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VOA News: África

terça-feira, 20 de maio de 2008

Antigos combatentes podem deixar em 24 horas este País em cinzas

Numa altura em que a reluctância por integrar os membros da Renamo no grupo de antigos combatentes dos 10 anos, o Ministério dos Antigos Combatentes é acusado por estes últimos de nada fazer para cuidar das suas prementes necessidades sociais.
Para o Presidente do Conselho de Administração da Agência Moçambicana dos Desmobilizados de Guerra (AGEMOD), Joaquim Manuel, caso o Governo moçambicano demore a resolver os diversos problemas dos desmobilizados de guerra que duram desde a assinatura dos Acordos de Roma na capital italiana, poderão "recorrer ao boicote das Eleições Autárquicas agendadas para Novembro próximo" (Canal Moçambique).

...Pois é, um aviso!

Segundo Joaquim Manuel, "o Governo nos ignora porque acha que sendo desmobilizados não temos nada. Mas engana-se! A greve dos militares é perigosa! É uma revolta que quando for desencadeada, em 24 horas este País estará em cinzas". Tudo isto por uma alegada falta de cumprimento de promessas por parte do governo. Com efeito, aludiu que os antigos combatentes preferem “morrer por uma causa justa do que continuarmos a receber promessas falsas do Governo”.
Aquele líder da AGEMOD lamentou a situação em que se encontram caracterizada por seus “filhos não estudarem por falta de condições. São expulsos da escola porque não têm uniforme”, afirmou. “Tem sido vergonhoso encontrar ex-capitães nos diferentes mercados da cidade de Maputo carregados de trouxas de senhoras, comerciantes a troco de 5 meticais".
Num outro desenvolvimento Manuel criticou a existência do Ministério dos Antigos Combatentes, opinando que este devia ser uma repartição do Ministério da Defesa Nacional. Por isso, segundo ele, “aquele ministério devia ser extinguido”.
O busilis da questão reside no facto de este ministério ter sido transformado numa espécie de saco azul onde os dirigentes da Frelimo, ‘enquartelados’ na sua sede de comité central, metam as mãos para amealhar riqueza alheia.
Manuel, ademais, acusou o Governo de não cumprir a lei sobre a fixação das pensões, porque de facto há processos nunca terem sido movimentados. Na esteira de todos esta má situação que vivem os antigos combatentes, seus familiares e além de mutismo quanto a integração dos combatentes da luta de resistência, a AGEMOD pronuncia-se a favor de um boicote geral das próximas eleições autárticas. Pois é, a ver vamos acompanhar se estes passos vãp finalmente pôr termo a exclusão que os ex-militares sofrem hoje em dia.

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