O assunto é mais político que social. A tal revolução verde que o governo de Armando Guebuza, diz ser a solução para o combate a pobreza absoluta, ainda está na outra margem.
Numa conversa sobre este tema de revolução verde, tida com uma figura sénior do governo, e que reputamos idoniedade, ficamos a entender claramente que o assunto é mais político que social. Porque segundo a nossa fonte, não se pode falar de uma revolução verde num país em que os agricultores aindausam o cabo curto para lavrarem a terra.
De acordo com a nossa fonte, a chamada revolução verde, é só para lançar areia no seio dos que apoiam este país, ou seja, uma maneira de angariar mais fundos para oaumento das economias pessoais, dele e dos seus colegas.Num outro passo da conversa, o nosso interlocutor apontou o caso da Zambézia, que tem imensas áreas de cultivo, mas estas andam abandonadas, sem justificação nenhuma.
Recordou que muitos governantes que passaram por esta província organizaram excursões para os países asiáticos considerados maiores produtores de arroz, mas que até hoje, não há resultados palpáveis sobre o que foram fazer naqueles países.Segundo ele, este dinheiro que o estado gasta em pagar as despesas de transporte, alimentação e outrasdespesas seriviria para comprar um tractor e aloucar a um dos regadios que tanto precisa.
Outro cenário que ficamos a saber do nosso entrevistado, é pelo facto de muitos que querem investir principalmente na área agrícola nesta província, sempre encontrarem barreiras, quando pretendem uma área. A resposta que vem das autoridades de tutela é aquela de sempre. Esta parcela já está requerida com o fulano de X ou Y. Esta atitude deixa muita coisa atrás, porque é a Zambézia que continua a correr atrás do prejuízo.Recorde-se que recentemente, o governo da Zambézia deslocou-se a Vietname, com o propósito de convidar o empresariado daquele país a investir no país, em particular na província da Zambézia.
Fonte: DIÁRIO DA ZAMBÉZIA
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