...Fechados a sete-chaves “que se lançaram ao mar”. Quem se atreve a ir ao fundo do mar buscá-las?
O conceituado sociológo da praça maputense, Carlos Serra veio ao público, através do seu blog “Oficina de Sociologia”, manifestar o seu desagrado ao que se tem passado, no tocante à as ditas “eleições internas” dirimidas pelas “magmas bases” (Sic.), quer na Frelimo, quer na Renamo. No diz repeito 'a primeira formação política no poder desde 1975, em que actual edil de Maputo, Eneas Comiche tinha, mais que um direito de concorrer, para a sua própria sucessão, viu sua candidatura ser lançada à valeta lamancentas veredas de um calvário de sentimentos. O argumento frelimista foi do actual edil não ter mostrado astúcia, apetência, e por via disso, “olhar” as “bases políticas” do poder do dia, que repousam no antro da corrupção e nepotismo. Comiche levou a ‘sovada’ bem estonteante destas “bases” e não pelo eleitorado, a quem cabe o direito único de julgar ao eleito edil pelo que fez nos 4 anos do seu mandato. Da tal valente sovada, duramente desferida [como se não houvessem golpes gerados, feridas abertas e dor] por uma ‘cambada’ de gatos pingados (89 eleitores chefes, secretários e comissários políticos), lhe foram conferiridos cerca de 25 votos bastantes para lhe põr no olho da rua. Comiche tem reagido timidamente a isto tudo, mas com cepticismo reflectivo e sereno para o devir. Mística própria de quem diz ‘o que tiver de vir virá’.
Quanto à segunda organização política, neste caso a Renamo, e mais propriamente no caso vertente do actual edil beirense, Daviz Simango, podia-me socorrer 'a 'inoportuna ideia' de que os “secredos das caixas de pandora” esconde os segredos da recente remoção deste edil a candidatar-se para mais um mandato. E mais, tem carteira limpa, com o predicado de ser o melhor entre os edis. A sina infelicidade de Simango foi fechada a sete chaves, sem admirar o 'no comment' dele no passado fim-de-semana, em Maputo. Bastará, no entanto, que, o dono se esqueça dessas chaves algures, e de prontos, nos apercebamos, com claridade, as nuances e contorno de uma série de condições, que propiciaram tais efêmeras tragi-comédias políticas na Beira e na sede do Partido na capital nacional.
Disparar 'remates' daqui fora da boca da baliza e bem longe do miolo do terreno de nada garante gizar os redutos mais recuados e pensantes dos núcleos duros das duas formações políticas. Gizada podia ficar se tais “magmas bases” ouvissem para perceber a sentença segundo a qual “seja qual for o destino da verdade, creio que toda a enorme discussão travada em torno de Eneas Comiche e de Daviz Simango tem a ver com algo que, afinal, é ainda importante para muita gente: a moral, o respeito pelo que se fez e que se poderia continuar a fazer. Mais: pode acontecer que [David] Simango ganhe em Maputo com alguma vantagem, mas pode acontecer que [Manuel] Pereira perca na Beira”(Sic.), por querem estes andar sós e à sós, com o eleitorado à ilharga.
Foto PansamentoNosso
O conceituado sociológo da praça maputense, Carlos Serra veio ao público, através do seu blog “Oficina de Sociologia”, manifestar o seu desagrado ao que se tem passado, no tocante à as ditas “eleições internas” dirimidas pelas “magmas bases” (Sic.), quer na Frelimo, quer na Renamo. No diz repeito 'a primeira formação política no poder desde 1975, em que actual edil de Maputo, Eneas Comiche tinha, mais que um direito de concorrer, para a sua própria sucessão, viu sua candidatura ser lançada à valeta lamancentas veredas de um calvário de sentimentos. O argumento frelimista foi do actual edil não ter mostrado astúcia, apetência, e por via disso, “olhar” as “bases políticas” do poder do dia, que repousam no antro da corrupção e nepotismo. Comiche levou a ‘sovada’ bem estonteante destas “bases” e não pelo eleitorado, a quem cabe o direito único de julgar ao eleito edil pelo que fez nos 4 anos do seu mandato. Da tal valente sovada, duramente desferida [como se não houvessem golpes gerados, feridas abertas e dor] por uma ‘cambada’ de gatos pingados (89 eleitores chefes, secretários e comissários políticos), lhe foram conferiridos cerca de 25 votos bastantes para lhe põr no olho da rua. Comiche tem reagido timidamente a isto tudo, mas com cepticismo reflectivo e sereno para o devir. Mística própria de quem diz ‘o que tiver de vir virá’.
Quanto à segunda organização política, neste caso a Renamo, e mais propriamente no caso vertente do actual edil beirense, Daviz Simango, podia-me socorrer 'a 'inoportuna ideia' de que os “secredos das caixas de pandora” esconde os segredos da recente remoção deste edil a candidatar-se para mais um mandato. E mais, tem carteira limpa, com o predicado de ser o melhor entre os edis. A sina infelicidade de Simango foi fechada a sete chaves, sem admirar o 'no comment' dele no passado fim-de-semana, em Maputo. Bastará, no entanto, que, o dono se esqueça dessas chaves algures, e de prontos, nos apercebamos, com claridade, as nuances e contorno de uma série de condições, que propiciaram tais efêmeras tragi-comédias políticas na Beira e na sede do Partido na capital nacional.
Disparar 'remates' daqui fora da boca da baliza e bem longe do miolo do terreno de nada garante gizar os redutos mais recuados e pensantes dos núcleos duros das duas formações políticas. Gizada podia ficar se tais “magmas bases” ouvissem para perceber a sentença segundo a qual “seja qual for o destino da verdade, creio que toda a enorme discussão travada em torno de Eneas Comiche e de Daviz Simango tem a ver com algo que, afinal, é ainda importante para muita gente: a moral, o respeito pelo que se fez e que se poderia continuar a fazer. Mais: pode acontecer que [David] Simango ganhe em Maputo com alguma vantagem, mas pode acontecer que [Manuel] Pereira perca na Beira”(Sic.), por querem estes andar sós e à sós, com o eleitorado à ilharga.
Foto PansamentoNosso
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