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VOA News: África

sexta-feira, 16 de maio de 2008

‘Frelimos’ para o caso do causídico advogado rolam em tribunal



... luta inter alas expõe-se e de que maneira!

Para quem anda atento ao caso em julgamento sobre o ‘atentado’ contra o marido da Primeira-Ministra, o casuídico advogado luso-moçambicano Albano da Silva poderá facilmente notar a exponência como que as várias alas da Frelimo se degladiam uns contra outros em tribunal. O peça teatral tem como actores principais os réus e a vitima. Os primeiros, invariavelmente convidam ou fazem rolar nos ‘bancos dos réus’ a chamada Frelimo Dois, a chissãnica, que incluiu figuras relevantes daquele regime como o antigo ministro do interior, Almerindo Manhenje. Este acusado por Anibal dos Santos várias vezes o soltar em pretensas fugas.
O segundo chama para seu apoio ou contra eles eminentes figuras da que chamaria Frelimo do Parlamento que quer mudanças na maneira como se está a governar, mas sem meios para o fazer. Despontam neste grupo nomes do próprio ‘speaker’ (Presidente) da Assembléia da República e o seu vice, a Sra Verónica Macamo. Este grupo povoa a sala do julgamento por pessoas a si ligadas.
Nota-se, igualmente, claramente que há uma Frelimo mais progressiva, estudiosa e visionária que também se exibiu na sala dos julgamentos. Esta Frelimo progressiva tem caras como a do Advogado e deputado da Frelimo Dr. António Frangoulis que cá fora arrasta multidões de admiradores entre as classes médias e relativamente ricas. É uma Frelimo que procura se instalar teimosamente no porfio duma equidistância entre os poderes que a Frelimo da linha dura jura quebrar para sua sobrevivência.
A Frelimo da linha dura, as vezes conhecida por Frelimo Um, dos dez anos de luta de libertação levou a cabeça do padre Filipe Couto às câmaras de televisão (da STV) para, num raro gesto, admitir que “as águas estão [bem] turvas pelas bandas do seu partido e chegara mesmo a admitir que uma cisão pudesse estar a desenhar-se” (ver Zambeze, 15-05-2008).
Portanto, é esta luta inter alas da Frelimo que esquece que há problemas do povo a resolver. Esquece que há que gerir o estado como deve ser. A Frelimo deita mão à tudo o que são parcos meios para servir as populações que ele tem para resolver os seus próprios problemas. Exemplo claro disto são as nomeações/demissões, emulando e gratificando servidores da sua ‘noble’ causa com coisa ‘nostra’; coisa pública. Porque na delapidação dos meios do Estado, a família das alas das Frelimos se reencontra; é una. Porquê então a Frelimo não se reencontra, desta vez, para resolver a situação destes jovens, Anibal e companhia, no calabouço a pagarem por crimes podem ter sido praticados por outrem? Foto BBC

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