…O actual?
Francamente, na senda dos que como eu defendem um gradualismo nestas coisas do ensino superior, uma voz dissonante, a do Dr. Aires Ali (MEC), veio ao público nesta semana para se honrar pelo ‘nível satisfatório’ da sua implementação nas províncias. E como se não bastasse, rapidamente, reconheceu o qualidade de provisão (questionável) que se tem com a multiplicidade de universidades e suas ‘sucursais’ (delegações).
Francamente, na senda dos que como eu defendem um gradualismo nestas coisas do ensino superior, uma voz dissonante, a do Dr. Aires Ali (MEC), veio ao público nesta semana para se honrar pelo ‘nível satisfatório’ da sua implementação nas províncias. E como se não bastasse, rapidamente, reconheceu o qualidade de provisão (questionável) que se tem com a multiplicidade de universidades e suas ‘sucursais’ (delegações).
Peguemos o exemplo clássico da Universidade Pedagógica (UP). Além de ter nascido mal (com o fecho da antiga Faculdade de Educação da UEM, por decisão errada do actual Presidente do Conselho Constitucional, Rui Baltazar dos Santos), esta não oferece condições de se chamar univerdidade. A produção de elites intelectuais é a função e meta de uma universidade, seja aqui sela fora daqui. E, pela sua natureza e desiderato, o ensino superior não é para quem quer - dizia o antigo Reitor da UEM, o prof. Doutor Mazula. O que nos se deixa assistir, nos dias que passam, é uma execessiva superlotação da UP, inviabilizando a actividade formativa. Ela (UP) pode ser que nem uma escola secundária onde uma turma chega a albergar cem alunos. E não é segredo para ninguém frisar aqui que as elites políticas actuais fazem da UP um tranpolim para 'certificados fáceis'. Porque na verdade a função da UP é produzir elites intelectuais pedagógas, vemos proliferação de cursos que para atender os fins da elite politica que não têm nada haver com a primeira finalidade. Ora, isto contribui sobremaneira para a falta de professores formados no país, sobretudo no ensino secundário geral.
É para perguntar finalmente, se este deve ser o ensino superior para o moçambique moderno queremos? da elite intelectual com saber e saber fazer que Moçambique precisa? Não.
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