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VOA News: África

segunda-feira, 3 de maio de 2010

Ministério da Justiça só considerou as agressões que deixaram marcas no corpo


Para a tomada de decisão sobre as torturas na B.O.  

Suspensos o director da B.O., Renato Jaime, e o chefe da guarda prisional, António Cossa, por não terem reportado as agressões atempadamente
Maputo (Canalmoz) – Foram sete os reclusos da B.O. que denunciaram à ministra da Justiça, Benvinda Levi, terem sofrido agressões a mando do director daquela cadeia de máxima segurança, Renato Jaime. Porém, apenas duas agressões foram consideradas na elaboração do relatório que culminou com a suspensão da direcção da cadeia e de alguns agentes da guarda prisional, tidos como autores da tortura. Motivo: a comissão de inquérito só considerou as agressões que deixaram marcas no corpo dos reclusos, e que permaneceram visíveis até cerca de duas semanas depois da sua ocorrência, ou seja, até à altura em que foi iniciado o inquérito.
Segundo o relatório apresentado, na sexta-feira, à imprensa pela ministra da Justiça, ficou provada apenas a agressão a dois reclusos, identificados por “Mussane e Bruno Mota”, pois estes ainda tinham marcas da tortura no corpo, e, na altura das ocorrências, apresentaram-se ao posto médico da cadeia para solicitar o tratamento.
As agressões reportadas ocorreram entre 31 de Março e 7 de Abril de 2010, segundo contaram os reclusos à ministra da Justiça, de visita à B.O., que teve lugar no dia 16 de Abril, o que leva a crer que o tempo apagou muitas marcas das agressões.

Há informações que dão conta que a direcção da cadeia suspensa. Leia mais...

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