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quinta-feira, 26 de julho de 2007

Movimentações na Polícia agravam crime- defende a Renamo, apelando ao chefe de Estado para que coloque o homem certo em lugar certo e de acordo com a

“O problema da Polícia não é o problema do Polícia – o problema da Polícia é o regime” – Fernando Mazanga

Maputo (Canal de Moçambique) – O maior partido da oposição em Moçambique, a Renamo, acaba de revelar que as mudanças efectuadas no seio da Polícia agravaram a situação criminal no país e criaram mais espaços para a subida da criminalidade. “Podemos concluir que a criminalidade não tem nada a ver com os homens que estão à testa da Polícia”, anunciou o porta-voz da perdiz, Fernando Mazanga. Falando em conferência de imprensa realizada no fim da manhã de ontem, em Maputo, Mazanga anunciou que a sua formação está indignada com os patamares que já foram atingidos pelo crime organizado em Moçambique, “ante a inércia e apatia do Comandante-em-Chefe das Forças de Defesa e Segurança, senhor Armando Guebuza”. Para Mazanga, a situação da criminalidade no país, em particular na cidade e província de Maputo, “é bastante crítica e promete, a avaliar pelos actuais indicadores, vir a subir mais do que está”.


“Observamos incrédulos, a movimentação de nomes dentro de um mesmo xadrez, movimentações essas que não trazem resultados palpáveis”, sublinhou Fernando Mazanga. “Mudaram o Ministro Manuel António, colocaram Manhendje, e a criminalidade subiu de tonalidade. Mudaram Manhendje e colocaram Pacheco, a criminalidade subiu em grande escala”... “afinal onde está o problema”, questionou Mazanga durante o encontro com jornalistas nacionais e, disse seguidamente que “o problema da Polícia não é o problema do Polícia – o problema da Polícia é o regime”. Para o partido dirigido por Afonso Dhlakama, “o regime está viciado e contaminado, daí que qualquer pessoa que assume cargos elevados na Polícia, é no entender da perdiz, contaminado pelo regime”. Mazanga, avança que as movimentações que tem se verificados nos comandos policiais são descabidas e apenas criam exércitos de descontentes e revoltosos que financiam os criminosos. A fonte afirmou adiante que “a Polícia virou um antro de criminosos para o qual o Comandante-em-Chefe das Forças de Defesa e Segurança se mostra impotente para desmantelar”.


Na opinião da Renamo os problemas que enfermam a Polícia estão na sua génese. “Estão naquele momento em que o cidadão recrutado entra no centro de preparação, recebe o primeiro baptismo. Nesta fase o candidato é instruído a defender os ideias do partido no poder, a Frelimo”. A Renamo acusou o partido governamental de ter perdido o controlo. E, acrescenta que uma das causas que concorrem para o crime é o facto de os polícias serem mal alimentados e mal equipados. Mazanga, em nome do seu partido denunciou que “os polícias que tentam ser profissionais e exemplares, são despromovidos ou transferidos”. “Porque comprometem as actividades dos criminosos, matéria-prima do sustento dos grandes”.


Sobre os patrulhamentos feitos por militares, a fonte entende que os mesmos “não vão acabar com a criminalidade”. Segundo o político da Renamo, “o que vai acontecer será um traumatismo que será criado nos cidadãos que estão a ser molestados por militares”. “A terminar a Renamo aconselha ao Comandante em Chefe das Forças de Defesa e Segurança a colocar o homem certo no lugar certo de acordo com a sua função”. E só assim - defende ainda o partido presidido por Afonso Dhlakama, “teremos profissionais a cumprirem cabalmente com suas obrigações”.

Fonte: Canal de Mocambique

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