Esses intervalos de tempo
Contabilizados ao mínimo detalhe
Ansiados desesperadamente
Onde desvendamos mistérios
Nossos segredos íntimos
Nossos sonhos confessos
Atiçamos desejos e vontades
Cochichados baixinho ao ouvido
Enrouquecidos pela emoção
De saudade e determinação
Na linha telefónica
Ao vivo e a suspiros
Enrouquecidos e emocionados
Nossos pequenos prazeres
Muitas vezes interrompidos
Pela voz da telefonista frustrada
Anunciando o fim do tempo
Nossos momentos únicos
Os melhores das nossas vidas
Só nossos
Momentos...
Foto idem
Momentos
ResponderEliminarInterrompidos por vontades adversas
Momentos de recordaçao
Que brotam lagrimas de dor
Momentos de longa espera
De esperança que esvoaça com o tempo
Momentos de ... momentos
Que acabaram
E que eu gostaria que voltassem atras
Momentos são momentos
ResponderEliminarMomentos de calma e de espara sim,
Mas por vezes, uma espera vã
Que assobia amiude aos nossos corações
Uns dessibeis rancorosos duma voz fugidia
Andante como os momentos
Momentos ao acaso que estaca
uma verdade crua bem fixa nas minhas mãos;
Como uma carta que contém a contra-senha
antanha pra nova caixinha de pandora
abrindo-a na hora certa longe dos abutres, desconfiados.
Ah! Tão-pouco quer ouvir dessas espécies
Que em surdina sempre dizem: nada, nada, nada.
Em momentos tão carentes como estes, amar momentos
É tal história que só leva ao refúgio
Do quanto o tempo muda sob pendor da vontade.
Thanks pelo contra-poema Xim. Valeu a inspiracao. Valeu o momento.
ResponderEliminarEi Dede, tens uns nózinhos por desamarrar. Pensa comigo, como diz o Chacate
ResponderEliminarNózinhos por desamarrar? Vamos a essa, oh Xim! Mas vale a simbiose da reproducao de sonhos e verdades!
ResponderEliminarHehehehe, nao restam duvidas! Vamos sim, logo que tiveres todo o vagar
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