...conforme a Liga dos Direitos Humanos (LDH)
Testemunhas locais afirmaram ter dado conta de uma possível vala comum, no distrito fronteiriço da Moamba, que dista a 70Kms de Maputo. Para a Liga dos Direitos Humanos, através do jurista Custódio Duma, citado pela BBC, "há suspeita de que a situação das execuções sumárias não cessou, pelo contrário há indicações de que a prática está a crescer". Uma das razões que leva a LDH a fazer este pronunciamento é, segundo aquele jurista e activista de direitos humanos, o facto de a Polícia da República de Moçambique (PRM) estar “a perder a capacidade de controlo de criminosos e esta é uma forma de limpar o controlo de criminosos na socidade”. Outro dado indiciador de que a PRM usa métodos extra-judiciais para controlar 'suspeitos de crimes' é o facto de “só numa semana foram denunciados os casos de cinco corpos sem vida mas com características de terem sido executados pela polícia; houve uma mudança de táctica, de local mas as execuções continuam”.
No entanto, como é da “praxe” policial, ninguém dentro da corporação quer admitir que agentes têm feito parte do antro de crimes por execuções sumárias, alegando que não é o seu ‘modus operando’. Pese embora a PRM se recusse a confirmar que há orderns expressas para que agentes pratiquem crimes contra humanidade, as denúncias multiplicam-se, mesmo depois da Amnestia Internacional ter acusado os agentes da corporação de ‘pensar que tem licença para matar’, fugindo sempre à responsabilidade. O outro escudo do governo prende-se com o facto de a PRM usar as recentes condenações de agentes seus na morte civis na Costa do Sol, para embandeirar-se em arco que “as autoridades têm também condenado o eventual envolvimento em tais práticas de agentes seus e sublinham que tal não deve levar a conclusões precipitadas e generalistas sobre a corporação.”
Testemunhas locais afirmaram ter dado conta de uma possível vala comum, no distrito fronteiriço da Moamba, que dista a 70Kms de Maputo. Para a Liga dos Direitos Humanos, através do jurista Custódio Duma, citado pela BBC, "há suspeita de que a situação das execuções sumárias não cessou, pelo contrário há indicações de que a prática está a crescer". Uma das razões que leva a LDH a fazer este pronunciamento é, segundo aquele jurista e activista de direitos humanos, o facto de a Polícia da República de Moçambique (PRM) estar “a perder a capacidade de controlo de criminosos e esta é uma forma de limpar o controlo de criminosos na socidade”. Outro dado indiciador de que a PRM usa métodos extra-judiciais para controlar 'suspeitos de crimes' é o facto de “só numa semana foram denunciados os casos de cinco corpos sem vida mas com características de terem sido executados pela polícia; houve uma mudança de táctica, de local mas as execuções continuam”.
No entanto, como é da “praxe” policial, ninguém dentro da corporação quer admitir que agentes têm feito parte do antro de crimes por execuções sumárias, alegando que não é o seu ‘modus operando’. Pese embora a PRM se recusse a confirmar que há orderns expressas para que agentes pratiquem crimes contra humanidade, as denúncias multiplicam-se, mesmo depois da Amnestia Internacional ter acusado os agentes da corporação de ‘pensar que tem licença para matar’, fugindo sempre à responsabilidade. O outro escudo do governo prende-se com o facto de a PRM usar as recentes condenações de agentes seus na morte civis na Costa do Sol, para embandeirar-se em arco que “as autoridades têm também condenado o eventual envolvimento em tais práticas de agentes seus e sublinham que tal não deve levar a conclusões precipitadas e generalistas sobre a corporação.”
Para Custódio Duma, dado o volume crescente de queixas contra a PRM e as características de morte das vitimas, “às vezes pode ser na nuca ou na testa, mas percebe-se que a bala foi disparada de perto, sobre um órgão vital", urge uma investigação aprofundada do problema para se apurarem responsabilidades. Duma conclui que, amiudemente, alguns dos corpos deram entrada no hospital ou enterrados sem passarem pelo hospital, em ambos os casos sob ordens da polícia e isso também indica que terá havido execução. Há aqui, portanto, dados sobejos que indiciam ter havido crimes contra humanidade, por execução súmaria. Fonte/Foto BBC
Sem comentários:
Enviar um comentário