Curso de cinema para apurar realizadores

ARRANCA na primeira quinzena de Agosto, no Instituto Superior Politécnico e Universitário (ISPU), em Maputo, um curso sobre cinema, designado “Cinema Funcional”. Este evento é produto de uma série de “workshop’s” realizados no campus universitário daquele estabelecimento de ensino, entre 2005 e 2006, numa cooperação com a Marginal Filmes, de José Carlos de Oliveira.

Este curso terá a duração de 80 horas e conta com o apoio do Instituto de Cinema de Portugal (ICAM) e da Universidade Aberta, também de Portugal. Pretende-se com este curso dotar os formandos de conhecimentos necessários ao domínio do conjunto das funções presentes na Produção Cinematográfica, de forma a melhorar a sua integração funcional no seio de uma equipa de produção profissional.

Trata-se, segundo refere um comunicado do ISPU, de um curso de capacitação, tendo como prémio para os seis melhores alunos um estágio remunerado. Estes seis melhores participantes no curso irão integrar uma equipa de produção de uma longa-metragem, a ser rodada no país e denominada “Quero Ser uma Estrela”. A realização da película estará a cargo de José Carlos de Oliveira.


O curso iniciará com uma sessão em que se assistirá uma curta-metragem, intitulada “Nyeleti”, um filme de dez minutos que aborda o problema do HIV/SIDA e na venalidade na sociedade moçambicana e que foi produzida na sequência do último curso dado naquela unidade escolar de curso superior que contou com a participação de alunos na produção do argumento e na equipa de produção.


Dirigem o curso José Carlos de Oliveira, realizador dos filmes “Preto e Branco” e “Um Rio”, rodados em Moçambique, o jornalista António Cabrita, que durante vinte anos foi crítico de cinema no semanário “Expresso”, de Portugal, e actualmente docente no ISPU e cronista do semanário moçambicano “Savana”, Luís Simão, membro da Associação Moçambicana de Cineastas (AMOCINE) e docente da cadeira de Cinema Audiovisual, do curso de Ciências de Comunicação do ISPU.

Fonte: Noticias