- Diante de uma intensa pobreza
Como os leitores do Miradouronline tem acompanhado, as ‘procissões’ que acompanham a Primeira-Dama nos últimos tempos em províncias que visita são tais que já quem as apelidou de “verão amarelo”, sobretudo depois do turismo eleitoral que ela fez em terra bitonque-matsuana.
Já em tempos nos interrogámos desta ostentação, de oculos escuros, toda da Primeira-Dama feita no meio de gente que vive abaixo de menos de cinqüenta cents do dólar americano. Por outras palavras, os recursos alocados as colunas e a segurança a esta campanha do Rovuma ao Maputo [que nem Samora a fez] seriam muito bem encaminhados se fosse na verdade para a eliminação da pobreza; um mote que ela usa no curso dos encontros que organiza com as população locais.
E mais, os governos províncias e distritais são obrigados muitas vezes a despender dos parcos recursos para a comitiva que veio da casa do Presidente Guebuza. Monarquia, não ou sim? Não vejo como o administrador distrital não fará o desvio dos 7 milhões [agora 9] meticais destinados ao desenvolvimento para a Sra Guebuza para depois lhe serem imputados as culpas todas pelo descaminho dos dinheiros vindos da generosidade dos povos do Ocidente através dos seus impostos. Não seja segredo para ninguém que os detentores dos cargos público não temem ser removidos por desobedeceram as ordens para esses desembolsos e das ideas de saque de recursos locais como os florestais que a imagem decumenta, ainda que saibam que são totalmente incorrectas.
Com o fito de pôr o “verão amarelo” mais vibrante ainda face aos escrutínios que se avizinham Maria Guebuza vai usar desta saga de ostentação para ajudar o marido a vencer mas sem ‘amor’ nem ‘compaixão’ a pátria.
"MOCAMBIQUE PARA TODOS,,
VOA News: África
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Ao contrário, dependendo do trabalho na base, isto pode ajudar Armando Guebuza e a sua Frelimo a perderem nas próximas eleicões
ResponderEliminarE' uma opiniao. Mas existira' uma correlacao entre o ir a base e perder as eleicoes, ja' que o 'ir a base' lhes permite mudar as mentes? E' pelo menos o que se pensa. Que a sra esta' de vento em popa a ajudar o marido. Se calhar temos que transformar a maneira como pensamos no assunto. Que acha?
ResponderEliminarDepende do trabalho da oposicão.
ResponderEliminarClaro que a Primeira Dama está a fazer campanha do marido e da Frelimo. Contudo, como eu disse no blog da Ivone, acho que a oposicão deve lutar contra isto.
ResponderEliminarSei que uma vez houve uma discussão ampla sobre isto, mas a oposicão deve continuar, avaliando o custo destas digressões, fiscalizando o que ela faz lá no terreno, a exemplo daquilo que ela fez em Nacala-Porto da outra vez que ela esteve lá. Ao pronunciar-se contra um presidente do município eleito deve-se interpelar. Mocambique não é monarquia, aliás isso que ela está a fazer não se assiste em países monárquicos e que sejam democráticos. Ninguém é capaz de dizer que assiste isso na Suécia, em Noruega, na Grã-bretanha ou na Dinamarca. A oposicão pode comparar com discricão as viagens dela com as dos ministros.
E não estará ela a aproveitar alguma lacuna na Constituicão da República? Donde vem o dinheiro que ela usa nas suas viagens? Do OGE é pelo conhecimento da Assembleia da República? A populacão deve saber disto.
Luz Guebuza usa e abuza do poder do marido. Mas tudo aponta para um resultado inverso. Tu esta's certissimo ao pronunciar-se nesses termos na oposicao que temos. E' uma oposicao que temos. Muito perdularia e que nao da' la' muito conta dos recados. Ser oposicao e' "estudar" sempre para ter um "certificado" que lhe credite a "assumir" o poder. Escurtinar a actividade do executivo e' preciso organizar-se. Nao vejo esse pendor no seio da Renamo. E' pena. Ora bem, tu sugeriste a questao do Governo de Sombra a Ivone, e eu ate' produzi alguns apontamentos nessa direccao. Ja' la' vao semanas, aguas nem vao, aguas nem vao. Apenas um rio de promessas...TRISTE!
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