OS Ministérios da Saúde e da Indústria e Comércio alertam a população para não comprar e muito menos utilizar a pasta dentífrica da marca “Colgate Maximum Cavity Protection”, aparentemente fabricada na República da África do Sul e que não tem autorização para comercialização no país. Das análises feitas a este detergente, verificou-se, entre outras anomalias, contém uma substância química chamada Dietileno Glicol, que é nociva à saúde das pessoas.
De acordo com um comunicado conjunto assinado pelos ministros da Saúde, Ivo Garrido, e da Indústria e Comércio, António Fernando, para além da presença desta substância, as referidas pastas ostentam prazos de validade viciados, tais como 32/07/2007 e 34/06/2008, datas que não existem no nosso calendário.
Mais ainda, as informações contidas no tubo da pasta dentífrica não condizem com as que estão na embalagem exterior, facto que só por si leva a concluir que está-se perante um produto contrafeito, cuja utilização poderá colocar em risco a saúde das pessoas.
Preocupados com o bem-estar e com a saúde do povo, aponta ainda o comunicado, o Ministério da Saúde e o Ministério da Indústria e Comércio determinam que “até novas orientações, é interdita a venda das pastas dentífricas da marca Colgate Maximum Cavity Protection e que sejam retiradas da circulação em todos os estabelecimentos comerciais do país”.
A mesma nota refere ainda que estas medidas foram tomadas depois que o Governo moçambicano, através daquelas duas instituições, recebeu informações sobre a circulação no país de uma pasta com esta marca Colgate Maximum Cavity Protection, com características que podem perigar a saúde das pessoas.
Entretanto, antes de recebermos o comunicado conjunto, soubéramos que as autoridades moçambicanas reuniram-se ontem com os representantes da marca “Colgate” no país sobre a matéria, tendo estes reconhecido a ocorrência do problema e mostraram-se dispostos a colaborar.
Martinho Djedje, director nacional adjunto para a área dos Recursos Humanos e porta-voz do Ministério da Saúde, disse que o sector tomou conhecimento da circulação no mercado de produtos contrafeitos daquela marca e verificados todos os detalhes que deixam suspeitas claras, decidiu-se pela sua retirada do mercado e, mais tarde, confirmou-se, através de análises laboratoriais, a existência de substâncias nocivas.
“No encontro que tivemos com os representantes da marca na manhã de ontem, estes admitiram existir no mercado pasta dentífrica contrafeita, à semelhança do que já foi detectado em muitos países”, disse Djedje.
Fonte: Notícias
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