… para contornar ‘sanções’ de doadores que se foram e por ir.
Para quem não é dado ao vocabulário político e da economia pode pensar que o que os doadores do Orçamento do Estado estão se vão embora porque não verem [na tal sofisticada maneira de dizer] um esforço substancial do governo no combate contra a corrupção.
Traduzido por outras palavras, isto quer dizer que, as pessoas da nomenkalatura do poder, dentro do Governo da Frelimo, estão a roubar os dinheiros que haviam de servir para as escolas, para os hospitais, para a urbanização, para a agricultura e por aí fora, para fins pessoais. Se a Suécia dispõe 30 milhões de dólares americanos, tal soma é dos impostos e da generosidade do povo sueco.
O que está errado neste assunto é o facto de do Governo, ao invés de vir ao público para pedir desculpas pelo sucedido ao Governo e Povo Sueco pelos roubos e redimir-se de facto desse crime, trazer o seu Ministro da Planificação, Aiúba Cuereneia dizer 'de boca cheia' que “Moçambique tem formas de cobrir esta situação através das receitas internas e da contribuição dos parceiros que estão agora a trabalhar connosco” (Notícias 19/08/08).
É preciso ter vergonha na cara, pois, o 'ladrão' mesmo com a mão na massa nunca diz que roubou. Agora, o exercício que está sendo levado a cabo pela Procuradoria da República (PGR) é simplesmente uma farsa, para iludir os incautos. Para começar, a PGR é dominada pelos agentes do poder que a manipulam para os servir, para terminar nunca [ela] virá com resultados credíveis para os doadores, tão pouco dirá ao povo a razão do porquê não há alivio da pobreza. Sabido que os fundos chegam ao país, porquê estes não são canalizados aos legítimos beneficiários ou se chegam é à conta gotas? Resposta que um ladrão nunca ti vai dar. Foto PartalGovMoc
PS: Parece que houve um desmentido da Embaixada dinamarquesa em Maputo sobre o possivel corte do financiamento. Pelo contrario, a Dinamarca vai aumentar ligeiramente o apoio ao OE nos proximos anos (Fonte RM, 20/08/2008 - noticiario das 19:30)
Os governos africanos tem que comecar a andar por si proprios. A ajuda, os torna apenas ociosos e gastadores.
ResponderEliminarAfrica tem que descobrir o seu caminho e, conforme disse aquele intelectual queniano, a ajuda internacional, so' retarda esse processo.
De facto, Jonathan. Bidado pela obervacao. Penso que mais do que isso, num pai's onde a cultura de prestac,ao de contas e responsabilisao anda `a ilharga, por mais se multiplique o numero de tribunais disto e daquilo, nada feito.
ResponderEliminarEu sou pelo Relatorio Mosse (CIP) para um 'overhaul' do sistema, onde os gestores dos sistemas nao fogem a siringa facilmente como e' orrente