Os residentes dos quarteirões dois e três do bairro do Zimpeto e parte de Mahlazine, na cidade de Maputo, viveram momentos de grande festa e de aflição entre a noite de domingo e manhã de ontem, em consequência da súbita aparição de um crocodilo junto ao muro de vedação do paiol das Forças Armadas de Defesa de Moçambique (FADM).
A festa verificou-se na altura em que o crocodilo, com cerca de dois metros de comprimento, foi abatido e a sua carne dividida entre os interessados. A inquietação registou-se na manhã de ontem e deveu-se ao facto de um residente da zona, de nome Bernardo Mabote, ter-se apoderado da cabeça do animal, cuja massa cerebral é tida como um veneno mortífero para as pessoas.
Desconhece-se a proveniência do animal, que normalmente vive nos rios ou grandes cursos de água doce, mas há vozes que associam a sua aparição a actos de feitiçaria.
Segundo soubemos de testemunhas oculares, a alegria e vontade de consumir a carne do crocodilo foi de tal forma grande que enquanto se esfolava o animal alguns membros da população local preparavam fogueiras para grelhar os primeiros pedaços.
O animal foi primeiramente visto por uma criança defronte do quintal de Fátima Nahar, no quarteirão dois do bairro do Zimpeto, junto à vedação do paiol das FADM. Não sabendo do que se tratava, o menor alertou pessoas mais velhas até que a informação chegou a alguns residentes que se encontravam na zona da Avenida Maria de Lurdes Mutola.
Dada a escuridão, recorreu-se a candeeiros eléctricos e lanternas para a localização do animal, que já havia se deslocado do local em que fora inicialmente visto. A euforia foi grande. Logo que a multidão localizou o crocodilo, imobilizou-o e carregou-o para uma das bermas da “Lurdes Mutola”, onde rapidamente foi esfolado e a sua carne dividida por todos.
Foi nessa altura em que o chefe do quarteirão dois do bairro de Zimpeto, identificado apenas por Gaspar, tentou, sem sucesso, proteger a parte da cabeça do animal para evitar que ficasse com indivíduos de conduta duvidosa, que eventualmente podem usar o cérebro para envenenamentos.
Entretanto, aquele líder local foi agredido e impedido de tirar a cabeça do crocodilo.
Residentes da zona em que o animal foi primeiramente visto contaram à nossa Reportagem que a cabeça e a pele do crocodilo encontravam-se escondidos na residência de Bernardo Mabote, no quarteirão três.
Contactado pelo “Notícias”, Bernardo Mabote explicou que reconhece o perigo da cabeça do crocodilo e acrescentou que só se apoderou dos órgãos para evitar que ficasse com pessoas estranhas.
“Havia muitos bêbados ontem (domingo) e todos queriam uma parte da carne do crocodilo. Retirei a pele e a cabeça para evitar que isto desaparecesse. A cabeça vou entregá-la às estruturas do bairro se vierem exigir, mas gostaria de ficar com a pele como recordação”, disse aquele cidadão, que já era acusado de pretender ficar com o cérebro do animal.
Junto à rotunda da Missão Roque existe um grande e antigo criador de crocodilos – José Maria Ferreira – um nativo do distrito de Magude, mas garantiu à nossa Reportagem que o animal abatido no domingo não lhe pertence.
Com mais de 350 crocodilos, um dos quais de cerca de nove metros de comprimento, dois cavalos, cabeças de gado bovino e dezenas de suínos, José Ferreira trabalha naquela actividade desde os anos 1960.
Tal como os residentes do Zimpeto, aquele criador também aventou a hipótese do crocodilo ter origem ligada a actos de superstição (Notícias )
A festa verificou-se na altura em que o crocodilo, com cerca de dois metros de comprimento, foi abatido e a sua carne dividida entre os interessados. A inquietação registou-se na manhã de ontem e deveu-se ao facto de um residente da zona, de nome Bernardo Mabote, ter-se apoderado da cabeça do animal, cuja massa cerebral é tida como um veneno mortífero para as pessoas.
Desconhece-se a proveniência do animal, que normalmente vive nos rios ou grandes cursos de água doce, mas há vozes que associam a sua aparição a actos de feitiçaria.
Segundo soubemos de testemunhas oculares, a alegria e vontade de consumir a carne do crocodilo foi de tal forma grande que enquanto se esfolava o animal alguns membros da população local preparavam fogueiras para grelhar os primeiros pedaços.
O animal foi primeiramente visto por uma criança defronte do quintal de Fátima Nahar, no quarteirão dois do bairro do Zimpeto, junto à vedação do paiol das FADM. Não sabendo do que se tratava, o menor alertou pessoas mais velhas até que a informação chegou a alguns residentes que se encontravam na zona da Avenida Maria de Lurdes Mutola.
Dada a escuridão, recorreu-se a candeeiros eléctricos e lanternas para a localização do animal, que já havia se deslocado do local em que fora inicialmente visto. A euforia foi grande. Logo que a multidão localizou o crocodilo, imobilizou-o e carregou-o para uma das bermas da “Lurdes Mutola”, onde rapidamente foi esfolado e a sua carne dividida por todos.
Foi nessa altura em que o chefe do quarteirão dois do bairro de Zimpeto, identificado apenas por Gaspar, tentou, sem sucesso, proteger a parte da cabeça do animal para evitar que ficasse com indivíduos de conduta duvidosa, que eventualmente podem usar o cérebro para envenenamentos.
Entretanto, aquele líder local foi agredido e impedido de tirar a cabeça do crocodilo.
Residentes da zona em que o animal foi primeiramente visto contaram à nossa Reportagem que a cabeça e a pele do crocodilo encontravam-se escondidos na residência de Bernardo Mabote, no quarteirão três.
Contactado pelo “Notícias”, Bernardo Mabote explicou que reconhece o perigo da cabeça do crocodilo e acrescentou que só se apoderou dos órgãos para evitar que ficasse com pessoas estranhas.
“Havia muitos bêbados ontem (domingo) e todos queriam uma parte da carne do crocodilo. Retirei a pele e a cabeça para evitar que isto desaparecesse. A cabeça vou entregá-la às estruturas do bairro se vierem exigir, mas gostaria de ficar com a pele como recordação”, disse aquele cidadão, que já era acusado de pretender ficar com o cérebro do animal.
Junto à rotunda da Missão Roque existe um grande e antigo criador de crocodilos – José Maria Ferreira – um nativo do distrito de Magude, mas garantiu à nossa Reportagem que o animal abatido no domingo não lhe pertence.
Com mais de 350 crocodilos, um dos quais de cerca de nove metros de comprimento, dois cavalos, cabeças de gado bovino e dezenas de suínos, José Ferreira trabalha naquela actividade desde os anos 1960.
Tal como os residentes do Zimpeto, aquele criador também aventou a hipótese do crocodilo ter origem ligada a actos de superstição (Notícias )
Sem comentários:
Enviar um comentário