- Compulsando sobre as bandeiras na Beira!
Irónico! Ao longo da semana fomos digerindo a noticia sobre a decisão e implicação da retirada de bandeiras, seja de que partido for, dos locais inapropriados que atentem sobre as posturas camararias no segundo centro urbano do pais, Beira. Deviz Simango, o edil daquele município, defendeu este posicionamento depois que o Ministro da Administração Estatal (MAE), Lucas Chomera veio a tona reiterar “na última quarta-feira, na Beira, que o seu pelouro poderá ver-se obrigado a recorrer a uma penalização contra o edil da Beira, Daviz Simango, se este insistir na violação da lei, continuando a retirar as bandeiras dos partidos políticos hasteadas um pouco por todos os bairros da urbe.”
No entanto, o Ministro não tornou claro a que lei se referia para punir Simango sobre esta legítima decisão de por ordem na cidade da Beira onde cada um aparece a colocar bandeira em qualquer sitio. Nota-se clara e estranhamente que o posicionamento do Governo e uma ação de desespero já que conta com uma minoria bem reduzida naquela zona do pais. E mais, se se lembram dos Grupos de Dinamizadores (GDs) e de Vigilância (GVs) que espalhavam terror e com ordens de recolher todos os objectos em forma de bandeiras, efígies [sobretudo a do Dlhakama] e literatura que fizessem alusão a inimigo [oposição].
Irónico! Ao longo da semana fomos digerindo a noticia sobre a decisão e implicação da retirada de bandeiras, seja de que partido for, dos locais inapropriados que atentem sobre as posturas camararias no segundo centro urbano do pais, Beira. Deviz Simango, o edil daquele município, defendeu este posicionamento depois que o Ministro da Administração Estatal (MAE), Lucas Chomera veio a tona reiterar “na última quarta-feira, na Beira, que o seu pelouro poderá ver-se obrigado a recorrer a uma penalização contra o edil da Beira, Daviz Simango, se este insistir na violação da lei, continuando a retirar as bandeiras dos partidos políticos hasteadas um pouco por todos os bairros da urbe.”
No entanto, o Ministro não tornou claro a que lei se referia para punir Simango sobre esta legítima decisão de por ordem na cidade da Beira onde cada um aparece a colocar bandeira em qualquer sitio. Nota-se clara e estranhamente que o posicionamento do Governo e uma ação de desespero já que conta com uma minoria bem reduzida naquela zona do pais. E mais, se se lembram dos Grupos de Dinamizadores (GDs) e de Vigilância (GVs) que espalhavam terror e com ordens de recolher todos os objectos em forma de bandeiras, efígies [sobretudo a do Dlhakama] e literatura que fizessem alusão a inimigo [oposição].
Será que se esqueceram que violavam os domicílio e faziam escutas telefónicas rigorosas de pessoas que achavam que se simpatizam com o outro lado? Hoje a Frelimo usa lugares de emprego para montar as suas células do Partido, promove reuniões e distribuindo literatura e bandeiras do “partidão”. A Frelimo esquece que agindo assim, não só promove a exclusão, como também contribui para a baixa de produtividade, uma vez que tais reuniões obrigatórias são realizadas em plenas horas de labor.
Agora o que mudou? Penso que não mudou nada. A frelimo é a mesma. A Frelimo actua agora, como um leão ferido que rugi e estrebucha, metendo medo nas pessoas com mau uso de pretensos instrumentos legais, que diz ter, com o fito de contrariar a derrota desastrosa que se lhe foi infligida no último veredicto eleitoral. Duvido que seja democrático nem inteligente agir dessa maneira, conferindo o artigo do Reflectindo sobre Mocambique.
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