O Presidente da República, Armando Guebuza, dirige hoje, na Presidência da República, uma sessão do Conselho de Ministros alargada a outros quadros, com destaque para funcionários seniores do Estado, governadores provinciais e elementos ligados à máquina central do partido Frelimo.
Ao que apurámos, trata-se de uma sessão que visa essencialmente uma reflexão em torno das causas que originaram as manifestações violentas de 1 e 2 de Setembro, nas cidades de Maputo e Matola, com alguma tendência de se alastrarem para alguns centros urbanos espalhados pelo país.
Trata-se de uma sessão onde Armando Guebuza irá procurar pôr a máquina governativa alargada a reflectir em torno da revolta popular de 1 e 2 de Setembro.
Mais: Guebuza pretende desafiar os participantes a procurarem mecanismos tendentes a consolidar as medidas anunciadas pelo executivo logo após as manifestações violentas, como parte dos esforços visando aliviar o custo de vida aos moçambicanos.
Esta reunião pode ser também encarada como parte da nova estratégia de comunicação adoptada pelo governo, no sentido de se mostrar sensível ao sofrimento do povo e mais aberto à critica construtiva. Aliás, muitos analistas consideram que a falta de diálogo aberto entre os governantes e governados serviu também de motor das manifestações.
É por isso que Armando Guebuza decidiu convidar, além dos membros do Governo, figuras destacadas do Estado, do partido Frelimo, da sociedade civil, bem como de partidos políticos da oposição.
Modelo vem do primeiro mandato
Na verdade, este conceito de Conselho de Ministros alargado não é novo. Foi introduzido por Armando Guebuza no decurso do seu primeiro mandato.
"O País"--
(MiradourOnline)
Sem comentários:
Enviar um comentário