Sob epíteto de guardiões dos muitos moçambicanos que sofrem das mais tamanhas descriminações e subjugação pelo regime do dia, os dirigentes do MDM embandeiraram em arco ao cismarem e colocar em prática um filosofia política que não entrosa e une as várias sensibilidades dentro do Movimento. Quezila-nos, não é?
De todas as maneiras, o salutar é o facto de tudo sair para aqui à rua para o aprendizado dos demais incluindo os adversários ideológicos, no caso da Frelimo que diz que “não lava roupa em praça pública” para elencar o culto do medo no seu seio.
O MDM pode outrossim estar a enfermar de uma profunda crise. Disso ninguém tem dúvida. Mas a crise, creio eu, é sucedânea, na medida em que atesta a maturidade da actual classe dirigente do MDM na audácia e cometimento para contornar os problemas com que se debate o Partido e lograr o seu desiderato enquanto voz do povo.
O MDM é, na verdade, a esperança de muitos de nós, aos milhões! Não se pode deixar apagar a chama que nós todos ilumina. Não podemos sentir o receio de criticar algo errado, de aceitar a critica construtiva também. Assim vamos em frente!
O MDM deve desde já arregaçar as mangas revisitar os seus estatutos, a sua classe de dirigentes, os seus membros para aferir do seu actual estágio histórico. Sem definhar, MDM que se atire a consulta aos seus membros e não fique indiferente e, por vezes, insensível às realidades confrangedoras.
MDM deve inequívoca e resolutamente voltar-se ao seu projecto de cidadania política quanto a pobreza absoluta, boa governação, a educação, a saúde, a agricultura, a mineração, a unidade nacional entre outras prioridades. Dirigentes e os que nele militam esgrimirem argumentos convincentes que contraponham os ideais dos partidos da delapidação, da destruição e da descrença por futuro em que Moçambique [seja de facto] Para Todos..
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