….dados sobre Ele indicam que não.
Senão vejamos; Armando Emilio Guebuza, actual presidente da Republica de Moçambique pode se ter tornado presidente num momento em que a Frelimo sofria um abalo interno, com rixas e facções a degladiarem-se às estopinhas. Para um bom entendedor desta história sucessões no seio da Frelimo pode perceber que a facção que ajudou Guebuza a se apossar dos cordilineos do poder foi aquela que, por sua vez, usou todas as armas para apagar figuras jovens que despontavam na organizacção partidária, incluindo o dr. Helder Monteiro Muteia, antigo Ministro da Agricultura. Portanto foi preciso passar por cima de claramente figuras carismáticas e sãs para Guebuza ser presidente de todos nós, tanto que as eleições internas foram uma verdadeira farsa.
Olhando para as credênciais de Guebuza para presidente, muito foi reportado que o grau de preparação e formação deste fazia-no mais empeçilho que propriamente uma valia para a Frelimo para os grandes desafios que a nação enfrenta e tem de futuro. Já os primeiros três anos da sua governação confirmam estas especulações, notadas pelo xadrez, perfil e organização do seu elenco governativo para as intervenções necessárias a bem das populações.
Pelo contrário, o que se vem notando é que todo aquele que é por ele nomeado a postos públicos, entra pobre e sai rico, indicando que há algo errado na gestão da coisa pública. Ser-se da Frelimo é um posto como o é ser antigo combatente de libertação nacional hoje em dia. Hoje em dia, os moçambicanos teem que pagar seus impostos para pensões dos que clamam que lutaram para a liberdade deste país. É, quanto a mim, desonesto e repugante ver que ao fim do mês, indivíduos vão perpectuamente receber os salários que não merecem e acima da inflação. Urge o re-desenho deste estatuto de antigo combatente para um perfil mais abrangente, mãos pátrio, mais dignificante e justo.
Olhando igualmente no ‘estar/ser presidente’, não são poucos os relatórios e documentos que provam e apontam que Armando Guebuza lançou a mão à tudo o que é empresa pública neste país, criando uma rede imperial de companhias privadas que se abastam indevidamente dos fundos do estado e das doações e empréstimos. Nesta saga entram familiares directos, amigos e alguns antigos combatentes da liberdade da Frelimo. O caso que mexeu com os mídia quer locais quer internacionais foi o do contrato de $5.8 milhões de dolares americanos da Southern Africa Development Bank, dos quais $2.8 de empréstimo a Energia de Moçambique (ENMO) uma ‘joint venture’ formada pela ELECTROTEC e agora SA Rural maintanence que comprou uma parte das acções da Simmens da Alemanha. Foi descoberto em Fevreiro passado que Guebuza é de facto o sócio (dono) maioritário das ELECTROTEC e também da INTELEC com 35% na ENMO cujo director é Salimo Abdula (Africa Confidential/Vol.49,No03). Não é por acaso que depois desta descoberta deste conflito de interesse entre a coisa pública e privada, a ENMO pôs-se em ‘fuga’ de Vilanculos onde geria o fornecimento de enérgia local. Outros dados sobre o Presidente-empresário são arrolados no relatório de investigação Mosse (Corrupção em Moçambique: Alguns elementos para debate: “Os cães olham e a caravana espanta-se" - Carlos Cardoso, 1995) com premissas para um debate frutifero.
Agora, somando o seu pobre perfil, a sua governação letárgica e o seu crescente império empresarial que confunde o estatal do privado, resta saber se Guebuza tem “persona” para continuar a governar. Por mim, não. Foto Xinhua
Senão vejamos; Armando Emilio Guebuza, actual presidente da Republica de Moçambique pode se ter tornado presidente num momento em que a Frelimo sofria um abalo interno, com rixas e facções a degladiarem-se às estopinhas. Para um bom entendedor desta história sucessões no seio da Frelimo pode perceber que a facção que ajudou Guebuza a se apossar dos cordilineos do poder foi aquela que, por sua vez, usou todas as armas para apagar figuras jovens que despontavam na organizacção partidária, incluindo o dr. Helder Monteiro Muteia, antigo Ministro da Agricultura. Portanto foi preciso passar por cima de claramente figuras carismáticas e sãs para Guebuza ser presidente de todos nós, tanto que as eleições internas foram uma verdadeira farsa.
Olhando para as credênciais de Guebuza para presidente, muito foi reportado que o grau de preparação e formação deste fazia-no mais empeçilho que propriamente uma valia para a Frelimo para os grandes desafios que a nação enfrenta e tem de futuro. Já os primeiros três anos da sua governação confirmam estas especulações, notadas pelo xadrez, perfil e organização do seu elenco governativo para as intervenções necessárias a bem das populações.
Pelo contrário, o que se vem notando é que todo aquele que é por ele nomeado a postos públicos, entra pobre e sai rico, indicando que há algo errado na gestão da coisa pública. Ser-se da Frelimo é um posto como o é ser antigo combatente de libertação nacional hoje em dia. Hoje em dia, os moçambicanos teem que pagar seus impostos para pensões dos que clamam que lutaram para a liberdade deste país. É, quanto a mim, desonesto e repugante ver que ao fim do mês, indivíduos vão perpectuamente receber os salários que não merecem e acima da inflação. Urge o re-desenho deste estatuto de antigo combatente para um perfil mais abrangente, mãos pátrio, mais dignificante e justo.
Olhando igualmente no ‘estar/ser presidente’, não são poucos os relatórios e documentos que provam e apontam que Armando Guebuza lançou a mão à tudo o que é empresa pública neste país, criando uma rede imperial de companhias privadas que se abastam indevidamente dos fundos do estado e das doações e empréstimos. Nesta saga entram familiares directos, amigos e alguns antigos combatentes da liberdade da Frelimo. O caso que mexeu com os mídia quer locais quer internacionais foi o do contrato de $5.8 milhões de dolares americanos da Southern Africa Development Bank, dos quais $2.8 de empréstimo a Energia de Moçambique (ENMO) uma ‘joint venture’ formada pela ELECTROTEC e agora SA Rural maintanence que comprou uma parte das acções da Simmens da Alemanha. Foi descoberto em Fevreiro passado que Guebuza é de facto o sócio (dono) maioritário das ELECTROTEC e também da INTELEC com 35% na ENMO cujo director é Salimo Abdula (Africa Confidential/Vol.49,No03). Não é por acaso que depois desta descoberta deste conflito de interesse entre a coisa pública e privada, a ENMO pôs-se em ‘fuga’ de Vilanculos onde geria o fornecimento de enérgia local. Outros dados sobre o Presidente-empresário são arrolados no relatório de investigação Mosse (Corrupção em Moçambique: Alguns elementos para debate: “Os cães olham e a caravana espanta-se" - Carlos Cardoso, 1995) com premissas para um debate frutifero.
Agora, somando o seu pobre perfil, a sua governação letárgica e o seu crescente império empresarial que confunde o estatal do privado, resta saber se Guebuza tem “persona” para continuar a governar. Por mim, não. Foto Xinhua
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