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VOA News: África

sábado, 16 de agosto de 2008

Nome no nome


…tem teor, senão não tinha sentido a azáfama


Parece que a Ximbitane na Lenha nos trouxe um assunto interessante para a reflexão neste fim de semana. O da nomafobia ou do exotismo.

Já agora, Xim (Amélia), para ti dizer a verdade, esta assunto há muito que me deu clique recorrente nos neuróneos. A meu ver, o problema dos nomes reside nas experiências vividas e moda do tempo .

No meus caso por exemplo, coincidiu que o meus pobres pais viveram na epóca dos anos 60 numa zona, em que abundavam muita gente de elite. Era bom para a família pobre (sei lá porquê), se o filho (eu) tivesse o chara (o que dá nome), um daquele grupo. Assim foi, foi-me dado um nome cristão, nem imaginado pelos meus país, tao pouco da minha família alargada.

O mesmo aconteceu há dias atrás, quando o locutor (brincalhão) da nossa Antena Nacional (RM), Paulo Brito foi recebendo os telefonemas dos seus ouvintes num programa de mensagens, deu-se com um que se chamava Paulito (ouvinte de Inhambane). Brito põs-se a rir, e, como se não bastasse às gargalhadas, a ponto de criar um certo enfurecimento no ouvinte. O Paulito insistiu ao locutor que lhe dissesse a razão da tanta zombaria e da tão sarcásctica rizada que o incomodou sobremaneira. Paulo Brito perguntou a idade do ouvinte. O Paulito disse-o, que tinha, por aí, uns 45. A gargalhada continuou infelizmente. Brito, depois de recomposto, disse que nunca tinha imaginado que existissem pessoas da idade dele, com o nome de Paulito. O ouvinte pergunta ao Brito como me chamam em casa (deu deminuitivo)? – Paulo Brito, ao ouvinte em linha respondeu positivamente e com um imediato, Beto. Vejam a distância de Paulo para Beto. Esta é uma engenharia de nomes que, por vezes, espantam aos céus.

A bem pouco tempo, o chefe do estado, Armando Guebuza, fez anos, lá foram perfilando os seus familiares, amigos e filhos para o parabenizar (dar Parabéns). Os nomes que passaram na nossa imprensa, sobretudo a escrita, destes últimos, dá para afirmar que não comuns, nem são os chamados ‘nomes bonitos’. Alguns chamam-nos ‘nomes da guerra’. Também foi, o caso do então presidente, que optou por dar ‘nomes guerreiros’ aos seus filhos, como o do falecido filho primogénito, Nyimpine e outros aí.

Não passam meses, que vimos o nascer de uma candidatura, dentro da Frelimo, para a concorrência ao posto de edil do Município de Maputo. Este nome é do senhor David Simango. Como sabeis, este tem o mesmo valor facial e frasal ao edil da beira, Daviz (Deviz) Simango. Onde está o teor (nomafobia ou exotismo, sic) que faz a diferênça? O que se pretende atingir, ao trazer um nome similar para a edilidade de Maputo? Há ganhos ou não há. De certeza que há, senão não tinha sentido a azáfama.

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