Mergulhado num mar de problemas de disputas de liderança e ausência de orientação universitária do seu instituto (como na Universidade Mussa Bin Bique) e envolver os estudantes em suas farmas, a Humana People-to-People (Sua sede no Zimbabwe) decidiu muito recentemente (Maio) proceder, sem o domínio público, a mudança a directora do ISET (Instituto Superior de Educação e Tecnologia) de Changalane, Dina Bak (Dinamarquesa), por um teólogo dinamarquês, conhecido por Sr. Thomas nos meios locais de Changalane. Aliás, já o novo director, agora com o título de director geral, tem como adjuntos a directora cessante e uma sra de nome Bente que era tida como a sucessora natural da Bak, uma vez reformada.
O ambiente é actualmente caracterizado por uma forte desconfiança entre os membros daquela direcção dinamarquesa de tal ponto que não houve passagem de pastas muito menos a entrega do gabinete do director. O novo director teve que, sem o consentimento da direcção demissionária, encontrar um espaço de trabalho na secretaria da instituição, obrigando a remoção compulsiva da secretaria, contabilidade e registo académico para outros sítios.
Por outro lado informações dão conta de uma grande descontentamento no seio dos estudantes no que respeita a gestão dos dois cursos que a instituição oferece porque, ao seu ver, passam mais tempo nas farmas dos 1500 hectares de terra da ADPP-Moçambique a lavrar do que em aulas, sacrificando sobremaneira a qualidade do ensino e aprendizagem. Os estudantes lamentam está situação porque não vêm retornos da sua produção que é vendida e os lucros levados aos cofres da ADPP-Moçambique. Queixam-se ainda de falta de docentes qualificados. "Os docentes do ISET são na sua maioria estudantes sem qualificação nenhuma para ensinar no ensino superior" - disseram alguns estudantes, reclamando que o MINED tinha que fazer alguma inspecção para contrariar o cenário que se vive de autentica "confusão e atropelos a essência do que é o ensino superior" - ajuntaram.
Ao que se sabe, a ADPP-Moçambique tem uma forte ligação com o Partido Frelimo (através dos seus membros influentes) e tem beneficiado de reduções e isenções de impostos desproporcionadas pelas suas actividades economicamente tributáveis, configurando-se um acto de fuga ao fisco em nome de ajuda ao povo. Consta ainda que o ISET beneficia de esquemas de projectos e doações do estrangeiro e "drenagem" de fundos que de pouco ou nada beneficiam os estudantes muito menos as comunidades locais de Changalane contra as quais a ADPP-Moçambique conduz uma "guerra se quartel" por estas acusarem-na de usurpação dos 1.500 hectares de terras aráveis e para beberagem de gado. Changalane, para além de ter terras propícias para uma agricultura de rendimento alto, o sector pecuário familiar é uma das mais importantes fontes de sobrevivência das famílias.
"MOCAMBIQUE PARA TODOS,,
VOA News: África
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