Armando Guebuza, PR |
No início de visita a Nampula, em Erati
Um funcionário do Estado naquele distrito, propôs ao chefe do Estado para aproveitar a ocasião e fazer uma visita relâmpago às residências dos dirigentes locais, para poder notar o nível de vida que os mesmo gozam, sobretudo o tipo de viaturas pessoais que usam com recurso a fundos públicos e dos famosos “7 milhões”. O mesmo cidadão entregou um “dossier” ao chefe do Estado, contendo os montantes desviados pelas autoridades locais. O conteúdo do documento, em termos de valores, não foi tornado público.
Num momento em que em Maputo corre com insistência em meios intelectuais e políticos que desde que Guebuza é Presidente da República o célebre combate à “pobreza absoluta” não permitiu reduzir mais do que um porcento (1%) da pobreza absoluta real, estando até a fazer com que as instituições responsáveis pela informação se estejam a desdobrar em exercícios para esconder a infortunada realidade e a tentar manipular a amostra para que se possa falsear o cálculo por forma a que a desproporção entre o espalhafato em torno do combate a pobreza absoluta não seja ridicularizado pelo resultado ao fim de seis anos, o discurso de combater a “pobreza espiritual para vencer a pobreza material” é agora o novo mote e está a marcar os encontros do chefe do Estado com os cidadãos, neste seu segundo mandato de governação. Armando Guebuza, que se encontra, desde ontem, em “presidência aberta” na província de Nampula, afirmou, na sede do posto administrativo de Alua, distrito de Eráti, que a pior pobreza que se pode enfrentar é a “pobreza espiritual”.
Guebuza entende que “pobreza espiritual” é aquela em que o indivíduo se abstém de fazer alguma actividade com vista a melhorar as suas condições socioeconómicas, alegando ser pobre materialmente.
“A pobreza grave é pensar que não podemos vencer a pobreza. A pobreza do espírito é pior” – explicou Armando Guebuza, para quem “é preciso acreditarmos que a pobreza pode acabar”. “Devemos acreditar em nós, para vencermos as fraquezas espirituais e a pobreza”, recomendou o chefe do Estado. Leia mais »»
Guebuza entende que “pobreza espiritual” é aquela em que o indivíduo se abstém de fazer alguma actividade com vista a melhorar as suas condições socioeconómicas, alegando ser pobre materialmente.
“A pobreza grave é pensar que não podemos vencer a pobreza. A pobreza do espírito é pior” – explicou Armando Guebuza, para quem “é preciso acreditarmos que a pobreza pode acabar”. “Devemos acreditar em nós, para vencermos as fraquezas espirituais e a pobreza”, recomendou o chefe do Estado. Leia mais »»
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