O relatório-balanço do Plano Económico e Social (PES) 2010 ao nível da província da Zambzézia não espelha a realidade da província.
Quem assim o diz são membros de algumas organizações da sociedade civil, ao nível daquela província, para quem os procedimentos e critérios aplicados na sua elaboração não se ajustam ao processo facto que levanta sérias dúvidas à volta do relatório, mas sobretudo por não reflectir à realidade.
Amade Neleia, membro da sociedade civil, disse ao “O País” que as execuções que vem no balanço do Plano Económico e Social é apenas o número global e o mesmo não indica em que lugares ou distrito foram realizadas as actividades.
“Quando nós como sociedade civil apreciamos o relatório fomos exigidos para fazer um relatório sobre aquilo que realizamos e remetemos ao governo, agora o que nos preocupa é o facto dos nossos trabalhos não serem espelhados no relatório e isso significa que o Governo pegou nossos relatórios e outras coisas que não sabemos onde foram realizadas” disse Neleia, apelando ao governo da Zambézia a rever os futuros casos.
Fausta Cipriano, também da sociedade civil, referiu que o relatório apresenta muitas lacunas tendo em conta que os números apresentados não vão de acordo com a realidade no terreno e “neste sentido tornou muito dificil nós, como sociedade civil, fazer uma avaliação comparativa para poder determinar o impacto das actividades que estão a ser feitas no terreno”.
Ademais, o relatório apresenta aquilo que foi executado, sem ter sido planificado, um modelo de relatório que complica a avaliação dos trabalhos desenvolvidos pelo governo.
O balanço
O documento de balanço apresentado pelo governo de Itai Meque aponta um desempenho positivo a cima dos 100 por cento em quase todas as áreas desenvolvidas pelo executivo no âmbito do programa Quinquenal do governo.
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