Dos “showmícios recentes do presidente AEG no Maringuè” ao Acordo Geral de Paz

…assinado entre Governo da Frelimo e a Renamo

A recorrente música quando nos avizinha o período eleitoral, o “Partidão” usar a questão os guardas armados da Renamo, em Maringué. 'Usam-se' (entenda-se, mente-se) descarada e deliberadamente os elementos da Renamo ali sediados nos comícios para ganhos eleitorais. Vemos e ouvimos cidadãos devidamente instruídos 'bombardeiam' acusações a Renamo. A imprensa é mobilizada a 'pintar de sangue' aquele distrito. Já começa a fartar esta música. Aliás, o Presidente não disse nada de convincente à este respeito, durante a sua Presidência aberta, dado estar ciente do que assinou nos acordos de paz de Roma.

Se as regras de jogo foram afectadas, a Frelimo, madura que é, devia convocar as partes para dialogar, sem incitar o nervo popular. Isto por um lado. Por outro, neste assunto não podemos 'fechar os olhos' para uns e abri-los para outros. Sabe-se também que, em quase todas as províncias, há registo de presença de autênticos “soldados de fortuna”. Tai soldados que, muitas vezes, se fazem passar de “empresas de segurança” geridas pelos grandes generais activos e na reserva da Frelimo. O grosso destes soldados de fortuna tem vínculo normal, com os diversos ramos da Forças Armadas e da Polícia.
Enfim, recorde-se o (clique a seguir) Acordo Geral de Paz, de 2002 do qual se pode aclarar melhor sobre este assunto.