... neste “belo Moçambique?”
O aceso ao poder aos elementos pertencentes a etnias do centro e norte na governação da Frelimo tem sua explicação em duas vertentes principais. Na primeira vertente é bom que se conheça a génese desta organização para perceber quem pode e deve ascender a cargos tidos de confiança ou mesmo públicos. Na segunda vertente está este sentido de grupo, da tribalização implicita que é notória quer na própria Frelimo quer no Governo que dirige.
O aceso ao poder aos elementos pertencentes a etnias do centro e norte na governação da Frelimo tem sua explicação em duas vertentes principais. Na primeira vertente é bom que se conheça a génese desta organização para perceber quem pode e deve ascender a cargos tidos de confiança ou mesmo públicos. Na segunda vertente está este sentido de grupo, da tribalização implicita que é notória quer na própria Frelimo quer no Governo que dirige.
Para quem quer ler as festividades do tal 2º Congresso da Frelimo com as arréstas e vértices que o compreendem, foi lá onde grupos de indivíduos de uma certa região decidiu sobrepõr-se aos indivíduos das das outras regiões. Daí se explicam as confissões do ‘guro’ da Frelimo, Mariano Matsinha, sobre as divisões que existiram que ainda hoje se vincam. É que vamos continuar a ver que gente de sul, os mondlanes, samoras, chissanos e guebuzas a não quererem dar espaço à gente oriunda de outras regiões deste “belo Moçambique”.
Continuaremos a assistir que as forças intelectuais que pertençam à tribos que não sejam aquelas que estão nas graças da Frelimo sejam velipendiadas, admoestados, perseguidas continuamente e marginalizadas para sempre. A tribalização da acção governativa é um facto, mas para a descrença popular, são indicadas pessoas com clara inaptidez como um Carlos Muaria na Zambézia, um Diomba em Gaza, um Bimbe no Niassa. Contra este último o Mazula e Machili deram os seu parecer que serviu de veredicto à Frelimo. Afinal, quando é que se deixa de pedalar na vez do todos em Moçambique? Fotos retiradas aqui
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