"Não se pode estar sempre a acusar os dementes e os munícipes pela má conservação do equipamento usado para a recolha de lixo. Os nossos trabalhadores têm a sua quota-parte de culpa no problema" – João Schwalbach, vereador do pelouro de Saúde e Salubridade
O MIRADOUR(O)NLINE pode informar que o vereador do pelouro de Saúde e Salubridade, no Conselho Municipal da Cidade de Maputo (CMCM), Dr. João Schwalbach acusa os trabalhadores encarregues da remoção de lixo de estarem a praticar actos de sabotagem, negligência e desinteresse na preservação de diverso tipo de equipamento usado para a limpeza da urbe. João Schwalbach, em entrevista exclusiva ao «Canal de Moçambique» disse que "alguns trabalhadores envolvidos nos trabalhos de limpeza e recolha de resíduos sólidos na urbe tem feito um esforço desumano para destruir o equipamento". Trata-se de uma atitude que, segundo revelou o nosso entrevistado "deve ser combatida na medida em que o trabalhador deve perceber que a longa vida de qualquer coisa está sempre ligada à questão de preservação e não a actos de sabotagem tal como os nossos trabalhadores têm feito no acto de recolha de lixo".
A dado momento das suas declarações Schwalbach disse não perceber as razões de "tanta negligência por parte dos trabalhadores". Todavia refere que "proximamente a situação vai melhorar".
A dado passo afirmou que "não se pode estar sempre a acusar os dementes e os munícipes pela má conservação do equipamento usado para a recolha de lixo. Os nossos trabalhadores têm a sua quota-parte de culpa no problema". Schwalbach disse também que "há pouco menos de dois anos o Conselho Municipal da Cidade de Maputo colocou em diversas artérias da cidade cerca de 325 contentores de lixo à disposição dos munícipes, mas neste momento devido a forma como são empregues pelos trabalhadores encontram-se destruídos". Lamentou que existam hoje muitos desses contentores, principalmente os de pequena dimensão, com o sistema de rodas danificado.
A dado passo afirmou que "não se pode estar sempre a acusar os dementes e os munícipes pela má conservação do equipamento usado para a recolha de lixo. Os nossos trabalhadores têm a sua quota-parte de culpa no problema". Schwalbach disse também que "há pouco menos de dois anos o Conselho Municipal da Cidade de Maputo colocou em diversas artérias da cidade cerca de 325 contentores de lixo à disposição dos munícipes, mas neste momento devido a forma como são empregues pelos trabalhadores encontram-se destruídos". Lamentou que existam hoje muitos desses contentores, principalmente os de pequena dimensão, com o sistema de rodas danificado.
Por outro lado, Schwalbach revelou que "o sistema automático nos camiões concebidos para atrelar os contentores está danificado". Explicou que "isto acontece porque os nossos trabalhadores preferem arrastar os contentores usando cordas e outros instrumentos que só tornam o trabalho complicado".
Quando questionado sobre o que é que a sua vereação tem estado a fazer, para estancar aquilo que ele próprio considera sabotagem e desinteresse e constituem um s+erio golpe ao munícipe que contribui mensalmente para o CMCM, o vereador respondeu nos seguintes termos: "Temos que fazer um trabalho de consciencialização do nosso funcionário sobre a necessidade de conservação do equipamento". A fonte apontou depois que "a má colocação dos contentores nas estradas e passeios da cidade de Maputo é um outro problema com o qual a sua vereação se debate". Schwalbach prometeu sanar estes problemas. Contudo não disse como. Também não indicou qualquer horizonte temporário para que esta autentica destruição de meios a que se assiste tenha fim. Segundo o vereador "o problema não é de fácil resolução".
Assim, os contentores continuarão a representar perigo para os automobilistas. Principalmente à noite. Há inúmeros contentores deslocados dos seus sítios de estacionamento e deixados às pressas em locais com fraca ou nenhuma iluminação. Alguns no meio da via de circulação de viaturas. Qualquer desatenção do automobilista pode ser fatal. Não têm reflectores e espalhados no meio das ruas as condições estão criadas para se assistir um dia destes a acidentes causados pelo desleixo do pessoal do sector de salubridade.
Aspirador arrumado
Na comemoração do dia do trabalhador, no último 1.º de Maio, o CMCM exibiu na Praça do Trabalhador um aspirador. Com este equipamento vital para a limpeza esperava-se que a curto trecho as estradas se vissem finalmente livres das grandes quantidades de areia. Foi pura exibição. Nada disso está acontecer.
As últimas precipitações pluviométricas moveram consideráveis quantidades de areia para as estradas em várias artérias alcatroadas. Esperava-se que o referido aspirador entrasse finalmente em acção. Isso não está a suceder.
O «Canal» instou João Schwalbach a falar sobre o paradeiro da máquina. A fonte foi evasiva na resposta: "os nossos funcionários teimam em não usar as novas tecnologias. Os varredores continuam a preferir usar as vassouras na remoção da areia em detrimento do aspirador", precisou o nosso entrevistado que de seguida acrescentou que "eu de modo particular tenho vindo a fazer um enorme trabalho junto dos funcionários. Eles já sabem que eu quero lhes ver a trabalhar com equipamento moderno que nós disponibilizamos, mas isso é um processo", justificou o Schwalbach.
As últimas precipitações pluviométricas moveram consideráveis quantidades de areia para as estradas em várias artérias alcatroadas. Esperava-se que o referido aspirador entrasse finalmente em acção. Isso não está a suceder.
O «Canal» instou João Schwalbach a falar sobre o paradeiro da máquina. A fonte foi evasiva na resposta: "os nossos funcionários teimam em não usar as novas tecnologias. Os varredores continuam a preferir usar as vassouras na remoção da areia em detrimento do aspirador", precisou o nosso entrevistado que de seguida acrescentou que "eu de modo particular tenho vindo a fazer um enorme trabalho junto dos funcionários. Eles já sabem que eu quero lhes ver a trabalhar com equipamento moderno que nós disponibilizamos, mas isso é um processo", justificou o Schwalbach.
(Jorge Matavel e Emildo Sambo)
PS: O que li acima me faz assemelhar 'a uma fase de capitalismo primitivo em que os operarios ao inves de clamarem pelos seus direitos condignamente, enveredavam por uma luta sem quartel contra os meios de producao. Sera' o caso do CM de Maputo?
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