...ficou-se a saber que, nem os técnicos vão as províncias, nem os distritos/províncias receberam tais propalados dinheiros para as actividades de supervisão escolar.
Fontes bem colocadas do Ministério da Educação e Cultura (MEC) foram citadas a dizer que o ambiente entre as Direcção de Planificação e Cooperação (DIPLAC) e as distintas direcções de ensino do MEC não é dos melhores, sobretudo com a Direcção Nacional de Educação Geral (DNEG) que tem às suas costas centenas de estabelecimentos escolares espalhados pelo país fora. A DNEG e a DIPLAC andam desencontrados no tocante à visão que âmbos têm sobre a descentralisação das acções de supervisão escolar nas províncias. Para a DNEG existe todo um imperativo de se realizarem acções de acompanhamento do que está acontecer no terreno de tempos em tempos mesmo com o grosso do ‘plafon’ das supervisões alocado directamente aos distritos. DNEG julga que só assim é que se pode fazer o juizo da actividade educativa e prover incentivos com vista a melhoria do ensino. Esta visão não é, no entanto, partilhada pela DIPLAC que julga que tudo deve ser deixado à mercê dos distritos/províncias. Para a irritação dos técnicos da DNEG, num encontro havido recentemente, no prédio branco da 24 de Julho (MEC) para resolver a situação, o director da Diplac teria dito que os técnicos só vão as províncias para ‘passeatas’. No meio deste embróglio, ficou-se a saber que, nem os técnicos vão as províncias, nem os distritos/províncias receberam tais propalados dinheiros para as actividades de supervisão escolar, portanto.
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