Quem tira o chapéu a quem - de Manuel Araujo

…a propósito do dia da Juventude Mundial (Ontem)

Manuel Araújo (na foto), deputado da Renamo-União eleitoral, fez soar sua opinião, no Canal de Mocambique, de quem tira e não tira o chapéu. Já passou um semestre do ano, acima de tudo, para avaliar quem e o que fez ou ainda o que devia ter feito que não fez.

O académico e deputado do Parlamento moçambicano, Manuel Araújo, só tira chapéu lá fora à:
(1) Alexander Solzhenitsyn (Pela coragem na denuncia as monstruosidades Soviéticas); (2) Barack Obama (Pela tenacidade e perseverança apesar das adversidades); (3) Liga da Juventude do ANC (pela independência demonstrada em relação à então liderança do ANC; (4) Phandu Skelemani, Ministro dos Negócios Estrangeiros do Botswana (pelo pragmatismo na politica externa); e (5) David Cameron (Pela forma como revolucionou o Partido Conservador Britânico).
Miradouronline acrescenta a lista: (6) Nelson Mandela (Pela coragem, humildade e simplicidade mesmo depois da sua soltura das masmoras do apartheid).

Aqui no País a titulo póstumo: (1) Siba Siba Macuacua (Vitima da Corrupção e símbolo da luta contra a captura do Estado), e (2) Carlos Cardoso (Vitima da Corrupção e Campeão da Liberdade de Imprensa e de pensamento).

Miradouronline propõe a lista acima: (3) Urias Simango (vitima da violência política) e (4) Padre Kuendwere (vitima da violência política por advogar a a educação e participação activa dos jovens num Moçambique independente).

Ainda no País: jovens nacionais: (1) - Azagaia (Por saber traduzir em musica o sentimento da juventude, dando voz a quem não tem voz); (2) Custodio Duma (Pela persistência na defesa dos direitos humanos e dos desfavorecidos) (3) Venancio Mondlane (Pela verticalidade na apresentação de pontos de vista) (4) Luís Nhachote (Pela frontalidade no combate à corrupção) (5) - Daviz Simango (pela capacidade de gestão), e (6) Marcelo Mosse e CIP (pela advocacia baseada na pesquisa).

Miradouronline acrescentaria a lista: (7) Hélder Muteia (Por ter confrontado os ‘camaradas’ em eleições internas da Frelimo em que saiu derrotado), e a jovem Mãe da babé Rita (que nasceu na copa da árvore porque o sistema de aviso prévio não existiu durante as cheias de 2000).

Ao nível da imprensa nacional: (1)Salomao Moyana (Pela contundência dos editoriais), (2)Semanário Savana (Pela consistência na cobertura da crise Zimbabweana), (3)Canal de Moçambique e Semanário Zambeze (pela coragem no combate à corrupção e à captura do Estado), (4)STV (Pela pluralidade de opinião), e (5)Falume Chabane e o Autarca (pela persistência apesar das adversidades em manter um jornal Diário numa província) Nacional Mulheres: (1) Alice Mabota (Pela defesa dos mais desfavorecidos e promoção dos Direitos Humanos), e 2 - (...?).

Miradouronline também acredita que da lista podiam constar: (3) Celina Cossa (por advogar a importãncia do trabalho da mulher campnesa), e Silvia do Rosário da Silveira Bragança (pelas artes, arte educação e trabalho com crianças).

O nosso deputado acha que não tiraria o Chapéu nenhum a figuras/entidades/organisações como: (1) CNJ (Pelo silêncio e incapacidade de articular uma agenda para a juventude moçambicana), (2) Ligas da Juventude dos partidos políticos em Moçambique (Pela falta de ideias, e engrachismo), (3)Edson Macuacua (pela incapacidade de articular pensamento próprio), (4) Amorim Bila (pela vergonha a que colocou a classe), (5) Patrício José, da OJM (Pela irresponsabilidade demonstrada em público), (6) General Hama Thai (pelo desrespeito à juventude moçambicana), (7) TVM (pela parcialidade na cobertura de eventos), (8 ) Jornal Noticias (pela parcialidade na cobertura de eventos), (9) AIM (pela parcialidade na cobertura de eventos), (10) Diplomacia moçambicana (por não ter sabido prover liderança na SADC na gestão da crise Zimbabweana da mesma forma que a dupla Aquino de Bragança - Fernando Honwana fizeram nos anos 80).

Acréscimo à lista do Miradouronline: (11) Bonifácio Massamba (envolvido directamente nas mortes e desaparecimentos dos seus aborigenes na Zambézia), (12) Lagos Lidimo (Pela fama em ter morto muita gente na Zambézia e entre os militares da FPLM), (13) Mário da Graça Machungo (A frente de um império económico que ele um dia jurou combater e ter mandado publicar em Boletim da República, quando foi Primeiro-Ministro, o que as mulheres devem e não devem vestir), e (14) Ministério da Agricultura (Por não traduzir discurssos da dita Revolução verde em realidade).