Por agentes da 14ª Esquadra : Mahotas queixa-se a Pacheco
OS sistemáticos desaparecimentos de processos-crime nas esquadras da cidade de Maputo, levaram a que o Ministro do Interior, José Pacheco, ordenasse a realização de investigações profundas com vista a identificar e punir exemplarmente os autores desses. O facto foi tornado público na última segunda-feira, no Bairro das Mahotas, cidade de Maputo, durante um encontro popular havido com o ministro, dia em que o país assinalou a passagem do Dia da Legalidade, comemorado sob o lema “Vamos Todos Combater o Crime”.
OS sistemáticos desaparecimentos de processos-crime nas esquadras da cidade de Maputo, levaram a que o Ministro do Interior, José Pacheco, ordenasse a realização de investigações profundas com vista a identificar e punir exemplarmente os autores desses. O facto foi tornado público na última segunda-feira, no Bairro das Mahotas, cidade de Maputo, durante um encontro popular havido com o ministro, dia em que o país assinalou a passagem do Dia da Legalidade, comemorado sob o lema “Vamos Todos Combater o Crime”.
Com esta garantia, Pacheco procurava, assim, tranquilizar a população que se mostra revoltada e agastada com a situação que se arrasta há muito tempo, com casos gritantes de sonegação de processos na 14ª Esquadra naquele bairro. Para eles, o promotor do fenómeno é um dos seus agentes por eles identificados, que sistematicamente encarrega-se de fazer desaparecer processos-crime.
Conforme apontaram, vários são os casos apresentados pelos moradores às autoridades, mas que, “misteriosamente”, não conhecem nenhum andamento ou desfecho, tudo porque o referido agente empenha-se em destruí-los o que, para muitos, acaba favorecendo os criminosos.
Reagindo a esta preocupação, José Pacheco sossegou os moradores e prometeu tomar medidas severas, não só com relação a 14ª, mas também com outras da capital do país que registam casos idênticos em prejuízo dos cidadãos.
“Que fique claro. Não temos compromissos com malfeitores, muito menos com pessoas que destorcem a natureza do trabalho da Polícia. Para o caso da 14ª que o autor dos constantes sumiços é conhecido, o que vamos fazer é pegá-lo e tomar as respectivas medidas punitivas e, acima de tudo, correctivas e educativas para que os agentes não se desviem da sua conduta em prejuízo dos cidadãos. Cada Polícia deve estar ciente das suas responsabilidades e quando as pessoas se dirigem a esquadra é para serem atendidas e não o contrário” – apontou Pacheco, quando se dirigia à comunidade das Mahotas. Para além das queixas apresentadas com relação ao desaparecimento de processos, foram, igualmente, colocadas outras tantas que têm a ver com a deficiente protecção das fontes quando estas apresentam queixas ou denunciam à polícia.
Por outro lado, como forma de reduzir o crime, os moradores sugeriram que se intensifique o recrutamento de agentes policiais por forma a reduzir a carga horária dos que estão a trabalhar. Praticamente que em todas as esquadras é observada a escala de 24/24 horas o que, na óptica da população, não garante maior e eficaz desempenho dos homens da Lei e Ordem. Ainda no encontro, a população apresentou um leque de preocupações ao Ministro do Interior, entre as quais se destaca a necessidade de haver um maior e rigoroso controlo de armas de fogo, combate cerrado à corrupção, bem como a urgência de se combater o consumo excessivo de bebidas alcoólicas de fabrico caseiro, visto estarem a desfigurar muitos jovens e a encaminhá-los para práticas criminais.
Fonte: Canal de Mozambique
PS: Enquanto este tipo de procedimentos de ma' conduta for encorajada pela senioridade dentro e fora dela, nunca teremos processos-crime em ordem. Ha' sempre uma mao de cima a fazer das suas no MINT e noutros organismos de administracao da justica.
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