Simão reagia assim aos tumultos protagonizados esta semana pelos trabalhadores daquela empreitada, reivindicando melhores condições salariais, de trabalho, alimentação e alojamento. Comentando em torno das queixas dos operários, Simão disse que, no processo de contratação os visados foram informados que iriam abraçar um projecto que está a começar, com todas as dificuldades decorrentes do começo de uma obra, mas que ultrapassada essa fase as condições iriam melhorar gradualmente. "Não temos ainda capacidade de montar as estufas e as casas para trabalhadores ao mesmo tempo", disse Simão, acrescentando que a construção das casas pode acontecer a partir de Março do próximo ano.
Neste momento, a preocupação é pôr o mínimo de volume de produção a "andar" de modo a garantir o reembolso do dinheiro investido à banca. Tal como indicou espera-se que a primeira produção possa ser colhida dentro de três meses. E' tendo em conta a próxima colheita que uma das prioridades do momento é a montagem da sala de processamento, pois sem isto não "poderemos exportar as rosas", conforme o planificado.
"Nós sabemos que um dos factores do desenvolvimento é o bem-estar dos trabalhadores. Por outro lado, temos responsabilidades que não nos permitem tomar atitude incorrectas", disse Leonardo Simão rebatendo equívocos sobre uma intencional escravização dos trabalhadores. Falando sobre a actuação da Inspecção-Geral do Trabalho, Simão disse que ela devia articular com os órgãos da província do Maputo, pois é com elas que tem havido diálogo sobre esta matéria. A este propósito, Leonardo Simão disse que mesmo quando alguns operários manifestaram a intenção de abandonar o projecto, a "Golden Roses" teve o cuidado de comunicar o facto à Direcção Provincial do Trabalho para que esta, por sua vez, falasse com os trabalhadores, muito embora a "Golden Roses" tivesse a consciência de que a partida de alguns trabalhadores traria consequências negativas para o projecto.
A opção de informar a Direcção Provincial foi tomada tendo em conta que a contratação dos trabalhadores nas províncias de Manica e Tete contou com as instruções e conhecimento das instituições como aquela. Relativamente ao tratamento algo privilegiado que é reservado aos trabalhadores estrangeiros na empreitada, Simão disse que se tratava, maioritariamente de engenheiros, para quem havia, desde o primeiro momento da contratação, compromisso de lhes garantir habitação enquanto dure a montagem das estufas, jornada que poderá levar dois anos. Ainda sobre este capítulo, o nosso interlocutor reconheceu que a direcção da empresa sabe que é preciso respeitar o Homem, pois "mesmo o mercado exige certos padrões de condições para que o produto seja aceite". "É por isso que as condições de trabalho serão criadas", garantiu.
Entretanto, ele considera que não se devia pôr em causa um projecto que nem fez ainda um terço da sua construção e que poderá gerar cerca de 400 postos de trabalho, para além de que com este tipo de empreendimentos o país sai a ganhar. Leonardo Simão entenede, por isso, que a Inspecção-Geral do Trabalho não devia ser "prepotente", pois o projecto foi desenhado tendo em conta as normas vigentes no país. Segundo apurámos, estão a ser investidos no projecto cinco milhões de dólares resultantes de um empréstimo a uma instituição financeira. O projecto final contempla a construção de 19 estufas com capacidade de cada uma produzir 30 mil plantas
Simão reagia assim aos tumultos protagonizados esta semana pelos trabalhadores daquela empreitada, reivindicando melhores condições salariais, de trabalho, alimentação e alojamento. Comentando em torno das queixas dos operários, Simão disse que, no processo de contratação os visados foram informados que iriam abraçar um projecto que está a começar, com todas as dificuldades decorrentes do começo de uma obra, mas que ultrapassada essa fase as condições iriam melhorar gradualmente. "Não temos ainda capacidade de montar as estufas e as casas para trabalhadores ao mesmo tempo", disse Simão, acrescentando que a construção das casas pode acontecer a partir de Março do próximo ano.
Neste momento, a preocupação é pôr o mínimo de volume de produção a "andar" de modo a garantir o reembolso do dinheiro investido à banca. Tal como indicou espera-se que a primeira produção possa ser colhida dentro de três meses. E' tendo em conta a próxima colheita que uma das prioridades do momento é a montagem da sala de processamento, pois sem isto não "poderemos exportar as rosas", conforme o planificado.
"Nós sabemos que um dos factores do desenvolvimento é o bem-estar dos trabalhadores. Por outro lado, temos responsabilidades que não nos permitem tomar atitude incorrectas", disse Leonardo Simão rebatendo equívocos sobre uma intencional escravização dos trabalhadores. Falando sobre a actuação da Inspecção-Geral do Trabalho, Simão disse que ela devia articular com os órgãos da província do Maputo, pois é com elas que tem havido diálogo sobre esta matéria. A este propósito, Leonardo Simão disse que mesmo quando alguns operários manifestaram a intenção de abandonar o projecto, a "Golden Roses" teve o cuidado de comunicar o facto à Direcção Provincial do Trabalho para que esta, por sua vez, falasse com os trabalhadores, muito embora a "Golden Roses" tivesse a consciência de que a partida de alguns trabalhadores traria consequências negativas para o projecto.
A opção de informar a Direcção Provincial foi tomada tendo em conta que a contratação dos trabalhadores nas províncias de Manica e Tete contou com as instruções e conhecimento das instituições como aquela. Relativamente ao tratamento algo privilegiado que é reservado aos trabalhadores estrangeiros na empreitada, Simão disse que se tratava, maioritariamente de engenheiros, para quem havia, desde o primeiro momento da contratação, compromisso de lhes garantir habitação enquanto dure a montagem das estufas, jornada que poderá levar dois anos. Ainda sobre este capítulo, o nosso interlocutor reconheceu que a direcção da empresa sabe que é preciso respeitar o Homem, pois "mesmo o mercado exige certos padrões de condições para que o produto seja aceite". "É por isso que as condições de trabalho serão criadas", garantiu.
Entretanto, ele considera que não se devia pôr em causa um projecto que nem fez ainda um terço da sua construção e que poderá gerar cerca de 400 postos de trabalho, para além de que com este tipo de empreendimentos o país sai a ganhar. Leonardo Simão entenede, por isso, que a Inspecção-Geral do Trabalho não devia ser "prepotente", pois o projecto foi desenhado tendo em conta as normas vigentes no país. Segundo apurámos, estão a ser investidos no projecto cinco milhões de dólares resultantes de um empréstimo a uma instituição financeira. O projecto final contempla a construção de 19 estufas com capacidade de cada uma produzir 30 mil plantas
Fonte: NOTÍCIAS / M I R A D O U R (O)NLINE - CANAL NOTICIOSO - MOÇAMBIQUE - MMVII
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