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VOA News: África

sexta-feira, 16 de setembro de 2011

Por suspeitas de tráfico

 Desembarcaram no Aeroporto de Nampula no voo da Quénia Airway
A Polícia da República de Moçambique deteve, na noite de ontem, no Aeroporto de Nampula, cinco indivíduos, quatro dos quais de nacionalidade americana e um britânico, na posse de uma arma de fogo do tipo FN 5.5 milímetros, 750 munições, 18 carregadores e quatro rádios de marca Motorola. Tratam-se de Michael Edward Ferguson, líder do grupo, de 42 anos de idade; William Hugh Tarry, de 38 anos; Jonathan Pujol, de 31 anos; e Gregory Louis, de 25 anos, todos de nacionalidade americana; e Grant Dalviel, de 43 anos, cidadão britânico.

De acordo com a Polícia da República de Moçambique em Nampula, os quatro cidadãos, que desembarcaram no Aeroporto de Nampula de voo de Quénia Airway, teriam sido contratados por Michael Edward Ferguson, líder do grupo, para tentar recuperar uma embarcação sequestrada nas águas da Índia.
Durante interrogatórios, Michael Edward Ferguson contou à polícia que a empresa para a qual trabalha – Greyside grupo, uma empresa de segurança privada sediada nos Estados Unidos da América – teria sido subcontratada por uma outra de nome NSB – uma companhia alemã que se dedica à protecção e busca de navios sequestrados pelos piratas – no sentido de recuperar a referida embarcação sequestrada nas Águas da Índia pelos piratas. No entanto, não avançaram o nome da companhia cuja embarcação se encontra sequestrada.
O material bélico na posse desses cidadão não possui nenhuma documentação, o que leva a PRM a suspeitar que se trate de um grupo de mercenários que usam o nosso país como corredor para o tráfico de armas ou para acções maléficas.
Os indivíduos ora detidos chegaram a Moçambique provenientes dos Estados Unidos da América, com a escala na Etiópia e no Quénia, de onde levantaram o material bélico em sua posse, na representação da empresa Greyside Group.
O destino a seguir era a cidade de Pemba, onde iriam permanecer, durante dois dias, no Pemba Beach a tentar registar as armas em sua posse. De Pemba, partiriam em pequenas embarcações até ao navio da empresa NSB, que se encontra a 12 milhas da costa moçambicana. Seria a partir dali que iriam à busca do navio sequestrado de nome e proprietário não revelados.
Aliás, revelaram à Polícia da República de Moçambique que, em Pemba, permaneceriam mais dois, para além dos outros dois, à espera de outro material bélico proveniente de Quénia, que não conseguiram carregar devido ao excesso de carga.

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