Desembarcaram no Aeroporto de Nampula no voo da Quénia Airway
A Polícia da República de Moçambique deteve, na noite
de ontem, no Aeroporto de Nampula, cinco indivíduos, quatro dos quais
de nacionalidade americana e um britânico, na posse de uma arma de fogo
do tipo FN 5.5 milímetros, 750 munições, 18 carregadores e quatro rádios
de marca Motorola. Tratam-se de Michael Edward Ferguson, líder do
grupo, de 42 anos de idade; William Hugh Tarry, de 38 anos; Jonathan
Pujol, de 31 anos; e Gregory Louis, de 25 anos, todos de nacionalidade
americana; e Grant Dalviel, de 43 anos, cidadão britânico.
De
acordo com a Polícia da República de Moçambique em Nampula, os quatro
cidadãos, que desembarcaram no Aeroporto de Nampula de voo de Quénia
Airway, teriam sido contratados por Michael Edward Ferguson, líder do
grupo, para tentar recuperar uma embarcação sequestrada nas águas da
Índia.
Durante interrogatórios, Michael Edward
Ferguson contou à polícia que a empresa para a qual trabalha – Greyside
grupo, uma empresa de segurança privada sediada nos Estados Unidos da
América – teria sido subcontratada por uma outra de nome NSB – uma
companhia alemã que se dedica à protecção e busca de navios sequestrados
pelos piratas – no sentido de recuperar a referida embarcação
sequestrada nas Águas da Índia pelos piratas. No entanto, não avançaram o
nome da companhia cuja embarcação se encontra sequestrada.
O
material bélico na posse desses cidadão não possui nenhuma
documentação, o que leva a PRM a suspeitar que se trate de um grupo de
mercenários que usam o nosso país como corredor para o tráfico de armas
ou para acções maléficas.
Os indivíduos ora
detidos chegaram a Moçambique provenientes dos Estados Unidos da
América, com a escala na Etiópia e no Quénia, de onde levantaram o
material bélico em sua posse, na representação da empresa Greyside
Group.
O destino a seguir era a cidade de Pemba,
onde iriam permanecer, durante dois dias, no Pemba Beach a tentar
registar as armas em sua posse. De Pemba, partiriam em pequenas
embarcações até ao navio da empresa NSB, que se encontra a 12 milhas da
costa moçambicana. Seria a partir dali que iriam à busca do navio
sequestrado de nome e proprietário não revelados.
Aliás,
revelaram à Polícia da República de Moçambique que, em Pemba,
permaneceriam mais dois, para além dos outros dois, à espera de outro
material bélico proveniente de Quénia, que não conseguiram carregar
devido ao excesso de carga.
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