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VOA News: África

terça-feira, 5 de agosto de 2008

Porquê conflito de interesses em Moçambique?



…por parte do nosso Presidente da República (PR)

Armando Guebuza, enquanto PR, continua impunemente a ser o dono de um vasto império empresarial sem que a nossa justiça mova palha alguma para o confrontar. Aliás a lei é bem clara que os detentores de cargos públicos devem declarar seus bens àquando da sua assumpção. Ao que se pode ver e a natureza de negócios que o Senhor Guebuza e família detém não foram ao escurtínio judicial. Se fossem, o senhor Guebuza não seria presidente hoje ou estaria a cumprir a sua pena nos calabouços. A história é bem clara nisto. Esta descreve-o como um ministro do interior dos tempos samorianos famoso pela sua política dos 24/20 (Não é tradição dos moçambicanos pagar o mal pelo mal, mas neste caso a Frelimo exagerou) e que esteve directamente envolvido nas grandes ‘operações de produção’ que resumiram no desterro dos seus próprios aborrigenes para as selvas do Niassa e contra as liberdades de reunião e religião.

Constam das suas tristemente famosas andanças no terreiro político, uma pretença liderança de um golpe de estado contra o saudoso primeiro presidente deste seu/nosso ‘maravilhoso Moçambique’, que resumiu na movimentação, sem conhecimento do nível mais alto do comando, de tropas de elite para a mediações do grande Maputo. Esta e outras acções pessoais dexaram-no indefinitivamente como um Ministro-Sem-Pastas até aos derradeiros dias de Samora Machel.

O resurgimento de Guebuza dá-se quando Joaquim Chissano (JC) o promove a cargos internos do Partido dos ‘Camaradas’ e, por via disso, à chefe de bancada; lugares onde ele fez tudo para, não só, fazer a sombra a JC, como também, preparar um ambiente para o demover, o que veio acontecer quando JC entrega-o poder (in)voluntariamente. Armando Guebuza afirma-se como terceiro presidente e reconcerta o seu poder, quando o público conhece os contornos e profundidade do seus vastos interesses empresariais que chocam actualmente com o seu exercício, como o alto magistrado da nação. Um exemplo disso são as actuais Portagens de Maputo e Moamba de que ele é um dos donos. O que faz a justiça nestes casos gritantes flagrantes de abusos de poder? O que faz o tribunal/conselho constitucional? Quo vadis, Guebuza! Foto Who'sWho

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