…ou não, eis o dilema.
Quão aventurados são os zambezianos que deixados à sós pelo poder do dia, procuram suas formas de subsistência quotidiana desafiando sua imaginação, sendo uma delas o uso da bicicleta. Sabido que por exemplo as distãncias urbanas e interurbanas, bem assim para além da província não são curtas, rareia transporte público digno ou não existe mesmo. 32 de Independencia, para quem quer viajar do Alto Molócuè a Molumbo, por exemplo, se arrisca a empoleirar-se em tractores ou camiões privados. Grande parte dos cidadãos deste espaço territorial vê na bicicleta não vê como transporte alternativo, mas uma necessidade. Ter bicicleta não é luxo, mas um imperativo. Isto até muito antes da Independência.
Mas porque a bicicleta, Jacinto?
- Bicicleta (risos)….para responder as necessidades básicas em transporte que não chega aqui.
Agora, Jacinto, com essa saga de falta de combustíveis no país?
- Ouvimos falar disso, mas não nos afecta aqui na Zambézia, porque nós já estamos nesta andança faz muito tempo. Mesmo antes do Governo pensar que a bicicleta é alternativa.
Mas o Governo quer alternativa ao problema do combustível que está muito caro, Jacinto.
- achas que a jatrofa é a tal alternativa, se não temos pétroleo como os angolanos?
- Meu irmão é melhor que não descubram tão já. Com tanta gente a meter os braços no saco azul dos cofres do estado, podes imaginal com a era petrolifera?! Veja só isso!
Quão aventurados são os zambezianos que deixados à sós pelo poder do dia, procuram suas formas de subsistência quotidiana desafiando sua imaginação, sendo uma delas o uso da bicicleta. Sabido que por exemplo as distãncias urbanas e interurbanas, bem assim para além da província não são curtas, rareia transporte público digno ou não existe mesmo. 32 de Independencia, para quem quer viajar do Alto Molócuè a Molumbo, por exemplo, se arrisca a empoleirar-se em tractores ou camiões privados. Grande parte dos cidadãos deste espaço territorial vê na bicicleta não vê como transporte alternativo, mas uma necessidade. Ter bicicleta não é luxo, mas um imperativo. Isto até muito antes da Independência.
Mas porque a bicicleta, Jacinto?
- Bicicleta (risos)….para responder as necessidades básicas em transporte que não chega aqui.
Agora, Jacinto, com essa saga de falta de combustíveis no país?
- Ouvimos falar disso, mas não nos afecta aqui na Zambézia, porque nós já estamos nesta andança faz muito tempo. Mesmo antes do Governo pensar que a bicicleta é alternativa.
Mas o Governo quer alternativa ao problema do combustível que está muito caro, Jacinto.
- achas que a jatrofa é a tal alternativa, se não temos pétroleo como os angolanos?
- Meu irmão é melhor que não descubram tão já. Com tanta gente a meter os braços no saco azul dos cofres do estado, podes imaginal com a era petrolifera?! Veja só isso!
Queres me dizer Jacinto que o Governo escreveu na ‘água’ ao proclamar a bicicleta alternativa ao problema dos elevados preços dos combustíveis?
- Ó meu amigo Dedé nem é por aí, mas quando aquele rapaz aparece a dizer que até eles os Grandes teem que ir quatro gajos num carro de quatro lugares, os meus filhos ficam até se rindo dele. Por falar disso tenho que comprar uma ‘burra’ .
- Ó meu amigo Dedé nem é por aí, mas quando aquele rapaz aparece a dizer que até eles os Grandes teem que ir quatro gajos num carro de quatro lugares, os meus filhos ficam até se rindo dele. Por falar disso tenho que comprar uma ‘burra’ .
’Burra’? O que é isso já Jacinto?
Aqui na terra chamos a nossa bicicleta ‘burra’ ou ‘ginga’, se quiseres na lingua vernacular ‘eginga’, ‘etxika’ ou ‘ethika’ para encurtar as distâncias que o transporte público podia ajudar a fazer.
Bigado por me ensinar muitas coisas sobre bicicleta, essa ginga!
Foto retirada aqui.
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