcção do HCN pela sua iniciativa de transferir doentes da Pediatria parao o Hospital Militar de Nampula, numa iniciativa que visou aliviar a pressão que estava sendo vivida na enfermaria garantindo melhor assistência aos petizes.
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