Não é secredo para ninguém que as decisões recentes tomadas pela Renamo e o seu líder constituem uma contrariedade e afronta aos designios democráticos que um dia já os sonharam porfiar no devir nacional. Os rodópios estonteantes no centro do poder ranamio que, afinal, repousam nas mão de uma só pessoa teimam desafir a imaginação dos milhares, senão milhões de moçambicanos que viam neste partido uma alternativa ao status quo trazido e montado pela Frelimo.
Os acontecimentos recentes deixaram à nu, se é que haviam ainda dúvidas, sobre o modus operandus do dirigismo da alta casta do poder da Renamo. Qual é afinal o problema na Renamo, se perguntar não ofende? É Daviz Simango o problema? A meu ver o chamado Conselho Nacional da Renamo foi perdulário ao não ter capacidade de avaliar a situação para tomar decisões abalizadas e justas. Daviz Simango foi, é sim, usado como um bodé espiatório do volume de problemas [internos] que a Renamo não os consegue resolver. Não pode ser afastamento de pessoas mais esclarecidas e humildes do partido, como o Eng. Simango, que logramos os resolver. Somos sensatos na idea de que nestas 'derrapagens' todas, faltou postura, faltou coerência, faltou responsabilidade, faltou imagem, e faltou ainda o compromisso de servir a bem do partido e as verdadeiras massas. A Renamo e o seu líder devem, por isso, ter esgotado os seus últimos ‘cartuchos’ contra um alvo errado, em Quelimane.
Foto Noticias
Sem comentários:
Enviar um comentário