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VOA News: África

terça-feira, 31 de julho de 2007

É membro da PRM e sobrinho de Armando Guebuza - História de um policial que recebe sem trabalhar

“Ele está gravemente doente” - Silva Mashangahe, Adjunto Superintendente da PRM e Comandante Adjunto das «FPAI - Forças de Protecção de Altas Individualidades»

Um grupo de policiais da Polícia da República de Moçambique (PRM), afectos a «Força de Protecção de Altas Individualidades – FPAI», acusa um colega seu de ser protegido pelas altas hierarquias, pelo facto de o tal ser sobrinho directo do presidente da República, Armando Guebuza. Trata-se de Cipriano Machel, filho de Teresa Guebuza, irmã mais velha do actual inquilino da Ponta Vermelha. Segundo as fontes do «Canal de Moçambique», que solicitaram o anonimato por razões óbvias, Machel, na corporação há mais de dez anos, “está a receber sem trabalhar e ninguém tem coragem de o processar pelo facto de ele ser sobrinho de quem é”. Adiantam ainda que no presente ano “ainda não pôs os pés no comando, senão na altura do recenseamento dos funcionários do Aparelho de Estado”.
Segundo as fontes, terão sido as altas patentes da «FPAI», que solicitaram que Machel fosse recensear-se sob pena de não constar na lista dos quadros do Estado. Os colegas de Machel apontam o facto de Machel, de algum tempo a parte em que estava no activo, ser “bem protegido”, pois aparentemente não é a primeira vez que protagoniza tais acções de “gazeiteiro assalariado” as expensas do erário público nacional e dos parceiros do governo de Moçambique.
Os colegas de Machel que falaram ao «Canal», alegam que Machel “não precisava de fazer isso, pois até tinha sido afecto num posto perto de casa e não tinha despesas com o transporte como muitos de nós temos”. E acrescentam: “Quem é do comando da FPAI, não passa a fome que os nossos outros colegas passam, pois temos direitos a refeições nos nossos postos, visto que protegemos altas individualidades”.

“Ele está gravemente doente”


O «Canal de Moçambique» foi ouvir a posição dos superiores de hierárquicos de Cipriano Machel. Disseram que “ele está gravemente doente”. Quem o afirma é Silva Mashangahe, adjunto de superintendente e comandante adjunto da «FPAI». Mashangahe não disse que tipo de doença tem o sobrinho do chefe de Estado, mas avançou que ele “está muito magro e não pode andar nas ruas”. Mashangane diz que o “precário” estado de saúde daquele polícia, a qual os seus colegas dizem não passar de um “bluff”, não lhe permite “participar em acções de patrulha, porque está doente”.
Enfim, parece que estamos perante um caso de abuso de poder, com boa protecção e isto numa altura em que o crime recrudesceu na capital e os cidadãos, inclusive as “altas individualidades” já estão claramente atarantados. Crêem certos colegas de Cipriano Machel na «Força de Protecção de Altas Individualidades que “o tio dele, não deve saber nada disto”. “Os comandantes são os seus protectores”, dizem. Mas por trás dessa crença tão condescendente que até pode comover, oculta-se a desconfiança igual à suscitada por tantos outros exemplos que minam a prontidão de forças que com isso relaxam e deixam o país à beira de um ataque de nervos com a criminalidade a atingir proporções nunca dantes conhecidas.
Fonte: Canal de Moçambique

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