…Algumas opiniões de fontes dignas de crédito.
Paira no ar a sensação de que Eneas Comiche foi relegado para o segundo plano nas eleições ‘internas’ do préterito fim de semana, porque há interesses de ‘grupos’ ou alas dentro do partido. Não é a pretensa ‘continuidade’ de que se referiu o Ministro Aiuba Cuereneira à imprensa no passado sábado. Para fazer jus a esta problemática, o Canal de Moçambique, procurou os mais badalados analistas e conhecedores da Frelimo adentro na Cidade de Maputo, para tecerem seus comentário, sobre as razões que, de facto, estão por detrás desta derrocada humilhante e numa margem assustadora de Eneas Comiche.
Paira no ar a sensação de que Eneas Comiche foi relegado para o segundo plano nas eleições ‘internas’ do préterito fim de semana, porque há interesses de ‘grupos’ ou alas dentro do partido. Não é a pretensa ‘continuidade’ de que se referiu o Ministro Aiuba Cuereneira à imprensa no passado sábado. Para fazer jus a esta problemática, o Canal de Moçambique, procurou os mais badalados analistas e conhecedores da Frelimo adentro na Cidade de Maputo, para tecerem seus comentário, sobre as razões que, de facto, estão por detrás desta derrocada humilhante e numa margem assustadora de Eneas Comiche.
Por enqunto, “Comiche cometeu alguns erros intoleráveis”, frisou o deputado da Assembleia da República pela bancada do Partido Frelimo António Frangoulis. O deputado indicou que nesta administração de Comiche “de facto houve alguns erros na base” , escusando-se a citá-los. Frangoulis disse que ia falar sobre eles numa ocasião oportuna, pelo que “agora não posso dizer quais são, ponto a ponto”.
Ainda assim, e no entender de Armindo barradas, director da Indústria e Comércio da cidade de Maputo, “… quando estamos a fazer o trabalho com as massas não podemos esquecer as bases. O subordinado de Comiche atacou seu superior de não ter descido as bases, pese embora tenha trabalahdo bem. A perca de confiança dos camaradas neste municipiu foi enfatizado por Barradas, reside no facto de Comiche ter falhado na “solução dos problemas das bases”, esperando que David Simango os corrija, uma vez eleito. Armindo barradas declinou de indicar quais de facto foram os erros de Comiche e refutou as alegações de sua demissão estaja relacionado com o mal estar que se semeiou depois de se colidir com alguns interreses do vasta império empresarial, com a destruição do Splash (uma cantina e clube) numa zona residencial densamente povoada (PH-Coop), ao que se referiu que tal destruição se fez cumprindo as posturas municipais.
Com a mesma toada, Anibal Macamo (empresário da Frelimo) veio ao publico acusar Comiche de que “nos trabalhos que ele fazia, sentia-se que o partido não sabia”. Mas nega confirmar se a derrocada humilhante de Comiche possa ser indicação de que ele terá perdido ou não a confiança do empresariado ligado ao partido Frelimo na Cidade de Maputo. Negando confirmar, este empresário de sucesso alega que pode haver vozes que queriam ver Comiche a frente dos destinos do Minícipio de Maputo.
Pode-se finalmente ler no artigo de Borges Nhamirre/Canal de Moçambique (onde baseio partes para desta postagem) que, “a derrota da Eneas Comiche está a ser vista por amplos sectores que não participaram da eleição do candidato a Edil de Maputo nas eleições autárquicas de Novembro próximo, como uma vitória do presidente do Partido, Armando Guebuza, que dessa forma conseguiu afastar um dos últimos.
Fonte/Foto CanaldeMoc/FDC
Biografia: Eneas da Conceição Comiche nasceu a 28 de Julho de 1939, no distrito de Moma, Província de Nampula. Licenciou-se em Economia pela Faculdade de Economia do Porto, Portugal e desempenhou cargos ministeriais nos dois Governos da Frelimo. (Adaptado da FDC)
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ResponderEliminarReflectindo disse...
O caso Eneas Comiche, simulado a democracia e os cabritos venceram mesmo é semelhante ao de Daviz Simango na Beira. Os agitadores têm a mesma cede - talhões a revelia da lei. E a Frelimo mete o nariz na Beira e isso bem revelado num jornal quando Simango necusou a conceder talhão a Carrelo fora da lei, os deputados da Frelimo estavam todos favoráveis na votacão. Fora da Assembleia até disseram que Daviz Simango agira como se não fosse do mesmo partido do Fernando Carrelo.
Eu disse que era uma democracia simulada, pois, segundo uma sondagem aos munícipes de Maputo, Eneas Comiche vencia com uma grande margem ao David Simango, então como é que apenas alguns cidadãos vão impôr um candidato não da preferência dos munícipes?
Vamos a ver se a Renamo há-de aproveitar aquela sondagem para apresentar um candidato da preferência da maioria dos seus simpatizantes.
E David Simango (da Frelimo) tem assim um grande trabalho, pois vai sabendo o que os camaradas querem. Aliás, este é um desafio de todos nós. Como podemos ser sérios assim?
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Prometo escrever sobre o paralelismo entre Beira e Maputo.
Agradec,o comentario. Concordo com essa ideia da Frelimo ter tentado simular uma pretensa democracia. Mas veja, dos 200 mil membros/simpatizantes que a Frelimo tem, so 53 eleitores e' que elegeram a David Simango! Obsurdo, nao e?
ResponderEliminarEspero com ansiedade para ler o teu artigo, reflectindo [Prometo escrever sobre o paralelismo entre Beira e Maputo]. Boa tarde
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