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sexta-feira, 27 de julho de 2007

Prevenção indispensável para evitar aquecimento global - ministro Luciano de Castro, falando no “Diálogo sobre Mudanças Climáticas”


O PLANTIO de árvores, a prevenção das queimadas descontroladas e a preservação das florestas são algumas das acções que podem ser realizadas, sem grandes investimentos, por todos os segmentos da sociedade, para evitar o aquecimento global, conforme consideração feita ontem, pelo Ministro para a Coordenação da Acção Ambiental, Luciano de Castro.
Maputo, Sexta-Feira, 27 de Julho de 2007:: Notícias


O Ministro apresentou aquela posição num encontro de um dia sobre “Diálogo Nacional sobre Mudanças Climáticas”, que juntou mais de uma centena de académicos, dirigentes, estudantes, entre outros convidados no geral.
Para Luciano de Castro, enquanto umas acções requerem financiamento para a sua implementação, outras podem ser executadas sem mobilização de fundos, pois estão ao nosso alcance.
Afirmou que a concentração dos gases de estufa na atmosfera emitidos como resultado de processos naturais remonta do período pré-industrial. Todavia, a concentração desses gases era tal que os seus efeitos sobre o sistema climático do Planeta Terra eram mínimos e, por conseguinte, incapazes de induzir o surgimento de impactos adversos.
Mas, com a industrialização de muitos países e o consequente uso de combustíveis fósseis, a concentração de gases de estufa na atmosfera, com particular incidência o dióxido de carbono, foi crescendo até atingir proporções que a natureza já não podia absorver através do processo de autodepuração, dando lugar ao surgimento de fenómenos até então desconhecidos.
“É assim como surgem as mudanças climáticas e o consequente aquecimento global”, disse o ministro para quem esforços estão a ser feitos para minimizar os efeitos das mudanças climáticas.
Referiu que no âmbito do Protocolo de Quioto existe o Mecanismo de Desenvolvimento Limpo, um arranjo institucional que cria oportunidades para a produção de bio-combustível e outras formas de energias limpas e renováveis como forma de promover o uso de combustíveis não-fósseis, contribuindo, deste modo, para salvar o Planeta Terra.
“Com a criação da Autoridade Nacional para o Mecanismo de Desenvolvimento Limpo em Moçambique, estão criadas as condições para o aproveitamento de uma das oportunidades que o Protocolo de Quioto oferece ao país, para a transferência de tecnologias limpas”, disse o ministro, indicando esforços em curso.
Durante o evento, foram apresentados cinco temas relacionados com as mudanças climáticas. Um dos temas foi feito por António Queface, do Departamento de Física da Universidade Eduardo Mondlane (UEM).
Segundo ele, últimos resultados de investigações sobre as mudanças do clima indicam que a temperatura da Terra continuará a subir, nos próximos anos. Tal vai contribuir para o aumento de desastres naturais, afectando a produção agrícola.
Por outro lado, os desastres naturais criam espaço para doenças como a diarreia e a malária. “É preciso tomar medidas como potenciar as culturas resistentes à seca de modo a garantir a auto-suficiência dos cidadãos”, disse Queface, apelando para multiplicação de esforços para que o nosso país não venha a sofrer, a longo prazo.

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